Page 10 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1989
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Aberimest
Naja de Paula
A Aberimest está atenta à evolu
ção da tecnologia em sua área de
atuação: as CPCTs. Neste sen
tido, empenha-se em prepararas
empresas, suas associadas, com
treinamento de mào-de-obra efi
ciente que possa arcar com as no
vas mudanças.
O curso realizado para a iniciativa
privada, na sede da Telebrasil,
promovido por esta associação e pela
Aberimest, com a participação da Telerj
e da Cetel — cujo tema foi “Projeto de
Tubulação Telefônica/Rede Telefônica
em Prédios” — representou um marco
no setor, pela preocupação na formação
de mão-de-obra em ngvas tecnologias,
diretam ente junto às concessionárias.
Foi uma das medidas efetivas tomadas
pela recém-criada Aberimest/RJ, objeti
vando a necessidade de mudanças no se
tor de redes, que se faz emergente.
Desde 1979, com a portaria 663, o
Sistema Telebrás (STB) abriu à inicia (E-D) Edwaldo Sarmento (Aberimest), Salomão Wajnberg (Geicom), Avelino Ribeiro (aluno),
tiva privada o mercado de revenda, ins Alexios Azen (Aberimest-R*J).
talação e manutenção de CPCTs (cen
tral privada de comutação telefônica), e
de projeto e construção de rede interna “A inexistência de cursos técnicos de “Este curso é uma primeira etapa
em prédios. “Daí sentirmos, na Aberi- TCs torna grandiosa a tarefa de defini para se colocar uma estaca fundamental
mest, a importância dos cursos técnicos ção desta cultura”, complementou Kle no início da revolução cultural das re
em telecomunicações, para que nossas ber, no que é apoiado pelo presidente da des“, ratificou Alexios Azen Jr., vice-
associadas mantenham a qualidade dos Aberimest Edwaldo Sarmento: “Esque presidente da Aberimçst/Rio, e diretor
serviços, com mão-de-obra de boa quali ceram da rede interna do prédio que, se da JAB Engenharia. “E necessário uma
dade, proporcionando também maior co não for bem dimensionada com cabos e qualidade de rede adequada que venha
nhecimento nesta área técnica que ficou blocos de última geração, não dotará um suportar a mudança do sinal analógico
vários anos nas mãos das concessio equipamento de milhões de dólares de para digital”.
nárias”, enfatizou Kleber Rezende Cas funcionamento adequado, prejudicando
tilho, instrutor do curso e diretor técnico o fabricante com seu produto, usuário e Fabricantes
da Aberimest. a própria empresa de manutenção“.
Os fabricantes estão sempre atentos,
inclusive pela própria sobrevivência,
aos avanços tecnológicos, contribuindo
J á í com a formação desta nova cultura no
setor de redes. E o caso da Furukawae
E netele, patrocinadoras do curso em
questão.
A Furukawa, uma das maiores fabri
cantes mundiais de fios e cabos elétricos
para telefonia e informática, lançou,
desde outubro de 1988, o CIT (cabo in
terno para telemática) para as redes lo
cais com multifunções, que náo só pode
transm itir voz, como outros tipos de si
nais digitais (dados e imagens). 0 novo
produto “vem substituir o antigo Cl
(cabo interno), instalado no DG (distri
b u id o r g eral) até o encontro como
PABX ou central“, explicou Carlos Ya-
mazaki, representante da empresa.
O CIT trabalha com uma velocidade
de propagação em torno de 66% da velo
cidade da luz, quando os comuns alcan
çam 50%, além de possuir característi
cas elétricas estáveis em relação à tem
Parte da platéia presente ao curso da Aberimest, no auditório da Telebrasil. peratura e freqüência e náo ser propa-