Page 22 - Telebrasil - Julho/Agosto 2001
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Tecnologias
                     2G

              (milhões  de  terminais)





                                             E m   term os  de  espectro  rádio,  a  U IT    ção dinâmica de canal. È  conhecido como
                                           identificou a faixa de  1.9  G H z  (W A R C    geração 2 .5 G  que  traz a força da tecnolo­
                                           92)  para a geração  3G . N os E U A , o sis­  gia de pacotes ao ambiente celular.
                                           tem a  P C S   —  P erson al  C om m u n ication    O   G P R S   transm ite  pacotes  a  altas  ta­
                                           System   -   de  2 G   está  em  1.9  G H z   e  a   xas (144 Kbit/s) e numa segunda fase para
                     3G                    faixa  de  1.8  G H z   é  ocupada,  inclusive,   aplicações em tempo real e multimídia. “O
                                           por  aplicações  m ilitares,  que  devem  ser   W A P  -   W ireless A plication  P rotocol - ,  que
                 (início  2002/3)          removidas  para  a  introdução  da  3 G ,  a   serve  para  trazer  a  Internet  ao  aparelho
                                           curto  prazo.                        celular, tem seu desempenho acrescido no
           CDMA  2000           UMTS
                                             N o  Brasil  -   país  perenem ente  aberto   G P R S ”,  disse  G ilson  Arciprete,  da  N o­
                                           às  tecnologias  de  fora  -   convivem  dois   kia. E  com eçam  a surgir as centrais G R X
                                           modelos  celulares 2 G .  O   modelo  G S M    — G P R S   roam ing exchange   destinadas  a
                                           europeu, que  está sendo im plantado  nas   prover o roam ing (interoperabilidade) glo­
                                           novas  sub-B and as  C ,  D   e  E ,  em  1.8   bal ao G P R S .
                                            G H z,  e  o  modelo  cdma  e  tdma,  norte-   O   G P R S   trabalha com  níveis  distintos
        Fonte:  EMC  World  Cellular  Database   americano, já  implantado  nas  Bandas  A    de  qualidade  de  serviço  (Q oS)  e  com   es­
        (www.asmworld.com)
                                           e  B   (800 M H z).                  quemas redundantes de codificação e cor­
       TDMA  na  migração  2G/3G             A   operadora  da  Banda  A   ou  B   (800   reção  de  erros  das  mensagens  transm iti­
                                           M H z)  que  m igrar  do  S M C   -   Serviço   das  que  permite  que  a  tecnologia  de  pa­
          A evolução da geração 2G para a 3G apresen­  M óvel  Celular —  para  o  S M P   -   Serviço   cotes  possa  transm itir voz,  dados  e  im a­
        ta um mundo de opções (basicamente três, con­
                                           M óvel Pessoal -  poderá adquirir, segundo   gens, garantindo um desempenho previa­
        forme o sistema em uso): GSM, CDMA ou
                                           a Anatei, 5 M H z de espectro, em 1.9 G H z.   mente  contratado.
        TDMA. O sistema japonês PDC evoluiu para
                                                      Geração  2.5G               Já   o  E D G E   -  E n han ced D ata R ate fo r
        o UMTS, buscando um alinhamento global.
                                             A  2G  foi sempre voltada para a voz, com   G SM  E volu tion   -   atua  sobre  o  canal  de
          Segundo uma versão (veja tabela) para a evo­
                                           dados  sendo  tratados  de  maneira  acessó­  controle  do  sistema  G S M   e  sobre  os  es­
        lução do celular, o atual padrão CDMA (norte-
        americano) deve migrar para o CDMA2000,   ria, a uma taxa de  9,6  Kbit/s. O   G P R S  -    quemas de modulação e de codificação do
        nas versões lxRTT (extended) e 3xRTT) ao passo   G eneral P acket R adio Service — é uma evo­  G SM / G P R S,  de  modo  a  alcançar m aio­
        que o padrão GSM  europeu deve ir -  via GPRS   lução  do  G S M   obtida  com  a  introdução   res velocidades  (384 Kbit/s)  na transm is­
        e ED GE -  para o UMTS. Há o lx-EV-DO   da comutação por pacotes, além da aloca­  são  da informação.
        (data only) e o EV-DV (data and voice).
          De acordo com o IMT-2000, a terceira ge­
        ração deve permitir dados a 144 Kbit/s em si-
        mação de alta velocidade, 384 Kbit/s em velo­  0s  novos  chipsets  da  Qualcomm
        cidades de até 40 Km/h e 2 Mbit/s em mobi­
        lidade baixa.
                                             A  Qualcomm, dona de patentes essenciais ao CDM A, prevê para 2003 o lançamento do chip
          Já o  amai padrão TDM A -  time division
                                           M SM 6600,  da  família  M SM 6X X ,  que  trará  compatibilidade  3G   entre  as  tecnologias
        multiple accesss —, que não se insere em nenhu­
                                           CDM A2000  IX ,  W C D M A   e  GSM/GPRS.  A   explicação  do  assunto  recorre  a  siglas  que
        ma estratégia global maior, apresenta uma sim-
                                           demonstram o  avança da tecnologia do  aparelho  sem fio.
        ação migratória especial. Ele pode migrar para
                                             Na  migração  do  2G  para  3G ,  considera-se  a  família  GSM/GPRS/W CDM A,  a  família
        o GSM/GPRS e dai seguir duas opções. Uma
                                           TDM A /ED GE e a CDMAOne/CDMA2000 1X/3X. A guardar que as tecnologias W CD M A
        delas é rumo ao UM TS-W CDM A europeu.
                                           e  CDM A2000,  estágios  finais  do  3G,  não  são  totalmente  compatíveis.  O  essencial  é  que  o
        A outra é se dirigir para o cdma2000,  norte-
                                           novo  chipset da Qualcomm prevê resolver este problema.
        americano.
                                             A  família M SM 6XX  suporta, dentre outras tecnologias, o BlueTooth  (conectividade de pe­
          Quem hoje tem tecnologia tdma, na faixa
                                           riféricos),  SIM   —  iSubscriber Identity M odule —,  R-U IM   —  Rem ovable  Universal Identity M o­
        de 850 MHz, encontrará dificuldade para evo­
                                           dule —,  M P3  — M oving Pictures Expert  Group,  Layer-3  —  e  CM X —Compact M edia Extension
        luir para o GSM/GPRS -  cujos sistemas são
                                            Softw are -   para  M ID I  -   M usic Instrum ent D igital Interface - ,   texto  e  aplicações  gráficas
        em 900 MHz e 1.8 GHz -  e para o EDGE.
                                           multimídia.
        Uma solução para esses usuários tdma será o
                                             Ainda  incorpora  facilidade  para  localização  geográfica,  aplicações  Internet  e  dá  suporte  à
        uso  de  um  aparelho  G A IT  -   GSM ANSI
                                           plataforma de  aplicações  sem  fio  Brew -  Binary Runtime Envirom ent fo r   Wireless. Para 2002,
        Interoperabilitay Team —, dual mode (AMPS/
                                            estão  previstos  sample shipments de  chips para  transmissão  unidirecional  a  153  Kbit/s, passan­
        tdma) ou (GSM/tdma) dual band que incor­
                                            do  a  307  Kbit/s  bidirecionais,  384  Kbit/s  e  2,4  Mbit/s  (pico).  Os  chipsets  da  Qualcomm,
        pora um  cartão inteligente  SIM -  Suhscriber
                                           focados na geração 3G CDM A2000 IX  (falam com IS-95A/B), ficam progressivamente com­
        Identification Module.
                                           patíveis  com o  GSM/GPRS  e W CD M A.  (JCF)
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