Page 29 - Telebrasil - Julho/Agosto 2001

lhes de seus planos. M aiores anúncios de­
vem vir em meados de agosto, quando
M arco D e Benedetti, presidente mundial
do grupo T IM , deverá vir ao Brasil para
apresentar o sta ff de executivos da T IM
Brasil. Benedetti deverá confirmar na pre­ mais de 50% da área urbana sejam atendi­
sidência da operadora o nome de Gianni dos. “Nossa cobertura prevista excede em
Grisendi (ex-Parm alat, entre outras em ­ muito este mínimo e a sinergia com a T e­ pagos continua aumentando em todos os
presas), que na prática já assumiu o co­ lem ar fixa facilita tudo”, afirmou Paulo mercados, atingindo 63,73% na metade
mando local. Por enquanto, a T IM divul­ Gonçalves, nomeado para a vice-presidên­ deste ano (era 50,3% 12 meses antes), o
gou que haverá três contratos de instala­ cia da empresa. E m relação à estratégia de que tende a baixar a rentabilidade por
ção da rede G S M , correspondendo a três mercado, o executivo revelou que a T N L usuário, mas freia a inadimplência.
grandes áreas: Grande São Paulo e Região P C S aposta na ampla gama de terminais e As operações de base C D M A abran­
Norte; interior paulista e Rio Grande do serviços da tecnologia G S M para, de um gem quase 8,1 milhões de clientes, ou
Sul; e Rio de Janeiro, Espírito Santo e C en­ lado, obter preços muito atraentes aos no­ 31,4% do total, e largam na frente no que­
tro-O este. Serão, ao todo, 4 mil sites, sen­ vos usuários e, na outra ponta, oferecer sito transição para o 2.5G , por já terem
do que a disputa envolve a Nokia, a Erics­ aplicações sofisticadas para conquistar os um caminho evolutivo definido. A Telesp
son, a Siemens e a Alcatel. Já a construção heavy users. Celular e a Global Telecom foram as pri­
do backbone será dividida entre duas em­ Quem já está na briga meiras a anunciar a mudança, prometen­
presas: uma para o Estado de São Paulo e a As operadoras já estabelecidas também do novos serviços para o último trimestre
outra para o restante do País. A migração lutam contra o tempo, tendo pouco mais deste ano. Até o final de julho, a Telefôni­
das operações atuais d eT D M A para G SM , de um semestre para atrair o maior núme­ ca Celular evitava mencionar o assunto,
apesar de confirmada (com overlay para ro possível de clientes, melhorar a saúde tendo como complicador o fato de que a
G S M feito na faixa de 900 M H z), não tem financeira e decidir sobre a evolução de operadora gaúcha (antiga C R T Celular)
prazo definido para acontecer. suas redes, antes da entrada dos novos trabalha em T D M A , sistema que não pre­
A Telemar, por enquanto sob o nome competidores. Na competição por região, vê evolução. A Telefônica Celular concen­
T N L P C S , já fez a contratação de seus os números da Anatei mostram que as ope­ tra-se também na concretização de sua
fornecedores de infra-estrutura (veja mais radoras da Banda A , que herdaram estru­ jo in t venture com a Portugal Telecom. A
informações na página 34 desta edição). turas do antigo Sistem a Telebrás, dom i­ Anatei autorizou a empreitada em maio,
A meta da futura operadora é encerrar o navam em junho exatos 2/3 do mercado mas criou regras consideradas rígidas pe­
primeiro ano de operação com presença nacional, com 17,3 milhões de acessos. O los dois players. A principal queixa é o li­
em 25 0 cidades, distribuídas entre todos terço restante cabe às empresas da Banda mite de 19,9% de ações ordinárias de cada
os 16 estados da área de concessão. Nos B , com 8,5 milhões, um pequeno avanço empresa que pode ser transferido para a
municípios com mais de 500 mil habi­ em relação aos 31% ao final do l.° semes­ join t venture, contra os 49,9% esperados
tantes, o termo de autorização exige que tre de 2000. A proporção de planos pré- por P T e Telefônica.