Page 26 - Telebrasil - Julho/Agosto 2001
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financeiramente  devido  a necessidade de
                                             migração para outra tecnologia.
                                              D o ponto de vista de negócios, as opera­
                                            doras  das Bandas C ,  D   e  E , que vão im ­
                                            plantar novas redes  G S M ,  terão que dis­
                                            putar  clientes  existentes  nas  Bandas  A   e
                                             B e assumir novos clientes. Tudo isto con­
                                             tribuindo  para  a  oferta  de  novos  ser­
                                            viços.  T aticam en te,  a  im plantação  do
                                             G S M   terá  que  ser  rápida  para  as  opera­
                                             doras que  adquiriram as Faixas C , D  e  E
                                             competirem  no  mercado.
            A  platéia,  atenta,  se  atualiza  com  as  novas   Segundo  a  maioria  dos  especialistas,  a   Equipe  do  ibc  satisfeita  com  o  evento  GSM
                           tecnologias  celulares
                                             geração  3 G   é  m uito  mais  do  que  uma   wey,  Nokia  e  Siemens  (sistemas);  C M G ,
        tecnologia T D M A  terão que migrar suas   interface aérea que distingue sistemas. Vai   Tecnom em ,  H N C ,  Lógica,  Sicap  e T S I
        atuais redes para a tecnologia G S M , para   ser  uma  plataforma  global  para  serviços   (ferramentas e aplicações); Daruma Orga,
        poderem oferecer serviços 2 .5 G  e posteri­  multimídia.  Haverá  a  evolução  lenta  da   Datacard Group, G Em Plus Bank Note e
        ormente 3 G ”, ao passo que as operadoras   cadeia de valores, com o operador de rede   Schlumberger Sema (cartões inteligentes).
        de tecnologia C D M A  “terão que adaptar   migrando para provedor de multisserviços,   Ainda  compareceram  a  Lucent,  Am azô­
        sua tecnologia para possibilitar a oferta de   evoluindo as tecnologias de acesso. As ge­  nia  Celular,  T S I,  A natei,  H N C ,  T C O ,
        serviços mais avançados (2.5  G e  posteri­  rações 2 G , 2.5 G  e 3G  vão coexistir e con­  N uevatel  (B olívia),  D ig itei,  B lu efish ,
        ormente 3G ).                        vergir com outras redes e exigir muito mais   O penw ave,  M o to ro la ,  A R C ,  C P q D ,
          A  propósito, M arco Aurélio  Rodrigues   espectro rádio.              U W C C , Compaq, U M T  Foram  e A R C .
        cita um trabalho do Shosteck Group -  por   O   G S M   Congress  Brasil  (escrito  com
        muitos  anos  apoiou  o T D M A   e  G S M   -    s), efetuado durante três dias no Rio de Ja ­
        que  con clu iu   que  a  altern ativ a  do   neiro pelo informa telecom group
        C D M A 2 0 0 0   para  operadores  T D M A    e  ibc,  reuniu  uma  cen­
                                                                                                   Novos  terminais
        constitui uma opção muito atraente.  tena de especialistas que                             serão  chave  para
          A  análise feita pelo B N D E S  indica que   discutiram  o  presente  e                 novos  serviços
        as operadoras da Banda B -  que partiram   o futuro das soluções dos
        do zero -  apresentaram dificuldades para   sistemas sem fio.
        obter lucro; e as operadoras T D M A , mai­  Patrocinaram o evento:
        oria na Banda B , serão as mais fragilizadas  A lcatel,  Evolium ,  H ua-


          0  SIM  do  GSM  e  CDMA

            O  SIM —  Subscriber Identification M odule ou módulo de identificação do assinante —  teve origem, em 1985, na C -N et da
          Deutche Telekom, que operava terminais  sem fio analógicos.  O número do usuário, gravado na tarja magnética de um car­
          tão, servia para identificar aparelhos. Mais tarde, o cartão incorporou um m icrochip e seu uso tornou-se multifuncional.
            E m   1991, valendo-se da experiência da C -N et, um memorando de entendimento  (M oU ) foi firmado, regulando a operação
          de handsets G S M . N a prática, o S IM  é um pequeno retângulo de plástico, contendo um microprocessador, que o usuário insere
                       (ou retira) no aparelho celular, interagindo com sua eletrônica. Iniciado com memória de 3 Kbytes, o S IM  hoje
                        está  na faixa  de  32/64  Kbytes.
                          O  microprocessador do cartão  S IM   contém uma memória volátil R A M  -  Random  Access M emory - ,   e uma
              u         memória pré-gravada R O M  -  R ead Only M emory - ,  além de uma outra reprogramável E E P R O M . O  sofisticado
               vl     *  chip abriga um sistema operacional e módulos como o W IM  -   WAP Identification M odule.
               f'   1         O  IM S I -  International M obile Subscriber Identity -  identifica o usuário perante o G S M  e o relaciona
                             com um número telefônico. Num mesmo cartão S IM  podem coabitar dois IM S I, um para uso corporativo
                              e o outro para uso pessoal.
                ¦                A  Schlumberger lançou o cartão S IM  para a tecnologia cdma. O   novo cartão S IM  utiliza o padrão
                                R U IM   -   R em ovable  User Identity M odule - ,   que  armazena  todas  as  características  do  usuário.  U m
                                 usuário cdma que vá para um território G S M  insere seu cartão S IM  no terminal G S M  e vice-versa.
                                Natália,  da  Schlumberger:  SIM  é  diferencial  do  GSM
        *
        *  0  autor agradece a prestimosa atenção  que lhe foi dada por Eduardo  Nascimento  Um a  e  Carla  Renata  Petroli,  da  Siemens;  e  Marco Aurélio  Rodrigues,  da
        Qualcomm,  além do  ibc e do  informa group,  bem  como  as fontes atadas  nos  textos,  na feitura da série  de  artigos sobre wireless publicada  nesta edição.
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