Page 12 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1988
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ain d a por cim a, surpreendentem ente, rem fibras em seu interior e m uitos ou F., da Telesp, que a seguir mostrou que
são ligeiram ente m ais baratos. tros. os serviços de voz crescem a uma taxa de
Em sua conferência, M asaaky Yoshi- 4' r an ao passo que os serviços não-voz,
da, engenheiro chefe da divisão de fi U rbano e Rural como videotexto, comunicação de dados,
b ra s da Sum itom o, deu um a p an o râ teletex, fac-símile crescem à taxa cinco
mica da tecnologia e das aplicações das — Ao final do século, o Estado de São ve/es maior.
fibras ópticas em sua em presa, que pro Paulo terá 40 m ilhões de h ab itan tes, Dentro da estratégia rumo ã RDSI. a
duz 30 mil km/môs de fibra, enquanto renda per cuptn de 7 mil dólares e será Telesp tem feito atendimento especial
que o Brasil esta na faixa de 15 mil km/ servido por 0 milhões de term inais tele para seus grandes clientes como a inter
ano e faz licitação internacional para fónicos, dos quais 2 3 serão em tecnolo ligação Síw Paulo—O sü sco para o Bra-
aquisição de 35 mil km adicionais. gia (P A constatou (iilson Rondinelli desco, com enlaces a 2 Mbit s; interliga-
Cabos ópt icos possuem alta capaci
dade de tráfego. Yoshida m ostrou que
um cabo com apenas 25 mm de diâm e
tro, de 24 fibras m ultim odo, pode vei
cular 17 mil canais de voz sim ultâneos Os que trabalham em silêncio
Icom re p e tid o re s postados a cada 25
km). O mesmo cabo, porem com fibras
monomodo, terá quatro vezes mais ca <) que o um cabo telefónico? Ohviu- lhas de ar, em inglês foam skin, uma téc
pacidade, com repetidores colocados a inenteé uni meio de trunsmissuo. mas sua nica que reduz o diâmetro do cabo e me
cada 30 km . Q uanto a seu invólucro, manufatura e emprego v cheio de peque lhora sua capacitància. Os cabos isolados
nos (o grandes» segredos tecnológicos.
existem cabos ópticos de todos os tipos: Num cubo e preciso distinguir o condutor, com papel alcançaram, em tese, diâmetro
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p ressu rizad as, goleados, wntcr-proot\ seu isolante, os interstícios internos r o menor, do que os de plástico e possuem
menor constante dielótrica. 0 plástico,
para uso aéreo, arm ados para colocação revestimento externo. Para dominar a por sua vez, é mais fácil de identificarede
d ireta enterrado no solo, como cabo sub nomenclatura, pode se começar por dois se trabalhar. Fina 1 mente, os cabos ópti
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m arin o , associado a redes de aterra- cabos básicos. ( T. para cabo telefônico de cos estão aí revolucionando de forma radi
m ento e do tipo não-metálico. uso externo, e Cl que sao os cabos esta cal a industria cie cabos telefónicos.
nhados para uso interno. () CT — um ve
O Jap ão está interligado por uma re Cabos se utilizam com condutores em
de opt ica de 24 fibras, da NTT, com repe lho guerreiro tem a seguinte estrutura: bitolas de 0,40 a 0,90 mm, em cobre, sendo
condutores de cobre isolados com papel, que o número de pares por cabo pode al
tidores a cada 20/25 km, que percorre interstícios com ar (geralmente pressuri
toda a extensão longitudinal do país, zado). invólucro intermediário de papel e cançar 1200, 1800, 2400 pares.
Finalmente, há o problema da confi
num total de 3400 km e com capacidade chumbo e capa externa de PVC, vale dizer guração (topologia) da rede. Muito se po
de até 400 Mbit 's, ( abos subm arinos óp cloreto depolivinila. deria falar sobre este assunto. Basica
ticos estão projetados para atu ar nas ja Já o (T P tem seus condutores isolados mente. porém, é preciso lembrar que a lo
nelas de 1,3 e 1,55 mm, operando com com polietileno ou polipropileno (um calização dos usuários é algo variável no
perdas respectivas de 0,3 e 0,22 dB/km. plástico que pode ser colorido) e que vem, tempo e que cidades mudam e se expan
geralmente, associado a um envólucro dem. Mexer num cabo instalado é sempre
M encionou ainda Yoshida novas tec
nologias. tais como fibras que m antém o APL, queé uma fita de alumínio polietile- algo traumático e dispendioso. Uma rede
nisado aplicada sob pressão. Surgem
plano de polarização de um a onda en agora as variantes: o ar pressurizado pode de assinante (que vai do usuárioà central
viada em seu interior (o índice de refra- ser substituído por geléia cie petróleo (a de comutação mais próxima) possui toda
uma hierarquia de cabos primários, se
çao no eixo x 6 m antido diferente do eixo desinência leva então um G); o condutor cundários, de distribuição, etc... Prevê-se
y); libras que resistem a radiações ató pode ser de alumínio, ao invés do cobre que todo cabo deve ter '’folga” de pares
m icas por serem dotadas de alm a de silí tradicional (acrescenta-se um A). A desi para dar flexibilidade â rede e atendera
cio puro; cabos com 200 e 600 fib ras nência PCM indica um cabo construído de defeitos. Muitos sistemas existem para
maneira a reduzir a diafonia e CFO, como
m antendo diâm etro externo de apenas sugere a sigla, se refere a cabos de fibra organizar a rede rígida, com múltiplos,
23 e 37 m m , re sp e c tiv a m e n te (o e le ópt ica (que vão substit uíndo os cabos coa com armários e pontos de distribuição—,
mas a idéia é sempre a mesma: tornar o
m ento de base do cabo é um a fita de 1,6 xiais). Outro t ipo de construção é o condu conjunto flexível, frente a possíveis mu
por 0,4 mm constituída de 5 fibras cola tor com isolamento de polietileno, com bo danças.
das lado a lado”); cabos arm ados dota
dos de m inidutos de plástico onde cor
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