Page 47 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1987
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P o r q u e o c o m é r c i o a i n d a n ã o é a u t o m a t i z a d o ?
pvistem três razoes pelas quais a nete perfumado, necessitando, porém, o "scanner revólvei^ que apontado para
" a n comercial total (em que um alcançar 40% dos itens de maior giro das o produto determina o preço à distância
âUtomativo s c a n n e r lê um código debar- lojas e supermercados para deslanchar o e custa cerca de 2 mil dólares, sendo em
dlSP,nSsendo na embalagem do produto) processo economicamente. pregado em 60% das lojas.
raS fstá ainda im plantada no Pais: O outro lado da questão é o do dispo No Brasil, diversas empresas forne
na° fp narte dos fornecedores devem sitivo scanner, com base no emprego de cem equipamentos para Automação Co
grarca? produtos com o código de barras; canetas ópticas ou de dispositivos holo- mercial do tipo P D V (ponto de
® Ü prcian te deve estar convencido gráficos, a raios-laser, usado para ler o tais como Dismac, Itautec, M A P , Fili-
0 C° oIp naear 5 mil cruzados (a preços código das barras. Hoje, no Japão, existe zola, Racimec, Telsist, Swedata, Nova-
rteabril)P°^um scanner ao invés de 1,5 data, PDV, SID, Zanthus, mas apenas a
•fnlra uma caixa convencional; e a le- M A P e Telem ática empregam a caneta
ml acão fiscal do ICM só aceita Notas óptica de leitura. Quanto ao dispositivo
í crais numeradas tipograficamente — scanner só existem 3 fab rican tes no
afirmou Galvão Vasconcellos (com 28 mundo — Spectra Física, M etrológica e
anos na Mesbla, de onde saiu para fazer Fujitsu — disse o presidente da Abac.
consultoria), presidente da Abac para o O ideal é ter o terminal PD V ligado a
mandato 83/87. _ . um T E F (Transferência Eletrônica de
Para ele, a automaçao comercial per Fundos). Um primeiro passo dado neste
mite ao empresário controlar não só o sentido foi o protocolo assinado pela
nue sai do estoque mais também o que maioria dos bancos (Bradesco não assi
sai da loja, resultando em giros mais rá nou) padronizando pistas m agnéticas e
pidos das mercadorias, que giram em registros dos cartões bancários.
média nove vezes ao ano no Brasil, con "Mas, a m aior discussão na área de
tra 45 na Europa, onde a automação co TE F não é entre bancos e comércio, mas
mercial está mais difundida. O Decreto sim entre o próprio sistema financeiro” ,
90,595/83 institui no Brasil o Código revelou G alváo Vasconcellos, ao dizer
Nacional de Produtos — padrão E A N (o que permanece a interrogação de quem
outro padrão mundial chama-se U PC e irá controlar a rede interbancária que
é apenas usado nos E U A e Canadá) que passará a ser dona da com pensação.
já é empregado em cerca de 450 produ A eletrônica simplifica o comercio balança Será o Banco do Brasil, a empresa pri
tos brasileiros, do leite em pó, ao sabo- da Tecnolog. vada ou as operadoras de TCs? (JC F) v
p u b l i c a ç õ e s
Cobra, Manoel Lage, ao expli tecnologias: computador, co • Ainda da M acG raw -H ill,
car o que é o sistema operacio municações digitais e robôs. No "Automação de Escritórios”, de
nal e como usá-lo, "vai permitir próprio livro é citado como ele Kátia Pessanha, merece desta
um salto qualitativo em termos foi composto e impresso, utili que, visto tratar de um tema
de interação” , segundo pala zando-se da informática. atualmente inerente ao próprio
vras do diretor geral da editora, desenvolvimento econômico
M ilton Assumpção. Ganha das empresas. Possui 115 pá
ainda maior importância por ginas.
ser o primeiro manual integral
mente aprovado pela Cobra, • Jorge da Cunha Pereira Filho
que co-edita a obra, de autoria e Caetano Roberto A. Loiola
CONCEITOS BÁSICOS dos professores da Universi lançaram pela Campus a obra
dade da Paraíba Marcos Sam "Fortran Ansi 77 e Watfiv-s” ,
MARCOS C SAM PAIO paio, Jacques Sauvé e Antão um texto universitário sobre a
JACQUES P SAUVE última versão padronizada da
J ANTÁO B M OURA Moura. Possui 242 páginas e
custa Cz$ 450,00, tendo 4 mil Linguagem Fortran Ansi 77 e
exemplares como tiragem ini sobre a mais popular im ple
cial. Assumpção explica, "que mentação acadêmica, que é si
acionará a distribuição da obra mular ao padrão Watfiv-s.
em universidades, de forma a
Firma-se uma vitó i disseminar a cultura do SOX • Também da Campus, "Como
ti * 8 1 1 no campo da in f como matéria suplementar que Construir um Programa” , de
0D?raa eXÍ?tência do si! pode dar aos alunos informa • Sairá em co-autoria de Bois- Jack Emmerichs, destina-se
Pela r Uunal ^ X , desenv ções importantes para sua vida aos que não possuem nenhuma
son de Marca, Abraham Al- experiência anterior com com
port^°bra ComPutadore profissional”. Estima que, atra
caim, da PUC-RJ, e Ezio Biglie- putadores, para aqueles que co
vés desta medida, em menos de
í r 0lcnosbrasileiros-° ri, da Dela, o livro didático em meçaram a criar seus próprios
6 meses a tiragem inicial estará
c a r 1 ? ° s i s português-inglês, intitulado programas mas têm dificulda
na Q A & T norte-am esgotada.
"Codificação Digital de Voz (Di des em compreender termos
l'lr'nanHlem 30 longo do1
gital Coding of Speech), que técnicos ou funcionamento de
C n t e 0m°P adrà«
tos Ba\ i ' °,!lvro "SOX, C dicas tratará de voz artificial, reco programas, ou ainda para os
'foto, 2 ? ¦ da MacGrab nhecimento da fala e assuntos que, tendo conhecimento do
afins. A editora deverá ser a funcionamento, não sabem de
• A Bandeirante está lançando
& ; . c Ç r . S o livro de Ethevaldo Siqueira, MacGraw-Hill e os autores es senvolvê-los a partir de uma
peram o apoio prometido pela idéia inicial. Tem 282 páginas e
"A Sociedade Inteligente”, que
Embratel. custa Cz$ 890,00.
retrata a revolução das novas
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