Page 53 - Telebrasil - Março/Abril 1987

A m em ória cache do H P 3000

Tecnologia

A in d ú stria de com p u tad o res está cassem arm azenadas num a pequena me­

sempre procurando novos conceitos e de­ mória, de acesso mais rápido e m ais próxi­ é com a Sisco

talhes de engenharia destinados a redu­ mas do processador? Este é o princípio da

zir custos e m elhorar a perform ance de memória cache, empregado nos computa­

suas máquinas. E o caso do em prego da dores m ais modernos, tais como no HP

memória cache, baseado no fato que um 3000, produzido no Brasil pela Tesis. A linha básica de produtos da Sisco

bom com putador tem que a p re s e n ta r compreende o micro profissional MS

equilíbrio adequado entre a velocidade do Disco 800, compatível com CPM; o PCXT, com

processamento, a capacidade de arm aze­ tecnologia de 16 bits e compatível com

namento e o custo por byte processado.
As memórias de disco, segundo um es­ sistema operacional Unix; o Sistema

Ponto fundam ental, portanto, são os tudo relatado por J.R. Busch e A. J. Kon- 4000, um mini com memória de 128kb e

dispositivos de memória que devem per­ doff, da HP, tem alcançado tem pos de

m itir acesso rápido e, ao mesmo tempo, suportando até 4 discos de 10Mb. Para
acesso de 10 ms, que e ainda cerca de 5 or­

arm azenar grande quantidade de infor­ dens de m agnitude abaixo da velocidade controle de processos a empresa oferece

mação Infelizm ente, as m em órias de o USC MIC 1000.
de operação das UC Ps. Visto porém que
acesso mais rápido são as m ais caras e as­ alcançam alta densidade de informação, a A grande estrela da Sisco, no en ­

sim são m antidas com baixa capacidade. tanto, é sua linha de supermínis, nas­
baixo custo, têm sido escolhidos como
Existe toda uma hierarquia de memórias meio secundário de arm azenam ento em cida em 83, d en om in ad a S istem a

no computador. As mem órias de m ais alta relação a outras tecnologias como GDI), 10.000, incorporando arquitetura bitsli-

capacidade e de custo m ais baixo por byte
bolhas m agnéticas c de semicondutores cc.com tempo de execução de 150ns, me­
(tais como disco e fitas m agnéticas)
RAM. mória de f>12kb, memória cache e com­

mas que possuem uma velocidade de aces­ A ideia e, então, procurar melhorar a

so à informação relativam ente lenta eficiência dos discos quer colocando uma patível com sistemas operacionais, tais

ocupam a parte m ais baixa da hierarquia como (BI is/Cobol;IDOS/8000;DOS/800;
memória interm ediária ent re eles o a me
e denominam-se memórias periféricas ou i* Mumps). A versão 10.000/TC possui
moria principal (cache externo), quer re
secu n d árias visto tra b a lh a re m m ais sorvando uma parte da memória princi tecnologia compactada e aceita o sis-

longe da região do computador, "onde as pai, para tal finalidade (cache interno). toma operacional Pearl.O 10.300AXéo

coisas acontecem”. Truta-se, nada mais do que um proble­ modelo de arquitetura extendida.

Subindo na hierarquia, seguem-se a ma de engenharia de computadores, que A Sisco, no entanto, comercializa ou­

memória principal, a m em ória cache, a lança mão, inclusive, de modelos m ate­

memória de microcódigos e os registra­ máticos. para avaliar qual a melhor solu­ tros produtos, frutos de seu desenvolvi­

dores. Estes últimos são dispositivos ex­ ção para cada caso. Um ponto importante mento. Dentre eles: o TPS 3270, que

trem am ente rápidos e que trab alh am desta engenharia é o do software desti­ emula a unidade de teleprocessamento

diretam ente com a unidade central de nado a aplicar uma estratégia adequada IBM 3274/6 e permite a conexão de até

processamento — UCP. para reconhecer as informações que são 64 dispositivos; o CN203, controladora

Mas a hierarquia dos dispositivos não mais solicitadas e o que fazer com elas. de impressoras; o CA01, comutador de

é tudo. O utro asp ecto a c o n sid e ra r é A parte mais crítica de um sistem a periféricos; o RJE 3780, sistema de im­

quanto a disponibilidade da informação operacional, que comanda os recursos do pressão remota; o TV 3000 terminal in­

necessária no momento de subm etê-la à computador, é o seu kernel, que serve de teligente; a CDD 1000, memória cache

UCP. Se tal informação estiver, digamos, interface virtual entre o software de mais

armazenada num a fita m agnética, levará alto nível (aplicações e banco de dados) e de disco; o WD03 sistema de supervisão

algum tempo até ser pesquisada, encon­ os recursos primários de hardware da má­ para UCPs trabalhando em dual; e o

trada e levada até a memória principal quina. No caso do HP 3000 foi desenvol­ Sistel para relatórios de centrais telefô­

para ser processada. E nquanto isto, a vido o MPE-IV kernel, procurando otimi­ nicas.

UCP, com parativam ente muito rápida (e zar as estratégias e a cooperação dos re­ Fundada em 73 (vide quadro), a Sisco

dispendiosa), ficará parada. E, então, con­ cursos do computador, além da utilização após arrojado início, ampliou suas ativi­

venientem ente que a informação neces­ de cache na m em ória principal, suple­ dades procurando centrar sua atuação

sária fique arm azenada o m ais próximo m entada por melhorias no acesso das me­

possível à UCP. mórias secundárias. na excelência tecnológica.

Por outro lado, é certo que certas infor­

mações, num dado programa, serão esta­ EVENTOS - PRODUTOS

tisticam ente m ais utilizadas do que ou­
78 início das atividades
tras. Que tal se, uma vez identificadas, fi­
MB 8000 — supermini

TV-2000 — terminal vídeo

MIC 1000 — supervisão

79 unidade fabril (SP)
>7 / • v . 80/81 filiais RJ, BH, BSB, CTB, POG, RCF.

82 MB 8000/SM — supermicro

83 filial de Campinas

10000 — supermini

MB 8000/SMII — supermicro

MS 800 — microcomputador

CDD — cache dinâmico

84 filial de Salvador

85 Sisco PC/XT

4000 minicomputador

10000/TC — supermini

86 10300 AX — médio porte