Page 32 - Telebrasil - Março/Abril 1999

atingir RS 115 milhões, dos quais RS 80 Método Engenharia e a americana Betchel, em 1998 atingiu RS 10 milhões e a expec­

milhões já estão em carteira. espera para 1999 a volta da normalidade, tativa para este ano é de RS 30 milhões.

A Telemont atua na gerência e exe­ com as operadoras retomando suas enco­

cução de projetos t t t n i k e ) \ em redes aére­ mendas de serviços. Segundo o presidente Atividade complementar

as e subterrâneas, em sistemas ópticos e da empresa, Ricardo José Ferreira, já exis­

de radiocomunicação e nos de telecomu­ te uma pequena recuperação, mas no se­ A instalação de equipamentos e tra­

nicações associados a empresas de ener­ gundo semestre deste ano é esperado um balhos de infra-estrutura são atividade,

gia elétrica, entre outras áreas. O diretor crescimento mais acentuado, pois as ope­ complementares nas empresas Andrew.

da empresa, Wagner Luiz Aére, vê com radoras privatizadas já estão encerrando Erilíne e BrasilSat.

ansiedade os projetos de empresas do se­ os seus processos de reorganização. O diretor da Andrew Comércioe Servi­

tor elétrico de vincularem sua infra-es­ Com a quase total paralisação das en­ ços, José Gerbovic, afirma que as empresa>

trutura às operadoras de telecomunica­ comendas da telefonia fixa em 1998, a nacionais não têm como competir arcando

ções, pois isto cria um novo mercado para telefonia celular foi um dos principais com o custo Brasil, principalmente na área

as empresas instaladoras. mercados da empresa no ano passado. tributária. Segundo ele, as operadoras ev

A empresa fechou o ano passado com um A BMT faturou RS 50 milhões no ano tão importando fornecedores externos de

faturamento de R$ 34,2 milhões e tem como passado e deverá chegar a RS 130 milhões serviços e as empresas instaladas no Brasil

estimativa atingir RS 55 milhões em 1999. este ano. Entre as realizações ela contabi­ que não possuem um suporte internacio­

Na questão dos recursos humanos, a liza 150 mil horas/homem de projetos, 450 nal estão encontrando muitas dificuldades,

lêlemont dispõe de um centro de treina­ pois “milagre não existe”.

mento teórico e prático dentro da própria O apoio internacional da Andrew terr

empresa. A empresa atende na Argentina facilitado o desenvolvimento da empresa

a operadora (TPI, através da lêlemont Ar­ que em 1998 faturou RS 7,5 milhões e

gentina. Telemig, CTBC Telecom e Em- este ano deve atingir RS 11 milhões, cm

bratel são alguns dos principais clientes, prestação destes serviços de instalação.

sendo que a última foi a que mais mante­ A BrasilSat, segundo seu diretor José

ve encomendas no ano passado. Roberto Contrucci, tem nos serviços de

O presidente da Seicom, Ademir Cas­ instalação dos equipamentos que fabrica

tilho Piqueira, considera complexo o qua­ 25% do seu faturamento. Em média, ela

dro atual do mercado de instalação. Se­ instala 100% das torres, 15% dos equipa­
J.Gerbovic, da Andrew Ricardo José Ferreira, da BMT

gundo ele, falta interação dos fornecedo­ mentos de microondas e 40% dos volta­

res nacionais com os novos controladores km de valas, 2,9 mil km de dutos, 2,1 mil dos para satélites, além dos conectores e

das operadoras, que desconhecem a capa­ caixas subterrâneas e 1,5 mil km de cabos antenas UHF por ela produzidos. Estes ser­

citação técnica das empresas brasileiras. subterrâneos lançados e emendados. viços renderam RS 44 milhões em 1998 e

Diz que estas tentam ser competitivas em devem atingir RS 60 milhões este ano.

Diversificando
preços com o mercado internacional, mas A desvalorização do real deve benefi­

enfrentam dificuldades do custo Brasil. ciar a empresa, que utiliza poucos compo­

Na questão dos recursos humanos, Pi­ A J.Kobara, que até o ano passado atua­ nentes importados e atende em telecomu­

queira diz que é necessário formar mais va principalmente no fornecimento d c c o n - nicações tanto as operadoras como alguns

pessoal para a área de manutenção. Con­ tm n e r s e diversos acessórios de ferragem está de seus prinmcipais fornecedores, que i

sidera essencial a busca do aumento da diversificando suas atividades em 1999 são os maiores clientes da empresa. Con­

produtividade, para que as firmas nacio­ atuando com equipamentos e serv iços para trucci diz que as operadoras tendem acom-

nais, que já possuem o conhecimento lo­ as áreas de transmissão, comutação e fibra prar direto a infra-estrutura, o que irá am­

cal dos problemas de instalação, tenham óptica. A empresa tem uma experiência de pliar a prestação de serv iços de instalação.

condições de competir com as empresas 50 anos em metalurgia e a partir de 1970 A Lógica lêlecom é a empresa de servi­

estrangeiras que estão chegando no mer­ passou a atuar em serviços de instalação no ços de instalação do Grupo Eriline em associ­

cado brasileiro. Lamenta que a Anatei e setor de telecomunicações. ação com a operadora sueca Telia. O diretor

o Minicom, que defendem a compra de O diretor superintendente, Eddy T. Ko- Sérgio loipes diz que ela atua principalmen-

equipamentos de fornecedores nacionais, bara, considera natural a diversificação para te na área de transmissão e irá oferecer sem-

não pleiteiem o mesmo em relação às outras áreas, tendo em vista a crescente ços também para operação e manutenção à t

empresas nacionais de instalação. evolução tecnológica do setor. A empresa já sistemas de telefonia sempre de forma cu?-

A Seicom faturou RS 28,4 milhões no está sentindo uma recuperação do merca­ tomizada para atender as necessidade' ar­

ano passado, estima RS 30 milhões para do, que no ano passado só não apresentou cada cliente. A roceira destes serviços feide

1999, e tem 250 funcionários. um resultado pior devido aos contratos em RS 8 milhões em 1998 e a estimativa é

A W s Y Y J o i n í - i r n f u r e entre a brasileira carteira que a J.Kobara detinha. A receita brar para RS 16 milhões em 1999.