Page 9 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1998

rio e de incentivos bertura ao serviço.

econômicos. Nu­ Quem operar a espelho da

ma outra faixa, Embratel não poderá postular ou­

opera o regime da tra espelho Um mesmo consórcio

com petição com poderá, no entanto, ganhar as três

muitos operado­ espelhos das teles regionais. A em­

res querendo abis­ presa que tiver resgatado suas me­

coitar os usuários tas previstas para o ano de 2003

mais rentáveis. (em cidades acima de 40 mil habi­

A empresa tantes) — ainda que isto aconteça

dominante joga cm 2001 — estará livre para com­

com o trunfo de petir em outras regiões.

ter rede instalada, Qualquer cidade poderá ter

fluxo de caixa, serviços em duopólio, basta o can­

mercado (até mes­ didato consultar previamente a res­

mo insatisfeito) e pectiva empresa-espelho, via Anatei.

economia de es­

cala (mas tam­ NOVO PERFIL Para efeito de pri­

bém com tecno­ vatização, as operadoras de telefo­

logia antiga e i- nia fixa comutada foram agrupadas

neficiència). lá os em três regiões. A dados de 1997, a

novos entrantes. Telesp tinha: 5,5 milhões de linhas

podem enfocar (75% digitais): receita de RS 3.5 bi­

segmentos espe­ lhões: e 24 mil empregados. A ope­

cíficos de m er­ radora serve a uma região represen­

cado (só os bons), tando 33% do PIB e 22% da popula­

podem ser meno­ ção do Brasil. A Telesp deve alcan­

res (mais ágeis) e çar 2003 com 12,3 milhões cie linhas

começar com tec­ (o que o Brasil tinha em 1994).

Segundo Renato Guerreiro, nologia de ponta, mas dependem de Em 1997, a Tele-Norte/Leste

caberá à Anatei estabelecer o equi­ interconexáo para acessar os atuais (Telemar) tinha 6 milhões de linhas

líbrio entre a empresa dominante usuários, (vide tabela Cenário de (73% digitais); receita de RS 2.1

e a espelho respectiva A dom i­ Competição). bilhões: e 37 mil empregados. Sua

nante opera com base em conces­ O presidente da Anatei região equivalia a 42% do PIB e

são — um instrumento jurídico per­ afirma que o modelo de competi­ 55% da população do Brasil. Em

feito — e a espelho mediante au­ ção do Governo supõe a existên­ 2003 deverá chegar a 15.5 milhões

torização. São obrigações da domi­ cia dc quatro operadoras-espelho de linhas.

nante: manter a continuidade do (uma para cada tele regional e para A Tele-Centro/Sul tinha 3,8

atendimento e cum prir e financiar a Em bratel). A em presa-espelho milhões de linhas (0910 digitais):

as metas de serviço universal, ex­ terá o duopólio garantido até o ano R$ 3.7 bilhões de receita; e 19.7

pansão e qualidade da rede. 2001 e ganhará a tomada de pre­ mil empregados. A região equiva­

A dominante opera com base ços o consórcio que der maior co­ lia a 25% do PIB e 23% da popula-

cm tarifa; e a espelho, em preço.

Nas redes para uso comum, a im­
Ano Telefonia Fixa Móvel Celular TV por Assinatura
plantação corre por conta de ape­
(milhões acessos) (milhões acessos) (milhões de usuários)
nas uma empresa e o financiamen­
1994 13.0 0.8 0.4
to por ambas.

1995 14.3 1.8 0.7
O mercado para telecomuni­
1996 16.5 4.8 2.0
cações, a grosso modo, se divide

1997 18.9 6.8 3.7
numa faixa de usuários de menor
1998 21.7 8.2 5.5
renda (área rural, favelas urbanas)
1999 24.7 9.6 7.0
sujeitos á p o lítica da universa­
2003 40.0 17.2 16.5
lização através de um concessioná­