Page 36 - Telebrasil - Março/Abril 1999
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c o n q u i s t a r
m a n t e r c l i e n t e s
Augusto Góes e Ana Oliva
Com o duopólio estabelecido em quase todo
o país, as operadoras disputam o mercado palmo
a palmo. Manter e conquistar a preferência do
consumidor exige cada vez mais esforço.
escontos nas tarifas, planos de no visor do aparelho toda vez que alguém
assinatura segmentados, maior deixa mensagem. “Estamos sempre nos
Datenção ao atendimento. Apesar antecipando á empresa concorrente, e
do serviço de telefonia celular ter ainda essa imagem fica na cabeça do cliente”, m a i ti
muito a melhorar no País, são visíveis os confia Arnaldo Tibyriçá, diretor execu res atrati
efeitos da competição no setor. Com ex tivo da B( !P Outra preocupação da BC V vos: no mes- I I ¦
ceção da Amazónia, a Banda B já está é investirem pesquisas regulares abran mo apare
em operação em rodo o Brasil. Km cada gendo segmentos variados da população, lho, o usuário
uma das nove outras regiões onde há du visando o desenvolvimento de produtos tem disponível o
opólio, o advento da concorrência bene que possam ampliar o universo de usuá sistema analógico para li
ficiou o consumidor, que obriga as ope rios poteneiais. “Queremos enterrar de gações em áreas onde a
radoras a melhorarem seu desempenho vez a idéia de que o celular é um luxo do nova tecnologia digital não
pelo simples poder de escolher ou até chefe de família das camadas mais al está ativada. Outra arma para
migrar para a empresa rival. ()utro desa tas”. revela o executivo. conquistar e manter clientes é in
fio para o t r u i r k e t i n g do setor é ampliar o I )isposta a responder à agressivida vestir em sistemas de informações
universo de usuários potenciais, fazen de da rival da Banda B, a lelesp Celular que possibilitem proteção contra f r a u d e s .
do com que o telefone celular transfor tem lançado uma série de promoções “O usuário quer ser atendido com rapi
me-se em algo útil e necessário na vida para melhorar a qualidade de seus servi dez e sentir-se seguro”, diz Henriques.
de cada vez mais gente. ços e ampliar a base de
seus clientes. Uma das Batalha no litoral
______Disputa paulistana_____ metas da operadora é au
mentar a capacidade di A existência de
A região metropolitana de São Pau gital c melhorar a efici duopólio no Rio de Janei
lo, maior mercado brasileiro, assiste à ência operacional. Para ro e Espírito Santo é mais
disputa entre' lelesp Celular e B C d e s o vice-presidente da em recente, mas a concorrên
de 18 de maio do ano passado, quando a presa, Abílio Ançã Hen cia não c menos explosi
operadora da Banda B iniciou suas ativi riques, “cliente bem va. A ATL entrou em
dades. A BCP conseguiu avançar com atendido e satisfeito com cena de forma entusiás
rapidez e, na virada do ano, já tinha cer os serviços não acha ra tica em dezembro último
ca de 700 mil clientes, contra 1,804 mi zão para mudar de ope e, na metade de março,
lhão da concorrente. Uma das estratégi radora”, sintetiza. Hen Arnaldo Tibyriçá, diretor executivo da BCP havia ultrapassado a
as da BCP tem sido inovar nos serviços riques não cita números, marca das 270 mil linhas
de valor adicionado, como o “olho mági mas afirma que muitos usuários de Ban instaladas. A operadora inovou com o lan
co”, que permite ao usuário visualizar o da B têm migrado para a Banda A. çamento do sistema celular pré-pago, cm
número de quem está ligando pelo visor, A dupla cobertura - um benefício ex que o cliente utiliza cartões para efetu
ou a “caixa postal”, que ativa um ícone clusivo da Telesp Celular - seria um dos ar suas cham adas, dispensando assi-