Page 52 - Telebrasil - Maio/Junho 1995

U m c e l u l a r d i f e r e n t e

evidência a principal limitação dos
ucesso de vendas, o mais novo
S construção na Capital. Usuário pagers: obrigando o usuário a achar
e criativo produto desenvolvido
desde o lançamento do produto, até

pela Telem ig é uma atraçào
um telefo n e para responder às
hoje não conseguiu uma linha do
para uso sobretudo noturno. Vi­

toriamente a necessidade de comuni­
sando atender a clientes com celular convencional. chamadas, eles não resolvem satisfa­
Já Meire de Fátima Pacheco, fun­

atividades tào díspares quanto cionária da própria Telemig, ingres­ cação de seus usuários. O que nào

motoristas, músicos, médicos, gar­ sou no sistema porque costuma pas­ acontece com o “Celuar", com tan-

çons, boêmios e até filhos de pais sar seus fins-de-semana no campo, façâo semelhante.

preocupados, mas tendo como pecu­ onde a família tem casa, mas não O presidente da Telemig explica o

liaridade comum o fato de atuarem uma linha telefônica convencional. sucesso do “Celuar": “Ter um telefo­

na noite, foi inventado o “Celuar", Ouvidos por TELEBRASIL, todos ne móvel celular convencional só

uma linha de telefonia móvel celular se declararam todavia, comumente para atender a plantões noturnos, por

de uso restrito. satisfeitos com o “Celuar". exemplo, sai muito caro. A noite, o

Quando a Telemig começou a Só em Belo Horizonte, o serviço sistema celular tem baixíssimo tráfe­

pesquisar o mercado, conversar com de telefonia móvel celular noturna go. Por quê, então, nào fazer um ser-

o cliente e ouvi-lo, começou tam­ lançado pela Telem ig em janeiro viço noturno com tarifa bem mais

bém a perceber duas coisas: o que o contava, em maio último, com 4.917 baixa (um terço da tarifa normal), que

mercado queria e o que ela como usuários. Nos demais 34 municípios vai competir diretamente com pagers

prestadora de serviços nào tinha para onde existe, o número de clientes era e BI Ps com muito mais vantagem?"

atendê-lo. Daí a fazer surpreen­ de 356. O serviço teve aceitação imediata,

dentes descobertas, foi um passo c Para a Telemig, o serviço, além com mais de cinco mil adesões em

um êxito. de um verdadeiro achado de marke­ apenas três meses. “Coisas assim, só

Implantada no início deste ano, a ting, tornou-se também um trunfo surgem quando se ouve o mercado",

novidade do “Celuar" representa mercadológico. O “Celuar" expôs à ensina Julio Boechat Braga. (R.n.id

uma das necessidades do mercado

detectada através de pesquisa.

Exercitando sua política de ouvir o

cliente, a empresa descobriu que um

grande número dc pessoas, que tra­
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balham à noite, precisam de um meio V*

dc comunicação barato.

Ao preço de R$15,00 mensais d

por assinatura foi então criado o £

“Celuar*. Com ele, o usuário pode

dispor da linha, dc segunda-feira a

sábado, das 21 h ás 08h e aos domin­

gos e feriados, de zero hora às 24h.

Além de Belo Horizonte, mais 34 W I

municípios de Minas contam com o
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serviço.

Vigilantes, médicos plantonistas, \

taxistas, estudantes e pessoas que IV \

costumam passar os fins-de-semana U *

fora tornaram-se clientes do serviço.

Mas nem só a atividade noturna atrai

clientes. Uma demanda reprimida da

telefonia móvel celular convencional j

também aderiu.
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Juliana C ecílio Ferreira, uma

comerciária de Belo Horizonte, por V 1
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exemplo, inscreveu-se no “Celuar"

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porque nào conseguiu uma linha do 2. * * L<‘/

celular convencional. O mesmo se ? . n à • - «I * 1
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deu com o seu irmão, Daniel C. m

Ferreira, vendedor de material dc O “C elular” da Telemig funciona inclusive em áreas rurais.