Page 12 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1989
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m am que os fab rican tes da área de
CPCTs, geralm ente empresas multina
cionais, além de revender, instalam e
m antém o equipam ento, cartelizando
com pleta m ente as funções de mercado e
im pedindo o desenvolvimento das em
p resas nacionais do ramo, principal-
m ente de pequeno e médio portes.
“Os próprios revendedores destas
m ultinacionais (quando os têm) ficam
sufocados sem condições de um maior
crescim ento, e isto quando não sofrem
competição por parte da própria cliente
que representam ”, reclamam os execu
tivos. “E stas grandes empresas esma-
am as nacionais com um marketing po-
eroso em revendas.”
Os dirigentes da Aberimest apostam,
quanto à problem ática da cartelizaçáo,
que o em penho em formação de mão-de-
obra v irá g a ra n tir ao País maior se
gurança em termos de qualidade de ser
viços para que a competição com empre
sas fortes perca o caráter de tão grande
desigualdade.
P articip an tes
A opinião dos participantes sobre o
Salomão Wajnberg cumprimentando um dos participantes por ocasião da conclusão do ( ’urso. curso na Telebrasil, vindos de empresas
como Xerox, Bradesco, TV Globo, ECT,
IBM , e n tre o u tra s , convergiu num
A ssegurou o d irig en te que a tu a l A Aberimest está desenvolvendo en ponto comum. Segundo eles, os distritos
mente se está organizando um mercado tendimentos com a Telesp no sentido de d a s c o n c e ssio n á ria s possuem num
muito m isturado que comporta em pre utilizar seu centro de treinam ento, que mesmo estado, e em cada estado, uma
sas de qualidade mediana e ruim . “En hoje co n tin u a form ando técnicos em m aneira diferente de interpretar os pro
tão nosso objetivo é justam ente que todo CPCTs e agora tam bém voltado para as jetos de rede interna.
sistem a de TCs ganhe com o interesse de CPAs, “até que possamos m ontar nosso Eles esperam que a Aberimest inter
aperfeiçoam ento de mão-de-obra, que Centro de Treinam ento num prazo m á ceda junto ao STB para que as empre-
visa dotar o mercado de gente efetiva ximo de dois anos, em São Paulo", infor sas-pólo unifiquem as normas em seus
m ente capacitada". O que ainda existe mou Kleber Castilho. m anuais de projetos de redes internas,
no setor de redes são pessoas que apren Outro aspecto para o qual a A beri sendo que as exceções devido às diferen
deram com o dia-a-dia, au to d id atas, mest está atenta é de estabelecer convê ciações regionais (clima, maresia, etc.)
concordam os profissionais de modo nio junto ao CREA no sentido de que o v en h am como adendos neste mesmo
geral. profissional de TCs seja realm ente res m anual. Sugeriram , ainda, a oportuni
A iniciativa privada vai, aos poucos, ponsável por seus projetos na área de re dade de acesso a um a gama maior de
ganhando terreno. Na área da Telesp, de interna. Segundo os representantes produtos de redes para que conheçam
por exemplo, já existe permissão de se da associação, na m aioria das concessio outros fabricantes e tecnologias.
avançar até o prim eiro poste, na rede n árias qualquer desenhista ou a rq u i A A berim est nacional, composta por
externa, onde se indica o cabo de en tra teto pode assinar um projeto de redes. um a comissão de engenheiros membros
da da rede. A Telerj, por sua vez, abriu “Depois, caso o serviço saia mal feito, irá das regionais, analisará, segundo Sar
no início do mês de outubro convocação prejudicar tanto revender, quanto ins m ento, a m assa crítica do que será le
para pré-qualificação técnica de firmas ta la r e m a n te r“, frisa ra m . J u n to ao vantado nos estados quanto à questáo
recuperadoras de aparelhos telefônicos CREA de São Paulo o convênio já foi as dos m anuais, e levará ao STB estas rein-
de assinantes, um novo campo de ação sinado. vindicações. “Até o final de 1989já tere
p ara as associadas da A berim est que O utra reclam ação encontra abrigo m os um esboço p a ra apresentar ao
trabalham com manutenção. entre os associados da Aberim est. Afir- STB", g aran tiu o dirigente.
N este p articu lar, no entanto, com “A v erticalizaçáo , hoje, no País, é
plementou Alexios Azen: “Cabe às con um a realidade. Os prédios comerciaise
ce ssio n á rias c o n trib u ir com tre in a residenciais e conjuntos habitacionais
mento e orientação às em presas parti começam a surgir de uma maneira alar
culares do conhecimento a ser transferi m ante e, neste sentido, a iniciativa pri
do. A Em bratel está deixando a m anu vada precisa e sta r preparada com co
tenção das m áquinas telex, mas sem se n h ecim en to adequado das novas tec
preocupar no preparo que as em presas nologias. Estam os caminhando, inclu
ainda necessitam neste sentido“. sive, para os edifícios inteligentes. E bá
sico estar atento a uma rede bem dimen
M edidas sionada", lem brou Kleber Castilho.
D estacou tam bém , que os prédios
Um m ovim ento da A berim est obje que estão sendo levantados, pelo menos
tiva promover convênios com a Escola nas áreas da Telesp, Telerj e Telemigja
Técnica para treinam ento de mão-de- vêm com fiação e tomadas padráo. “Pos
obra nas áreas de atribuição da e n ti sib ilita rá que, futuram ente, conforme
dade. Até o final do ano, tam bém deverá acontece nos EUA, a pessoa saia de uma
ficar pronto o prim eiro curso de projeto e loja com seu telefone, pegue seu prefixo
d im en sio n am en to de eq u ip am en to s na concessionária, e em sua residência
CPA a ser efetuado no início de 1990 no ele m esm o plugue o aparelho na to
Rio e em São Paulo. Cleber Ajuz, diretor regional (A berim est). m ada.” i