Page 15 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2001
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a atual receita de voz das operadoras, Choque na indústria
auferindo-lhes recursos para investir Acostumada aos bons contratos
"A pergunta é: em novas tecnologias e serviços. dos tempos da expansão, a indús
como manter Com os olhos voltados para a aber tria brasileira, fornecedora de siste
tura em 2002, há 80 empresas autori mas de telecomunicações, despertou
a receita zadas pela Anatei para prestar servi de repente com a parada brusca de
ços de dados. novas encomendas por parte das
dos serviços - Na batalha pelo cliente não é mais operadoras.
o preço e sim a qualidade e a flexibili - A crise poderá ser de curto prazo 1
de voz?"
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dade da oferta que estão no topo da - acha o presidente da Abinee, Car I
pirâmide - disse Lincoln Pereira, da los de Paiva Lopes. A chegada da tec
Analistas do setor
Atrium, empresa que atua como meio- nologia de pacotes e de novos servi
de-campo entre a operadora e os cli ços indica que ainda há espaço para
bre IP como mais uma tecnologia que entes. crescimento, com a venda de novos TElEBRASIL/setembro-outubro
pode ser usada para telefonia e que Para Marcelo Almeida, da Telefôni equipamentos para expandir e reno
poderá ser licitada a partir de 2002. ca Empresas, “o cliente hoje quer a so var os sistemas.
O maior acervo das operadoras tra lução de sua comunicação ponta-a- Outro que enxerga boas perspec
dicionais de telefonia - a espinha dorsal ponta e deseja ficar livre do que fica por tivas é Luiz de Oliveira, vice-presi
das telecomunicações - são os milhões trás disso. O mercado corporativo al dente da Alcatel, para quem o País é
de clientes que elas mantêm amarra meja por soluções sob medida. A ope a 8a economia mundial, contudo ain
dos por um número telefônico e inter radora que quiser vencer precisa cres da está em trigésimo lugar quanto à
ligados por um par de fios de cobre. cer na cadeia de valores da oferta”. densidade de suas telecomunicações.
A rede de distribuição dessas opera
doras nas cidades - que representa dé
cadas de investimentos em postes e
0s sete perigos As s e t e ^ ^ ^
buracos no chão - está na essência da
potenciais ^ v alavancas positivas y
capilaridade que é a força do sistema
telefônico, ao interligar domicílios. f
1 - Apagão? 1 - 0 mercado interno
Os fornecedores de tecnologia, sem
pre a postos para entrever as boas opor 2 - Argentina 2 - A inflação controlada
tunidades, desenvolveram equipamen
3 - Crise dos desenvolvidos 3 - 0 modelo implantado
tos, tais como a família de multiplexa-
dores xSDL, que permite que por um 4 - Modelo importador 4 - A tecnologia
humilde par telefônico trafeguem não 5 - Carga tributária 5 - Preços não subindo
só sinais de sinais de voz como tam
6 - Pressões da ALca 6 - A universalização
bém outros serviços.
A equação econômica - e estraté 7 - Menos competição 7 - Poder multiplicador das TCs
gica - a ser resolvida é como manter