Page 16 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2001

Na raiz da atual crise nas encomen­
das, há o fato de que as operadoras só "Somos
poderão explorar - e conseqüente- a 8a economia
mente investir — no serviço móvel,
caso tenham cumprido, junto à Ana­
do mundo, mas
tei, as metas de qualidade que dizem
poder antecipar. o trigésimo
Hoje, mudou a cadeia de valores da
indústria de telecomunicações. Na em densidade
base, ficam as empresas de redes, ca­ telefônica"
bos e manufatura de hardware. Mais
acima, as em­
Luiz de Oliveira
presas forne­ vice-presidente da Alcatel
cedoras de
sistem as e
depois as do para telefonia fixa este ano deve
.
De acordo com a Abinee, o merca­
TELEBRASIL/setembro-outubro to de redes além dos fechar em torno dos R$ 17 bilhões
operadoras -
que ainda fa­
zem geren­
que deverá cair 14% em 2002, ao pas­
ciam ento e
so que o da telefonia sem fio deverá
planejam en­
se manter no atual patamar de R$ 8,5
provedores de conteú­
Vanda Scartezini, do Ministério da
do.
Ciência e Tecnologia, disse que o Fun­
- Ademais, há uma a R$ 9 bilhões.
herança grande de do de Universalização dos Serviços de
equipam entos mais Telecomunicações poderá injetar no
setor US$ 1 bilhão, em 2002, mas que
antigos que precisa­
para tal ele precisa ser efetivado.
mos atualizar - obser­
vou Paulo C astelo A indústria aqui instalada poderá
sumir do mapa se o País não equa­
Branco, da NEC.
cionar suas barreiras tarifárias, em re­
lação à Alca e à União Européia que
querem alíquota próxima de zero para
aqui colocar produtos. Se entrar pro­
dutos eletrônicos com alíquota zero,
quem vai querer fabricar aqui?
- E por que a Irlanda, Noruega e
Malásia e não o Brasil são pólos de
microeletrônica? Porque têm meca­
Flagrantes de empresários nismos fáceis de entrada e saída de
e especialistas discutindo
a conjuntura no evento bens do País - fulm inou Vanda
"Competição 2002", Scartezini. E preciso fechar o mer­
acontecido em São Paulo
cado ao produto final e abri-lo para
os componentes.