Page 46 - Telebrasil - Maio/Junho 1995

Telemig só se expande com CPAs.

Havia em Minas Gerais 250 cidades

com equipamentos decádicos, anti­

gos, AGP, F1 etc. Nos últimos três

anos foram investidos US$200 mi­

lhões e todos esses municípios pas­

saram a contar com centrais CPA. A Tecnologia

meta é alcançar o índice de 80% de de ponta exige

funcionários
digitalização até dezembro de 1998. com alta

Hoje não há mais nenhuma cen­ qualificação.

tral decádica na Telemig. Perduram

alguns equipamentos Cros-Bar e

Cros-Point, que ainda devem con­

tinuar por mais vinte ou trinta anos,

porque são de boa qualidade. Em

Belo Horizonte, a quantidade de

centrais CPA já supera a de centrais

analógicas. Em rede ATM, a em­

presa faz mais uma experiência

piloto, com a Universidade Federal, Um dos pontos mais negativos um absurdo”, reclama Boechat.

alguns centros de pesquisa e hos­ do efeito camisa-de-força imposto Pela mesma razão, um grande nú­

pitais. pelo monopólio, segundo Boechat, mero de funcionários que se

Para abrir-se cada vez mais ao é a impossibilidade de a própria aposentaram não pode ser reposto.

mercado, a Telemig partiu firme empresa gerir os seus recursos “Estamos falando de uma em­

para importantes parcerias. Para humanos. “Saem telefonistas, um presa que lida com tecnologia dc

prestação de serviços de TV a C a­ elemento fundamental para uma ponta. Quer dizer, obrigada a ter

bo, atua em conjunto com a operadora de telefonia (“porque funcionários altamente qualifica­

TVC/ITC. Visando a troca eletróni­ funciona como um juntor, só que dos. Se amanhã eu precisar de um

ca de dados (EDI) fez parcerias na verdade é um juntor inteligente, engenheiro especializado em comu­

com a Proceda-BMS c com a gerando receita e reduzindo o con­ nicação cie dados ou em telefonia

CTBt-Cia.Telefónica Brasil Cen­ gestionamento na rede") e não se celular, para trazê-lo para a Te­

tral, na área de prestação de ser­ pode fazer a substituição, o que é lemig, tenho que submetê-lo a um $

viços em geral, investimento e

operação.

As parcerias se estendem a cen­

tros de pesquisa e universidades. T o lo r n in e m n u m e r o s

Com a UFMG-Universidade Fede­ t mf'MK, r . m i » c o n v e n c io n a m « m Ltelo * lo n / o n t « (m r»r/W 6)

ral de Minas Gerais, a empresa se l.in h n t r ^ » ir t o n c i-» H * o n v o n c io n n n nr» In te rio r (m * i/ O b ) b « 0 6 8 7

integrou para acesso á rede Internet I inhAM C o n w M ia l« c o n v r m r lo n a n . « m B n lo H o rts ro n te (m »r/ tíf> ) O « 3 B il

c o desenvolvimento de vários l-11'h .iR co m e tt-iM i«. c o n v * r u .io n » i« n o In te rio r (m »r/ Q £ ») % • 1Ü2 £>B5

projetos na área de telecomuni­ Telefone»* p u b lic o * B « l o H o i iz o n te (»b r/O fo ) U / 4 »

cações. putiticor» .« C x/tjlo c m B o lo H o n / o n t o (w b r/ 0 5 ) ^ 1 1 0

Te lw fo n«*» p u b lic o * n o In tn n o r («fc>r/f»f5) • t » i IO £.75

l r l « f o n « â p u b lir o * « c a rtA o n o In te rio r ( n b r / ü í S ) .............. 3 U Ü 6
Camisa-de-força

1« rc s id n n c U a ln n Bororr» «n s ta lm io * o m B H e a tv a n o (p r o v iu .'ao) -'1 3 1 7
Quanto à questão da quebra do

In r m in m n re K lcte n cta l* in n te ln d o fe «m tn a n o OJO
monopólio estatal sobre as teleco­ n o In te rio r (o re v ta .to ) • • #

te rm in i«!« c o n te ro ia is c o n v e n c io n a i* n »m ranr» in s t a la d o r *-m
municações, seguida da privati­ B e lo H o r u o n t n f»*to ,m o (p r o v is ã o ) ................ ... • • W • t i • 12.SB6

zação do setor, Júlio Boechat parte Ttiím iA h ii» c o m o r c M i» c o n v tin c io n íd a i n u u h d o ^ n o

In to rio r 3 0 0 ( p r o v m a o ) ............ ........................ ............................ s rn • 5 ».ai7
de uma premissa básica: “Para se

I t* i«fA n tC 3 H c o m p l^ tn d íiR p o r d ia o tti B H (m et«/0&) 4 * « m s 0 e mo coo
dizer que acabou o monopólio e

M é d io d o p u llio ti p o r \iyu*I/B6) f / • r# * * a* f i 6 3 0 0 ,0 0 0
começou a concorrência, primeiro U p o ijn c ,» in t o r o a c ío n n r i por m d a (m .p / 0 5 ). . ...................................... 2 2 B .O O O

> • ' *
,
’/
> * *
é preciso retirar as amarras das em­ UlQrv;õ«fnt. in tfru rb n P A ft p o r rjpén . , . -U‘ ' . . _ . . . . . . . > < ^ < -'Çv*. jl j. , ¦ V
-• 3 8 bOO OCO
presas estatais. “E quais são elas?”, Fotttl d f^.m n o rtçO fv p a ra (a íu D U ^ l) cio linha* . -------- - ...........'U iO **56

pergunta, para logo responder: r6t;il cft» funcldrulrX»3 »m LC.io Horizonte (nfi-Lir/t -J> .. ........... . A . 1 & 7

m ¦
“A Lei de Licitações e o limite déi futiotanértó * oivt Jj/Tfn;?**; OdftAM (miãr/D6), # • * • . i p j # • * w w : i*« v jf ê ~ « ¦ * $ % 700
*
•
•
•
•
Mfvnil ,s>: rn . ... ..... . ................ 40V
de quadro de pessoal, principal- T

mente".

46 Telobrosil Ma» 'Jun /96