Page 11 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1989
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gante a chamas. Para uso no STB encon caso das concessionárias estas transfor
tra-se em fase de homologação, explicou mações se dão ao nível das centrais
Yamazaki. CP Ás, cabos de fibras ópticas, a tecnolo
A Enetele, devido a pouca idade, ape gia celular que está entrando e todas as
nas 3 anos, comercializa a família de transformações da área de dados, como
DGs e encontra-se em fase de novos de as redes via satélite, e mesmo a própria
senvolvimentos: componentes para blo RDSI com experiência-piloto marcada
cos terminais de redes “com novidades para 1992, a maior revolução no concei
uanto às características de qualidade e to de redes, quando através de uma to
esempenho”, assegurou Joaquim Fan- mada vários serviços poderão ser acio
ton. diretor de tecnologia, e, junto ao nados. Procuramos aprimorar cada vez
CPqD, uma caixa de emenda para rede mais esta otimização porque tudo no fi
externa. “Em 7 meses já teremos 350 ca nal é custo, é a tecnologia barateando o
beças de série para aprovação pelo investimento“.
CPqD. Dentro de uns 3 anos estará em Concordam os executivos do setor
normal comercialização.” com a profunda necessidade de moder
No entanto, no início de 1990, a Ene nização da rede externa, “pois ela é a
tele contará com um novo produto na base, a infra-estrutura. A rede interna é
praça, também voltado para rede ex apenas uma extensão do emaranhado
terna: a caixa terminal TPA 10-E, ter subterrâneo e deve estar bem preparada
minal de pronto acesso de 10 pares, com Edwaldo Sarmento, PR da Aberimest. para receber os avanços“. Além do mais,
patível com as atuais caixas de emenda frizaram, enquanto isto não acontece,
ventiladas, também conhecidas pela co “visto que será uma medida a longo pra
dificação CEV-30 e CEV-55. O disposi zo devido ao investimento vultuoso que
tivo é adaptado externamente na parte representa, achamos que já devemos ir
inferior das caixas, comportando os ter mudando a cultura interna, de modo a
minais para fio externo. “Por ser de fácil aliviar nossos problemas ligados às re
fechamento proteee as caixas originais des antigas”.
do acesso de instaladores/reparadores“, Sarm ento explicou que a rede in
disse Fanton. terna pelo fato de estar voltada para a
Dentro de um ano a Enetele estará iniciativa privada e se constituir de for
inaugurando seu Centro Tecnológico, mação menos complexa, se comparada a
em Campinas, para onde se transferirão rede externa, é capaz de receber modifi
as pesquisas da empresa. cações com maior facilidade. “As dificul
dades na malha externa talvez explique
a tendência do Governo em avançar
muito mais pelo campo aéreo, embora a
0 diretor de operações da Telerj, malha mundial seja subterrânea. Esta
Jorge Alberto Fonseca, lembrou que o modalidade mais “fácil” é também ex
sistema de rede externa, construído com tremamente “onerosa”.
par de cobre, “existente a mais de 50
anos, é o último baluarte das TCs. O mo P reparação
mento é de troca completa de tecnologia.
Aeletronização da rede é fundamental, Focalizando a questão específica da
assim como a preparação de toda uma mão-de-obra, Jorge Alberto Fonseca
nova infra-estrutura para recebê-la. No Kleber Castilho, DT Aberimest. colocou que a operadora só cede a pres
tação de algum serviço a terceiros,
“quando sabemos que possuem condi
ções de recebê-lo”. Acrescentou que o
A nova Aberimest/Rio sistema de TCs implantado no Brasil,
por ser estatal, sofre o problema do li
mite de investimentos, “o que não nos
Aberimest — Associação Brasileira manutenção das CPCTs das concessio
A das Empresas Revendedoras, Ins nárias. possibilita atendera toda gama de ativi
taladoras e Mantenedoras de Equipa dades que precisávamos. Hoje, já esta
mentos e Sistemas de Telecomunicações 3) Convénio CREA/RJ x Aberimest vi mos passando as redes internas para os
— congrega cerca de 600 membros a nível sando regulamentação do exercício de construtores privados, coordenados
nacional, sendo 350 em São Paulo. Sua projetista de rede. através de suas associações profissio
área de atuação está voltada para as nais”.
CPCTs, equipamentos de escritórios. Cle- ¦1) Convênio junto a Cefet para formação
ber Ajuz, a 5 meses na diretoria regional de profissionais na área de TCs. Apresen
da Aberimest/Rio. e também diretor da tação de um plano de desenvolvimento
CG Telecomunicações e Eletrônica obje técnico ao longo do tempo, com um plano
tiva em sua gestão na associação, a quali de carreira e. consequentemente, um pla
ficação na prestação de serviços no mer no de cargos.
cado do Rio. Como consequência, virá con
tribuir com o aumento da mão-de-obra es- 5) Grupos de trabalho internos:
pecializuda no setor, calcula. A Aberi n) análise dos custos de prestação de ser
mest Rio conta, atualmente, com 30 asso viços.
ciados e até o final deste ano está previsto bi respectiva necessidade de cobrança
um total de 100 empresas. destes serviços.
cl padronização de cargos e salários - ori
Trabalhos em desenvolvimento: entação de dissídio coletivo numa mesma
época, valorizando o profissional e dando-
li Convénio Telerj/Cetel x Aberimest no lhe possibilidades de se desenvolver ao
sentido de melhor qualificação e supervi longo de sua vida útil.
são do credenciamento e prestação de ser
viços na área de TCs. 6) vários cursos ao longo do ano: PABX de
pequeno e grande porte, gerenciamento
2) Convénio entre Telerj/Cetel x Aberi de redes (elemento humano), automação Jorge Alberto Fonseca, diretor de operações
mest no sentido de assumir a instalação e de escritório.
da Telerj.
Tetotofosll. NoWDez789