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Temos peta figura 4 e pela figura 3 os 5 — Conclusão No que diz respeito a características de
seguintes valores: equipamentos, vemos a necessidade
Do exposto, fica evidenciada a dificul
de uma maior interação das empresas
AGj i A G r u (0i ) dade da elaboração de um plano de do grupo TELEBRÁS junto aos ía
freqüências em UHF para regiões com bricantes no sentido de se obter carac
Antenas comuns 1 ] 20 alta densidade de enlaces, a partir das
Antenas especiais iß 30 terísticas realísticas cada vez melhores.
características disponíveis dos
Sò com essa interação poderemos
equipamentos em implantação hoje no
V Aepu=20l°9 M .=5,7 eventualmente viabilizar o uso de mais
Ov Brasil. A condição de ruído interferente
36 freqüências distintas dentro da faixa
UcíA (dB) — 36,7 para antena comum inferior a 100 pwop, que viabilizaria a de 270 a 330 MHz.
Uc. (dB) ^ 53,7 para antenas especiais operação de um grande número de
enlaces dentro da qualidade preco Podemos citar, como exemplo, as
Da mesma forma, se calcularmos para nizada no Plano Nacional de Transmis características de sensibilidade a es
os outros receptores, teremos os são, é muito difícil de ser prevista, im púrios fornecidas pelos fabricantes
valores de U/l dados na tabela 2. plicando quase que necessariamente que. normalmente, vetam o uso não só
no uso de antenas especiais para todos de determinada freqüência, mas tam
os enlaces, alèrn do estudo do relevo bém de uma faixa considerada proibida
da região. Levando em conta a área em torno desta, reduzindo o número
Antenas Antenas
que se estende num raio aproximado de freqüências distintas dentro da
comuns especiais de 100Km em torno de Bauru no Es faixa. Acreditamos que seria de nosso
tado de São Paulo, com seus 40 interesse conhecer quantitativamente
UA/lc 32,3 49,3 enlaces, precisaríamos, para cada es a degradação da qualidade quando
Uc/IA 36,7 53,7 tação, estudar aproximadamente 30 reduzirmos essa faixa considerada
36,7 49,7
UD/lB perfis de percursos interferentes. proibida.
UB/ID 32,3 45,2
Se aceitássemos a condição de ruído No tocante a antenas, observamos
interferente inferior a 500 pwop, o uma tendência da supervalorização da
Tabela 2
problema seria praticamente contor característica ganho, em detrimento
nado com o uso de antenas especiais. das outras. Só para exemplificar,
Observando os valores das tabelas 1 e Porém, levando se em conta a quan podemos dizer que dificilmente è for
2 verificamos que se as antenas uti tidade de enlaces em operação que necido, como característica de an
lizadas forem comuns, a utilização de utilizam antenas com características de tenas, o diagrama de rejeição a po
Af = 0 só será viável com uma análise diagrama de radiação que deixam larização contrária, garantindo ao lon
dos perfis, para se levar em conta as muito a desejar, calmos outra vez na go da faixa de freqüências.
eventuais proteções do relevo. Com necessidade de um estudo mais
esse tipo de antena precisaremos de profundo do relevo. Finalizando, gostaríamos de comentar
um bloqueio do relevo de aproxi Esse estudo do relevo tende hoje em que no presente trabalho não foi le
madamente 15 dB em relação ao per dia a tornar-se mais viável com o uso vado em cónta as características de
rejeição a polarização pelos motivos
curso útil para obtermos ruídos inter de programações em computador ten
expostoc no parágrafo anterior.
ferentes inferiores a 500pwop; se do como dado de entrada mapas
utilizarmos, no entanto, antenas es to p o g rá fico s digitalizados. Esses
peciais em todos os enlaces, essa con programas podem rapidamente for
dição estaria praticamente satisfeita, necer perfis entre dois pontos quais 6 — Bibliografia
sem levarmos em conta a proteção do quer com a estimativa da correspon
relevo. dente atenuação sobre os obstáculos, 1 - C.C.I.T.T -r- C.C.I.R.
com erros que muitas vezes, não sen
A condição de repetição de freqüência "Economic and Techinical Aspects of
do admissíveis para o dimensionamen
(Af = 0) com ruído interferente inferior the Choice of Transmission Systems"
to de um enlace, são plenamente jus
a 100 pwop, seria a de que tivéssemos
tificáveis para o cálculo de interferên 2 — H. Brodhage, W. Hor muth —
uma atenuação nos percursos inter
ferentes 15 dB (ou 30 dB) superior às cias. Planning and Engineering of Radio
Relay Links
atenuações dos percursos úteis, caso Esses erros podem ser reduzidos com a
utilizássemos antenas especiais (ou realização de medidas de espectro nos 3 — Philip F. Panter — Communi
antenas comuns). pontos mais críticos. cation System Design
APENDICE ------------------------------------
I - Interferência por espúrios freqüência do oscilador local e har destes, com outras portadoras de trans
mônicas da Fl. Esses espúrios podem missores da mesma estação e a fre-
A figura I ilustra algumas possibili percorrer os circuitos de RF e chegar à qüència própria de recepção.
dades de interferências por espúrios. entrada do receptor duplex e também
Teoricamente, o número de espúrios
ser irradiados pela antena, atingindo
Qualquer equipamento transmissor que podem ser gerados è tão grande
outros receptores.
gera, além da freqüência portadora, que torna difícil a escolha de freqüên
uma quantidade razoável de freqüên Um receptor pode ser interferido pelos cia para a operação de vários enlaces
cias espúrias, obtidas principalmente espúrios gerados pelo transmissor em em uma mesma estação. Somente o
pelo batimento entre harmônicas da duplex e também pelas combinações uso de programação para computador