Page 27 - Telebrasil - Julho/Agosto 1999

V i s ã o d a i n d ú s t r i a

No painel sobre “Certificação”, I

Luiz Fernando Baptistella, da Glo- I

bo Cabo, afirmou que a certificação

é secundária, frente às necessidades I

do usuário. “O valor das redes, hoje,

deriva da sua abundância e similari­

dade. A rede IP está chegando e o

SFC (Serviço Fixo Comutado) será

apenas um nicho de mercado”, enfa­

tizou ele.

A legislação sobre certificação

compulsória tem dez anos. A Anatei

firmou convênio com o Sinmetro que

obriga o setor a certas certificações e

aos laboratórios independentes, cha­

mados de 3° parte. Há um convênio

da Agência com o CPqD para atua­

lizar as “práticas” da Telebrás. “A Nor-

ma 04/91 tem uma década e precisa

ser mudada”, apontou Baptistella.

“A nova realidade da indústria” foi

o painel coordenado por Vander

Stephanin, da Nortron. Mão de obra

especializada, prorrogação da Lei de | 27

Informática n'2.848 e necessidade de

para P&D foram os temas discutidos pe­

o mar, a
los painelistas. Telebrasil

universalizado
Idéias surgiram: “A globalização é
ó irrovorsívol

uma oportunidade para o Brasil ter

competência em certos produtos”

(Verner Dittmcr, da Siemens). “Uma

alta carga tributária que chega a 26% julhoagosto/99

onera o produto brasileiro” (Miguel

Matsumoto, da Furukawa). “O ciclo

de fornecimento caiu de 18 para ape­

nas três meses c há que ter agilidade”

(Luiz Antonio de Oliveira, da Alca-

tcl). “Investir em P&D é a chave da

sobrevivência” (José Roberto Cam­

pos, da Lucent).

negócios. A Anatei transferiu uma das pela atriz c entrevistadora de televi­
Houve discussão sobre o que é fa­

reuniões de seu Conselho Diretor para são Bruna Lombardi.
bricar: placas eletrônicas, integração

Foz de Iguaçu. - A sociedade deverá cobrar da
mecânica c agregação de software (L.

Os dirigentes dos órgãos reguladores Agencia Nacional de Telecomunicações
A. de Oliveira, Alcatel); base logísti­

Roberto Catalan, da CNC argentina; o cumprimento das metas do setor. O
ca, system house e testes (Edson Mo­

Javier Roerto Alarcón, do Cofctel, do Brasil está vocacionado para o desen­
rais, Nortel); tecnologia e dinheiro de

México; e Juan Confraria, de Portugal, volvimento, disse o ministro que des­ fora (Ricardo Cassiano, da Intelbras).

formaram um painel liderado por Re­ tacou a Lei de Comunicação Eletrôni­ Além disso, os participantes deste

nato Guerreiro, da Anatei. ca de Massa e o reposicionamento do bloco acharam que a Lei 2.848 (Lei

A festa de encerramento do Futu- Sistema Postal como ações prioritárias de Informática) dc incentivos à tec­

rccom 2000 contou com a presença de seu ministério. nologia digital, que se extingue em

do ministro das Comunicações, Pi­ O próximo Futurecom, em 2001, já outubro deste ano, precisará ser pror­

menta da Veiga, que participou, jun- está programado pela Provisuale. Se­ rogada. Há focos no Ministério da

tarnente com Bcn Verwaaycn, da gundo Laudálio Veiga Filho, será para Fazenda contra sua prorrogação.

Lucent, e do já citado Guerreiro, da acertar o calendário a fim de manter o

evento bisanual nos anos pares.
Anatei, de um talk- conduzido