Page 28 - Telebrasil - Julho/Agosto 1999
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V i s ã o d a s o p e r a d o r a s N o v o s n e g ó c i o s
No painel “Operadoras frente ao
novo m odelo”, coordenado por No painel sobre “Novos negócios , coor a operadora c voltada para atender o cliente
Ethevaldo Siqueira, da RNT/Telepress, denado pelo jornalista João Carlos Pinheiro além de, percutir a utilização do prefixo “21’
Ercio Zili, da Telemar, lamentou que o da Fonseca, da 1 ELEBRASIL, foi mostra para uso no novo esquema dc numeração.
ST FC (Serviço de Telefonia Fixa C o do o crescimento histórico das telecomuni José Eugênio Guisard Ferraz, da GTE, re
mutado) pode virar um simples nicho, cações brasileiras. Com a privatização, o ní gistrou que o grupo norte-americano devera
frente aos demais serviços. As opera vel de investimentos passou de um patamar candidatar-se no Brasil a uma concessão
doras do ST FC tem limitações e mui PCS. Vicent Troiano, diretor-
anual de USS 2,9 bilhões, entre
tas obrigações. Zili foi um dos arquite
1991 a 1994, para US$ 13 bi adjunto Comercial da Lucent,
tos do novo modelo das telecomunica
lhões anuais, aguardados para o mostrou como as mudanças
ções brasileiras. A licitação
período de 1998 a 2003. tecnológicas impulsionaram o
Para Dilson Dalpiaz, do grupo Al
Lembrou o coordenador que mercado dc call center, lidera
gar, o setor vive um momento de mul- para
o Brasil possui o 8o Produto In do no Brasil pela sua empresa.
ticompetição com empresas de energia
terno Bruto do mundo, mas que M arcos Bandeira Maia, da
e rodovias entrando no mercado das te PCS
“20% dos mais pobres ficam Zetax, falou da importância da
lecomunicações. “A partir de 2001, os
com 3% do PIB, enquanto que tecnologia para o setor das te
serviços estarão abertos à competição. poderá sair
A Telefónica observou que o grupo, no os 20% dos mais ricos ficam com lecomunicações, mantendo-se
Brasil, opera serviços fixos e celulares, 65%. O corre um novo discreto quanto a aquisição da
mas que a regulamentação entre esses paradigma nas telecomunicações ainda empresa que íundou pela
serviços continua estanque”. tangido pela tecnologia. A s ope Lucent. í
Já Henrique de Souza Neves, da Telc radoras dc serviço fixo comuta este ano No painel sobre “Comércio
Centro Sul, notou que o investidor gos do querem prover a outros s e r eletrônico”, dirigido por I
ta de regras previsíveis. A propósito, cri viços, além da telefonia”, cons Rubens C Basberg, da Telctimc, j
ticou a proposta da Anatei para a liei tatou o jornalista, acrescentando que na área 0 coordenador mostrou como a automação
tação da espelho da Telc Centro Sul, do celular, o avanço tem sido espetacular com bancária, o EDI e o comércio eletrônico fo
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“com a área sendo literalm ente a telefonia chegando as classes C e D. ram alavancados com o desenvolvi mento da
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esquartejada”. Por seu turno, Vítor YV.uk.cn Filho, da 'lele Centro Sul, Internet, movimentando bilhões de dólares
Purificacion Carpintcyro, da Embratel,
mostrou os avanços que u empresa efetuou 1 leito Graciosa, do CPqD, lembrou que o
explicou que a operadora vai oferecer
cm pouco tempo com as metas contratuais comércio eletrônico vai abrir novas fornias
serviços sofisticados de dados, incluin
da concessão sendo até superadas c defen dc negocios, mas que “o desafio será a co-
do voz sobre IP
deu o prefixo 14" para o encaminhamento rnunicaçáo homem-máquina". Pedro Donda,
No painel sobre “Telecomunicações
dc chamadas. Eduardo Lcvy, da Embratel, do lntcrchange, disse que o comércio ele
sem fio”, dinam izado por M íriam dentre outras informações e explicou como trônico está criando uma nova cadeia de va-
Telebrasil que sua empresa vai entrar na futura li a empresa processa suas aquisições, c como f . *
Aquino, do Jornal Telecom, M árcio
lores com o surgimento de “e-marqueteiros
Kaiser, da Tclemig Celular, constatou
citação para PC S a fim de “ganhar
grandeza de escala”. Não saber ainda
quais vão ser as regras do jogo para o K e y n o t e s p e a k e r s
P C S , preocupou o executivo. Karl
H einz R osenbrock, da European Além dos painéis, o Futurecom 2000 odo juvenil que ocorrem mutações para a
Telecom mu nications Standards também programou uma série dc palestras adaptação a novos caminhos de sobreviven
Institute (E T S I), defendeu o sistema de key note speaftrrs, como Keith Grinstcin, cia. O conceito da pedomorfose, adapt^0
GSM como um faeilitador para os sis
presidente e C EO ( Chief Executive às telecomunicações, indica como
temas de 3o geração.
Officer) da Nexteljohn O’Rouke.^e- Permancendo sistemas maduros - como ocor
Roberto M edeiros, da M otorola,
ncral manager da I lewlett Packard, reu com a Telebrás - ficam »m
quer para o Brasil o uso de sistemas que
que tratou das vias de informação c juvenis, possibilitados de mudar sua estru
já tenham grandeza de escala mundial.
de scu impacto no Século X X I ; c dc rura”, enfatizou Uchôa.
“A freqüência para o PCS, no País, não
Ben Verwaaycn, C O O ( C hief os sistemas O professor Stephen KaniÍZ
será a mesma do que para a Europa",
Operating Officer) da Lucent Tech destacou a população jovem. *l
previu ele. Pedro M aisonnave, da
nologies, que falou do impacto das podem tensão territorial, a unicidade 1
Globalstar, viu o uso de satélites de bai 4 ylflS
novas tecnologias para a sociedade idioma e a pouca dependência
xa órbita como um meio econômico
da informação. importações como pontos p ° M | l
para resolver o problema da “última evoluir e
milha" Enquanto isso, Pamela Reeve O presidente da Telebrasil, vos para o Brasil. Segundo 1
alertava para as crescentes fraudes nos Clcofas Uchôa, com base cm exem sobreviver uma das saídas para o País scr»a
sistemas sem fio. Marco Antonio Furei, plos antropológicos e evolutivos, produção dc bens de baixa u LfU
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da Ligthbridgc Celular, informou que mostrou a importância na Natureza das pri- logia para o consumo de massa e a melll0r,‘
já havia no País serviço sem fio, de ban meiras fases do desenvolvimento para o ser da qualidade de vida da população- Ja^
da larva. biológico e para os sistemas. ”É nesse perí- palestrante J . C . Bem vcnutti tratou