Page 22 - Telebrasil - Março/Abril 1997
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POLÍTICA & NEGÓCIOS
Colaboração : Luiz Vieira
entrega das propostas da ope mente os usuários de celulares. lefônica fixa, ou convencional, aca
ração da telefonia na banda B no As próprias operadoras da banda A, bem privilegiando as operadoras de
início de abril não encerra um acostumadas a funcionar sem concor banda A, que são elas próprias, ou sub
episódio de muita tensão e dis rência. estão atentas e articulam estra sidiárias recém-criadas na crucial
puta comercial de grandes grupos tégias para manter os seus assinantes questão da interconexão das redes.
empresarias de diversas áreas, que se de celulares e evitar que as operadoras Segundo a legislação vigente, as ope
mobilizaram para esta concorrência. privadas abocanhem uma grande par radoras da telefonia pública convencio-
Aos vencedores está reservado o de cela do merca
safio. e o privilégio, de partirem o mais do, prejudicando
rápido possível para a operação deste os seus planos O s gru p os q u e integram o s co n só rcio s |
serviço, ansiosamente aguardado por de expansão.
uma grande parcela da população que Na realidade, Consórcio Grupos participantes
enfrenta crescentes problemas para uti muitas destas
Avantel Unibanco, Folha de São Paulo,
lizar os seus celulares na banda A. ope estatais já estão Camargo Corrêa, Air Touch e Stelar
rada pelo Sistema Tclebrás. se preparando
Brascom Andrade Gutierrez, Monteiro Aranha,
Mas é ai que começa o problema. A para uma espe Mannesmann e South Western Bell
entrada em operação da banda B depen rada privatiza
de de acertos com as operadoras da ban ção e estão ado Lightel Algar, Korea Mobile Telecom e
Queiroz Galvão
da A e da telefonia convencional fixa tando um posi-
para que se chegue à desejada inter- c i on a m ento Hutchison/Cowan Hutchison e Cowan
conexão dos dois sistemas. Apesar da e m p r e s a r i a 1
M Com Wireless Garantia. Multicanal, Telmex e Concast
boa vontade apregoada por operadoras mais agressivo,
como a Telesp. Telerj e outras esta com elaboradas TT-2 UGB (União Globopar-Bradesco), AT&T
lais, existem dificuldades concretas e estratégias de Telecomunicações e Stet
legais que podem vir a comprometer a marketing. Tess CR Almeida, Télia, Eriline Celular
estratégia das operadoras privadas da Mas, o que
Telet Previ, Petros, Aeros, Sistel, Telos, Fachesf,
banda B. preocupa as ope
Funcef, BB Dist. Valores, Opportunity,
radoras da ban Citibank e La Fonte
Outros competidores da B não é a
Outras questões também permeiam os nova postura BCP Bell South, O Estado de São Paulo, Safra e
Splice
projetos de banda B, já que a evolução empresarial e
tecnológica está aí com o PCS e ou competitiva das GFTT Garantia Investimentos, France Telecom e
tros sistemas ameaçando a hegemonia ‘Teles", mesmo Teldin
do mercado de celulares a longo, ou depois de priva Algar Grupo ABC Algar, KMT, Queiroz Galvão
mesmo médio prazo, se o governo tizadas. Há, na
mudar de idéia e liberar espectros que realidade, um te Bell South, O Estado de São Paulo, Safra e
Splice
permitam o uso destas novas tec mor, não mani
nologias. Além da ameaça de novas festo aberta Americel BB, Unibanco, Opportunity. La Fonte,
tecnologias, outras forças estão se mente, de que Bell Canadá, Air Touch, Telesystem,
Camargo Corrêa e os fundos de pensão
posicionando de forma bem agressiva estas operadoras Petros, Telos, Sistel, Fachesf, Fundef,
no mercado. As empresas de pciging e estatais, que ope Aeros, Previ, Valia e Fapes
trunking estão anunciando novos pro ram além da ban Vicunha UGB (União Globopar-Bradesco),
dutos, como o pciging bidirecional c da A da telefonia Telecomunicações Stet e Vicunha
com voz, que na prática se torna um móvel também Suzano, Inepar, DDI, Motorola e
celular, ameaçando disputar agressiva toda a rede te Global Telecom Nissho Iwai