Page 32 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1999
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Augusto Góes
C o m p r a d a S p r i n t p e l a M C I p e g a A n a t e i d e s u r p r e s a
e x p õ e o s r i s c o s e x t e r n o s a o n o v o m o d e l o
ão foi exatamente como na velha A LGT, então, continuaria dizendo respei
máxima que diz que “quando os to à Embratel, mas a PGO, ao regulamentar s e u s t a l l t e n t e r s
N autorizações, se referiria à Intelig.
Estados Unidos espirram, o Bra
sil pega pneumonia”. Mas, a fusão entre as A postura adotada pela Anatei, desde que
norte-americanas M C I W orldCom, con o problema surgiu, tem sido no sentido de
As empresas Quatro/A, do Rio
troladora da Embratel, e Sprint, dona de dar como inviável a participação da M C I/
de Janeiro, e ACS Call Center, de
25% da Intelig, certamentc causou uma Sprint na Intelig. Apesar de defender tal
l Tberlándia, foram escolhidas pela
boa dor-de-cabeça à Agência Nacional de arranjo em diversas ocasiões, o presidente
Intelig como parceiras na monta
Telecomunicações. A transação, anuncia da Anatei, Renato Guerreiro, indicou que a
gem das duas centrais de atendi
da no final de setembro, mostrou que todo decisão final sobre o assunto pode demorar
mento da operadora. O início do
o arcabouço legal brasileiro não previa a e deu respaldo ao início das atividades da
funcionamento das duas unidades
on onda de megancgócios que assola a eco Intelig, cm dezembro, independentemente
:oincidc com a entrada em opera
nomia mundial e o risco que isto pode apre- de como for resolvido o impasse. “A ausên
9 rão da Intelig, no final de dezem
/9 se n ta r à co m p etição , um dos p ila cia dc competição é mais prejudicial ao inte
ro res que sustentam o novo modelo das bro. O valor dos contratos deve fi-
b resse público tio que a questão do controle :ar perto de RS 80 milhões, nos
m telecomunicações. acionário , afirmou Guerreiro, durante a
ze Uma interpretação possível c de que a abertura da Expo Comm, cm novembro. A broximos três anos, para cada call
e enter. A central do Rio de Janeiro
-d Lei Geral de Telecomunicações (LGT) e o idéia de competição entre Embratel e Intelig
ro Plano Geral de Outorgas (PG O ) seriam também foi usada por Daniel Crawford, :ontará, a princípio, com 250 flin-
b donários; e a de Uberlândia, com
m contraditórios cm relação á Embratel. Na vice-presidente de Empreendimentos da
ve condição de concessionária, a empresa não M CI.“ I rata-se de duas empresas totalmen 200. Entre os serviços prestados,
o istarâo os de telemarketing ativo,
n poderia ter seu controle transferido antes garantiu Crawford. *om agendam ento de visitas e
te separadas, e a MCI adora competição”,
Telebrasil sada à diante (para o PG O ) até o final de O provável prolongamento da atual situ rcndas de pacotes especiais para
de 2003 (pela LG T ), mas teria de ser pas
bs clientes corporativos e residen-
2000, pelo fato de sua controladora ter ob
ação não freou as especulações sobre a nova
tido a autorização da espelho. A contradi composição acionária da Intelig. Uma pos :iais.
-Tendo dois parceiros, evitamos
ção foi desmentida no começo de outubro sibilidade é de que a W orldcomm apenas
uturos congestionamentos dc
por José Pereira reduza sua participação na espelho dos atu
'hamadas e longas filas de espera,
F ilho, conse ais 25% para 19,9%, respeitando a legisla
ilém de estarmos dispondo de pia-
lheiro da A na ção ao sair do controle acionário. A National
ios de contingência mais eficien-
tei. Ele lembrou Grid e a France Télécom, que detêm res
es e passíveis de crescimento mais
o fato do con pectivamente 50% e 25% da Intelig, seriam
ápido, raciocinou Edmundo
sórcio Bonari, francas candidatas à fatia posta à venda.
Balthazar, diretor de Atendimcn-
criad o r da De acordo com o contrato que criou o con
o ao Cliente, da Intelig.
Intelig, ter gan sórcio, a France Télécom teria prioridade na
A Q uatro/A , maior empresa
ho a autorização com pra da In telig . Segundo alguns
brasileira do ramo, surgiu em 1993
da espelho an analistas, outras possíveis interessadas
' conta com mais de 3.300 posv
tes da fusão nos no negócio seriam a am ericana Qwest
ões de atendimento e 6.800 fun-
EUA acontecer. Communications e a canadense Teleglobe. ionários. A ACS, que pertence ao
jtupo Algar, é mais recente e ini-
iou suas atividades cm janeiro,
fem 1 mil funcionários e 1.050
losições de atendimento.