Page 8 - Telebrasil - Maio/Junho 1999
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P a n o r a m a d a s » i l l
t e l e c o m u n i c a ç õ e s n o
João Carlos Pinheiro da Fonseca
Telecom e National Grid. A nos e espanhóis pas
Hoje, com um setor
empresa-espelho que disputa saram a disputar o
privatizado, já é possível o mercado com a Tele mar é a centro do tabuleiro,
canadense Canbrá. tanto na comutação
olhar no retrovisor, comparar O sistema celular é explo fixa quanto na celu
rado no País em regime de lar (veja tabela 4).
a situação do Brasil com a de
duopólio. As empresas deno C )s canadenses já do-
outros países e arriscar uma minadas de Banda A herda m inam o sistema
ram, via leilão, os ativos do sis ( ’TB, desmembrado
perspectiva para o futuro. tema estatal. As novas conces pelo regime militar
sionárias, operando com o es Juarcz Quadros Telemig e Teiest. A
em Tclesp, Telerj.
pectro da Banda B, precisaram
ara a explorar o serviço básico cie
P pari ir do zero. ( )s estados tio no espelho da Embra-
Bell Canadá hoje está
comuração lixa, o Brasil foi dividi
Brasil foram agrupados em
do - e leiloado em julho de 1998 -
em i rês grandes blocos, considerados equi de/ áreas para o celular das quais resul tel e nas celulares Americel e Telet. A
valentes. A Telefônica, espanhola, taram 19 empresas (a Banda A, em São I êlesvstems opera a Banda B celular na
lêlcm ige na Tele Amazônia Celular.
abocanhou São Paulo; a Tele (Icntni Sul, Paulo, cobre a capital e o interior). t ft ^
italiana, ficou com o ( leni ro-( )cste, dois \s novas operadoras da Banda B tive ( )s norte-americanos pouco se interes
estados no Sul (Paraná e Santa Catarina) ram uma penetração bem menor do que saram pela comutação fixa. Em compen
e três no Norte (Acre,Tocantins e as operadoras da Banda A, que já ocu sação, a Bell South correu para o serviço
Rondônia);ea Telcmar, brasileira, passou pavam há mais tempo o terreno (veja celular _ a BCP pagou um ágio de 331 0
a se estender do Rio Janeiro ao Amapá tabela 3). Ainda assim, na Banda B, foi sobre o preço mínimo para obter sua con
(veja tabela 2). boa a penetração da Bell South, com a cessão na capital paulista-e a MCI for
Persistem interrogações menores sobre BCP em São Paulo e no Nordeste. O taleceu sua posição global pela aquisi
o controle acionário da ( !RT (Rio Grande mesmo sucedeu com a Maxitel, na Bahia ção da Kmbratel.
do Sul) c a permanência do BNI )KS como e Sergipe; e com a ATL, no Rio de Ja A iniciativa privada brasileira não fi
acionista. No campo da longa distância, neiro. cou inativa frente à privatização. Ogru-
coube à MCI, ficar com a Kmbrarel, tendo 0 novo xadrez po mineiro Algar, com experiência em
como concorrente direto o consórcio telefonia fixa na CTBC-MG, ficou com
Bonari, constituído pela Sprint, Prance As telecomunicações brasileiras são a ATL Celular operando a Banda B no
um grande xadrez internacional. Italia Rio de Janeiro e Espírito Santo. A em-
Tabela 1
p rei t e i ra And rade ( i u t ierrez, j u n tamen-
Abertura dos Monopólios
G r-F te com outros parceiros - inclusive o
Início da Mercado Anos decorridos p/ BNDES - tem a responsabilidade de ge
País renciar um império que se estende do
abertura livre liberalização total
- - Rio de Janeiro até a Amazônia.
m ¦
EUA 1984 1996 12 Já o grupo da Splice, não contente
Inglaterra 1984 1991 7 em operar a Banda A Celular, no (.en
Chile 1988 1994 6 tro O este, tam bém ganhou a operação
México 1991 1991 do celular em toda a Região Norte. 0
Brasil 1995 2003 8 grupo paranaense Inepar, por sua ve**
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o participa da Telcmar e ainda da Iri'
45 N o Brasil, em agoslo de 1 9 8 5 , caiu o m on o pó lio estatal das telecom unicações (Em enda C onstilu
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cional N 8} A to» mínima ó de 96. O duopólio celular surge em 9 7 e se com pleta em 9 8 . A Lei geral é de dium. Os Fundos de Pensão estão na
« 9 7 A quedo do limite ao capital estrangeiro é de 15 de m aio de 1998 e o leilão da Telebrás de julho de 9 8 , Telcmar, Pele Centro Sul, Americel e
8 As espelhos surgem em 1999. A o final de 2 0 0 3 , o m ercado estará livre Telem ig Celular. K ainda há o grup°