Page 20 - Telebrasil - Março/Abril 1988
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dardProject Authority), constituída por
be a Daniel Perpignan, da Embratel, dar
uma idéia geral do que está ocorrendo mais de 100 especialistas responsáveis
quanto ao esforço que vem sendo desen pela definição de padrões, dentroda
volvido para padronização dos serviços IBM. A seguir, ele listou os programasde
de mensagens. Destacou o técnico, que a padronização da multinacional, consti
padronização do Teletex ocorreu em tuindo um bom indicador da direção
1980, do MHS (Message Hnndling Sys para a qual caminhara sua tecnologia:
tem) (em 84) e de seu equivalente ISO/ OSI; RDSI; LANs; Preparação e Comu
JTC que é denominado MOTIS (Message tação de Texto; Segurança; Linguagem
Orien ted Text ln terchanging System ) de Programação; Testes de Sistema; CQ;
(em 85). A estesdevem ser acrescentados Automação e Robótica; e Ergonomia.
o ECMA-93 e o WG6.5 do IFIP (Interna A nível m undial, e em cada país,a
tional Federation for Information Pro IBM participa do esforço de padroniza
cessing), além de padronizações do NBS ção sob coordenação da administração
americano da ANSI. central e mantém Centros de Estudos de
Voltando ao Brasil e ao modelo OS1, alto nível sobre OSI na Alemanha, Sis
ele se referiu à Portaria 100/85, que tema de Escritório e Base de Dados, nos
criou Grupo de Trabalho para imple EUAeTCs na França.
mentação do referido modelo, com a par — Telecomunicações têm papel im
ticipação da Telebrás e de entidades in portante a desempenhar em nosso negó
teressadas, originando diversas comis J.S. de Blusi, da IBM, chefe da Delegação dos cio e somos um de seus maiores usuários
sões de estudo tais como videotexto, tele EUA ao JC-L — enfatizou Levit, que registrou o ponto
tex e MHS. As duas primeiras já termi
naram seus trabalhos e na última, por
ocasião da redação desta matéria, estava
sendo estudado o modelo funcional
X.400, incluindo os elementos básicos e
opcionais do serviço (X.401); a con versão
de conteúdo (X.408); a sintaxe da apre
sentação (X.409); as operações remotas
para transferência confiável (X.410); os
protocolos de transferência de mensa
gem (X.411); protocolo de mensagens in
terpessoais (X.420); a integração com
teletex (X.430).
— O CCITT já suplantou a fase téc
nica para a comunicação de mensagens c I
está se concentrando na parte de nor S
malização dos serviços, elucidou Daniel,
explicando que ficarão disponíveis di
Ipqtnd*
versos tipos, dentre os quais: a caixa pos TE Terminal do uftuAhO TR1 Terminal de redo (alimontaçòo, monutençao,
tal (que hoje prolifera no mundo); qun AT Adaptor de teim inal tomponiaçAO. multiplexaçào de nível 1)
drosde aviso (caixa postal pública, do no terminal d r rede opcional (comulaçào. TL Terminal do lln h l
converiAo do protocolo. m ultiple* açrto. TC Terminal de contrai
tipo só leitura); diretórios públicos; su content u i. ao. dntnhuiçAo) R.SJ.U.V Pontos do referência do interlace
porte aos usuários; arquivos eletrônicos;
teleconferência (caixa postal aberta, Mesmo sistema HDSI. nuis duns visoos: n libeml não quer os PTTs, além do terminal de rede TR1
com com entários sobre os textos); e
transferência de arquivos. O (brandão,
em breve, estará aderente ás normas
X.400 o que reforçará sua utilidade.
Planin ou PI an com?
RDSIeIBM
A decantada convergência das TCs e mercado de comutação pública digital,
Através de A. Levit, gerente de pa da Informática não se tia somente no pla temporal;
dronização IBM para A. Latina/Canadá, no técnico, mas ocorre também sob ân • promover a padronização de protocolo•-
ficaram os participantes do III Semi gulo legislativo, a começar pelo artigo 4 entre sistemas de tratamento de informa
nário CB-2I sabendo que a em presa item IX, da Lei 7232/84 de informática, ção e estimular a automação de serviço
opera em 131 países (18 na A. Latina), que reza "a padronização de protocolos de com base no modelo OSI;
ocupa 403 mil pessoas (10 mil na AL), comunicação entre sistemas de trata • prom over a padronização de cartóe*
mento de informação e um dos instru magnéticos e de terminais de transferên
tem 29 laboratórios de desenvolvimento
mentos da política nacional de informá cia de fundos, além de promover a im
de produtos e 43 unidades industriais tica”. Além disto, vale destacar as diretri plantação da rede de transferência
que são mantidos, respectivamente, em zes da Lei 7463/86, mais conhecida como fundos e da rede nacional interbancária
7 e 29 países. Também revelou que a en Planin, com vigência até 89, e que tratam • estim ular o estabelecimento de proto
genharia IBM é centralizada, ao passo do uso da "informática”, em nosso Pais: colos padronizados para redes locais
que a produção (são 8 divisões) é descen • promover a implantação de empresas interligação aos sistemas públicos dc
tralizada regionalmente e o marketing nacionais produtoras de equipamentos Teleinformá tica;
específicos para as aplicações de Telein • promover o estabelecimento de padro*-"
(são 3 grupos), por linhas de produtos.
formática; técnicos que facilitem o amplo acessoà in
Levit fez ver que padronização a nível
• promovera fabricação e o fornecimento, formação, pelo público em geral.
internacional é um assunto de sobrevi por empresas nacionais, de equipamentos Afinal de contas, trata-se de Planin
vência para IBM, que dá suporte a nor de comutação privada (PABX ou OPCTs), de itens mais apropriados, digamos,
mas próprias, além da maioria das nor digitais do tipo CPA-T. aumentando a um Plancom?
mas internacionais (GB]PT é uma exce participação das referidas empresas no
ção). Destacou a figura dos SPA (Stan-