Page 38 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1998
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TELEFONICA
tnitura pode scr montada. Temos situações
V a n t a g e n s n ã o s ã o t a n t a s críticas como a decisão da teem »h »gi.i do ce
lular, onde oque ocorreu retrata uma rei-
Iidade, pois o custo do aparelho para o usu
() presidente Ferreira enfatiza que as sucessoras do
ário c fundamental na competição.
da Tclesp. Fer Sistema Tclcbras terão que adotar uma
A Telefônica tem uma metodologia na
nando Xavier atitude agressiv a de mercado, buscan
area dc compras que implanta em todos os
Ferreira, abor- do soluções q u e atendam m elhor aos
países nos quais opera. Rara produto ou scr-
dou a transição seus consum idores. a preços mais com
v iço mais local, a decisão é exclusiva da ope
(.las telecomu petitivos. ( atandou mercado norte-ame
radora local. Quando há uma sinergia a ní
nicações em ricano, observa que tanto nov os forne
vel mundial. Madri participa da decisão. As
todoo mundo, cedores quanto operadores não tradicio
contratações depois são feiras no mercado
im pulsion ula nais de telecom unicações \ cm obtendo
local, não se importando equipamentos
pela liberação grande sucesso e que, no segm ento dc
(piando puderem cfctivamcntc ser supri
dos mercados, inform ática, das 10 m aiores em presas
dos aqui.
pela cvultiç lo tecnológica, pela conver entre 1975 e 1995 apenas a I HM perm a
gência com as industrias de mídia c in neceu na lisra. Como vê WLL?
formática e por maiores exigências dos Segundo l errcira. a mudança nas te JOAO CARLOS FONSECA, TELEBRASIL
consumidores ern termi >s de preços equa- lecomunicações Ixrneficiou os consumi I* erreira -C ómpctiçào nlodevc ser regula
lidadesdos ser\ iços. Klc diz que o grupo dores, que tiv eram uma redução de cus da por acesso à tecnologia. W LL deveria
Telefônica não vê como uma vantagem to dc 80*7 nos últimos 10 anos na Eu- estar disponível. \s empresas poderiam
excepcional herdar toda uma estrutura ropa. os empregados do setor, que de utilizá-la para agilizarc baratear o ofereci
que já existia. vem ganhar 100 mil postos dc traba mento do serv iço. Restrição prejudica a co
Segundo ele,os “incumbent" não |>os- lho no Brasil nos próximos anos. e os munidade usuária.
36 suem \antagens competitivas tãoexpres- 620 bilhões cm 19% e chegará brev e a Como esta o convergência teleco
investidores, pois o setor faturou I S$
si\as. O reconhecim ento de que as es
nov/dez/98 truturas existentes não são suficientes operadores internacionais ccriou rcccn- JOÃO CARLOS FONSECA, TELEBRASIL
municações e TV a cabo?
l ’S$ 1 trilhão.
para garantira competitividade futura é
O grupo Telefónica faturou US$ 16
Movscs Plucicnnik - Experiência em
necessário para que as atuais operadoras
bilhões cm 1997. c um dos 10 maiores
Sorocaba envolve 21)0 clientes recebendo
melhor se preparem para a competição.
serv iças Internet v ia banda larga no cabo.
I .em brou que, em termos tecnológi
Telebrasil cos. os impactos são muito grandes e, ali temente duas empresas, a T-Intcctanva dm idas. Sobre telefonia no cabo. estão sen
IX» ponto dc visa técnico. nã( > existem mais
c a T-Data. voltadas para as áreas dc
ados a fatores econômicos, le\ aramocus-
Internet e comunicaç Io dc dados. \ o
do desenvolvidos no externar padrões dc in
to tios meios de transmissão a cair 509? a
Brasil investiu l\SS 5 bilhões cm ope
cada três anos. rações, nas telefonias fixa e celular. Se teroperabilidade c outros. Estima-se que a
telefonia II’via cabo esteja totalmcnte dis-
Ferreira tli/ que os “incumbent’ pos gundo ele, a Anatei, nesta fase inicial, ponív cl até o final dc 1 (/W. \ telefonia co
suem um valor do passado, que não con pode fav orcccr nov as operadoras, mas mutada via cabo já tem tecnologia pronta c
ta para o futuro. O cliente busca solu no futuro deve liberara competição jus o esforço c no sentido de padronizar, redu
ções i m >vudc iras, come) billing e costumer ta. \o Gov erno cabe criar condições zindo preços.
care diferenciados, integração de redes econômicas para os investimentos, re
Como operadores tradicionais e no
móveis e fixas, pníjctos e gestão de redes duzindo juros e ampliando o mercado,
vos utilizam o relacionamento com
c soluções integradas dc telecomunica com melhor distribuição dc renda. fornecedores?
ções com a tecnologia da informação.
JOSÉ RIPPER, ASGA
\tilano-Somos “incumbent*’ cestreamos
Gestão importará muito em outras áreas. Entendemos que opera
dores globais busquem soluções globaliza
( átrios I lenriquc Moreira, presidente da ATI ., que atuará na Banda B no Rio
das. O Brasil sacrifica o fornecedor local com
dc Janeiro e no Espírito Saneo, enfatizou que o processo de gestão das operado
tributação voraz c a engenharia financeira,
ras será um fator predom inante na competição entre as já instaladas c as que
láxas dc financiamento devem ser reduzi
surgem no mercado. ( 'onsidera a atuação da Anatei muito eficiente. |*>is cia está
das c incentives cm concorrências interna
voltada para o cliente final c diz que as operadoras devem também se focar nas
cionais reduziriam o custo dos impostos.
necessidades dos clientes. I Vira ele, na disputa entre os “incumbem" e as novas
Existem propostas dc estrangeiros que são
operadoras, as primeiras levam algumas v antagens, principalmente na telefonia
irrccusáv eis. São necessários mecanismos
fixa, mas estas podem scr superadas se forem adotados modelos de gestão que
que permitam igualdade de condições de
inovem i» relacionamento com os clientes finais e as tecnologias selecionadas
competição para os fornecedores nacionais.
apresentem significativas vantagens competitivas para as novas empresas.