Page 14 - Telebrasil - Abril/Maio 2002
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Situação econômica
pesou
0 quadro de pressões
O aumento da inadimplência, oficial- tema Telebrás e na compra de licenças
por mudanças no modelo mente o motivo que levou a Brasil Tele para operar tanto telefonia fixa quanto ce
com a não antecipar, como as demais lular, competindo com firmas já instala
de telecomunicações
operadoras, as metas de 2003 fixadas pela das e consolidadas, não deviam saber das
brasileiro tem algumas Anatei, é uma questão grave que gera sé limitações do mercado brasileiro? Logi
rios problemas para as prestadoras. Por camente que fatos novos, e o ano passado
questões ligadas ao
exemplo, levou a Embratel a aceitar o co- foi repleto deles, alteram planejamentos
posicionamento da billing com as operadoras locais e a re muito bem elaborados por essas corpo
servar cerca de R$ 1,2 bilhão, em 2001, rações para o mercado nacional. Porém,
Anatei, como observado
para cobrir devedores duvidosos. Há mi os sinais de que alguma coisa não estava
TELEBRASIL/abriL-maio está certamente vestir bilhões de reais no ano passado para mais tempo.
dando tão certo no setor já vinham de
na matéria inicial, mas
lhões de linhas desligadas nas concessio
nárias locais e elas foram obrigadas a in
Analisando os resultados alcançados
instalar novas linhas, muitas das quais,
pelas prestadoras de telecomunicações
relacionado com a
certamente, já ociosas ou desligadas por
nos anos de 1999,2000 e 2001, é possível
conjuntura econômica
petição só existiu na telefonia celular com
realidade brasileira chegou ao setor. Que
dos principais atores: as falta de pagamento. Comenta-se que a identificar tendências expressivas. A com
a precária renda per capita nacional im sucesso. Nenhuma operadora da Banda
operadoras e os pôs a um segmento em expansão contí B lidera na sua região. Contudo, conquis
nua há vários anos o seu limite de paga taram em média 33% dos mercados, um
fornecedores do setor.
mento. Claramente, a conjuntura socio- fato significativo para quatro anos de ope
econômica está demonstrando aos que ração (menos no Norte, cuja competição
vislumbraram, há quatro anos, um ines só foi iniciada em 1999). Buscando in
gotável mercado consumidor de teleco centivar a competição, o órgão regulador
municações os seus limites de expansão. optou não por fortalecer as operadoras da
Mas, as empresas que investiram mais Banda B, mas sim em instalar novas com
de US$ 30 bilhões na privatização do Sis petidoras, lançando as Bandas C, D e E
Telefonia fixa - local e longa distância nacional
Operadora Receita líquida (USS mil) Resultado liquido (US$ mil)
1999 2000 2001 1999 2000 2001
TeLemar 3 .4 2 5 .4 1 4 4 .4 5 2 .1 6 9 4 .3 4 0 .4 2 5 52 .8 65 3 8 8.631 59 .5 7 4
Telefônica 2 .9 2 5 .6 9 0 4 . 0 0 4 .4 2 8 3 .8 5 0 .6 3 8 4 0 6 .5 1 9 8 0 5 .3 3 7 6 7 0 .6 3 8
Embratel 2 .8 6 4 .0 4 8 3 .6 7 8 .3 7 6 3 .1 7 4 .8 7 4 2 2 7 .4 2 0 3 1 6 .1 4 4 (2 3 5 .6 0 4 )
Brasil Telecom 1.6 9 0 .0 5 5 2 .0 8 7 .0 5 1 2.6 2 0 .5 9 5 120.441 2 4 6 .9 2 8 1 1 1 .0 6 3
Intelig N0 2 6 1 .2 0 1 ND NO ND ND
CTBC Telecom 1 6 7 .7 4 0 2 1 0 .6 1 3 2 0 4 .1 7 9 1.867 31 .2 11 4.381
Vésper N0 57 .9 81 ND NO (2 3 4 .6 9 0 ) ND
Sercomtel 4 2 .9 5 3 5 1 .2 9 5 ND 3.950 4 .14 3 ND
Vésper SP N0 3 6 .5 4 8 ND NO (2 2 7 .4 2 9 ) ND