Page 14 - Telebrasil - Maio/Junho 1989
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0 CAMINHO BUROCRÁTICO DA NORMALIZAÇÃO
Presidência
da Republica
QorrotariA ríft P/òT
oecreicina uc v>c* i j Conin
@ Plano é
remetido ao Conin
CO o
mento de uma estrutura nacional para z
efetuar ensaios de conformidade. Re £
feriu-se Dorgival ao fato de que infor
mática e telecomunicações dão suporte
essencial a muitos macrossitemas do
Estado, como o judiciário, o eleitoral, o 14 ministérios
siderúrgico, o educacional, o de saúde ABNT, ABCQ,
CCI CNI, CNC,
pública e assim por diante, fato que re
força a idéia da adoção de padrões co Comitê de Consumidores
Coordenacao
muns para se alcançar alto nível de in de Informática
teroperabilidade. No seu entender, a
máquina governamental deveria esta ABNT
belecer um perfil de compras ISA, além (2 ) Plano é aprovado elabora Plano
de normalizaçao
de apoiar procedimentos de teste confiá polo CCI/lnmotro em informática
veis.
Dentre as áreas que Dorgival Santos
considera as mais importantes de serem
padronizadas de imediato, ele citou a
das redes locais (LAN) e de longas dis A normalização, om informática, nasco na Associação Brasiloira do Normas Técnicas (no Comité Brasilei
ro do Informática CB 21) I aprovado polo CCI Inmutro quo o remete ao Conselho Nacional de Informáti
tâncias (WAN), como também as de sis ca Conin para aprovação I ste foi o caminho encontrado para harmonizar a legislação, oficial, oxistente
temas gerenciais de informação (MIS), sobre normalização
tran sferên cia eletrônica de fundos
(TEF), automação industrial e comer
cial e lançou a idéia da criação de um sil tem um mercado de informática d«i encontro sobre Computação Gráfica da
Comitê de Coordenação para Implantar ordem de 7 bilhões de dólares, com altas ISO, a ter lugar, em Olinda (PE).
a ISA (CCISA), em moldes idênticos ao taxas de crescimento. Somos o 6. país no O subSecretário da Sei achou ainda
do Gossip, inglês. ranking mundial de usuários de micros. que a padronização é importante na pro
Falando sobre comércio exterior, o O segmento de hardware significa algo moção de qualidade dos produtos de in
subSecretário da Sei lembrou que “sem em torno de 4 bilhões de dólares, 60% formática, pois “a Norma permite uma
adesão dos produtores brasileiros a nor dos quais são produzidos nacional- catalogação qualificada, reduz litigiosa
mas e padrões internacionais, as expor m ente”, expôs Dorgival Santos acres termos objetivos, favorece a exportação
tações brasileiras de produtos high tec, centando que “a normalização, hoje, é de produtos brasileiros e permite aco
como para telecomunicações informáti considerada pela Sei como um instru plar equipamentos de diversas origens”.
cas, ficará grandem ente comprome mento da política de informática”. Referindo-se depois às origens industri
tida”. Disse ainda Dorgival, que o Brasil ais da informática, no Brasil, ele comen
vem, desde 80, participando ativamente tou que o País acomodou tecnologias de
Instrum ento das reuniões internacionais do JTC-1 e m uitas origens o que traz dificuldades
do IEC e já começou, em troca, a sediar ao se querer interligar equipamentos e
“Hoje, temos 22 anos de uso de infor reuniões destas organizações, como o “rodar” sofware, em rede. (JCF) »
mática no País e vivemos, atualmente,
uma fase de consolidação deste setor,
como está refletido no 2? Planin. O Bra-
INFORMAÇÃO
Filosofia básica de um m odelo de padronização,
em camadas. (E-D) Raul Colcher, da ABNT, e Dorgival Brandão (ex-Inmetro) agora na SEI.