Page 50 - Telebrasil - Março/Abril 1987
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Proteico
Dez anos de proteçáo
Naja de Paula Rodrigues
N ovos P ro d u to s gerais para as centrais CPA . isto que
estes equipam entos de comutação dimi
P ra tic a m e n te , com pletando A Proteico está lançando dois novos nuíram e dessa m aneira os prédios das
dez anos de a tiv id a d e s, a Pro produtos que atendem às dem andas do cen trais telefónicas náo precisam ser
teloo, de capital 1009c nacional, m ercad o re la c io n a d a s às c e n tra is m ais gigantescos. Apesar da área de di
CPAs: o primeiro é o módulo de prote tribuiçáo geral que mantém os prédios
está in v e stin d o a cada dia no
ção especialmente construído para estas ainda gigantes, o DG, em si, necessitav*
aperfeiçoam ento dos m ódulos de centrais, e o segundo é a proteção feita ser compactado. Com tal objetivo criou-
p ro te ç á o , ta l com o com prova por tubos a gás, também para centrais se o BLU-100, que diminui pela metade
seus m ais novos produtos e pla CPA e para linhas de transm issão "Sào a altu ra do local necessário ao distnbu;
n o s f u t u r o s d e p e s q u i s a s e destinados”, acrescenta W alter Medei dor geral das CPA's. A segunda, de per
ros, "a locais onde há diversos pontos de m itir que em substituindo outro que
joint-venture com em presas in
comunicaçáo, ou seja, às linhas integra ocupava m ais espaço se possibilite me
ternacionais. A lém do mais, está das. Os bancos como Bradesco e Itaú sáo lhor racionalização dos DG s existentes
contribuindo ju n to a fabricantes nossos grandes clientes em relação a es pois existem certas centrais que devido
nacionais interessados, com pes tes novos produtos. Na Cidade de Deus, ao congestionam ento de linhas que po>
q u isa s de d esen v o lvim e n to do em Sáo Paulo, todo equipam ento de suem, precisam reform ular seu DG com
transm issão de dados é protegido com o sim ples objetivo de aum entar sua ca
policarbonato, para que este in- nosso equipamento. O mesmo sucede no pacidade.
sum o im portado necessário na Banco do Brasil e no mercudo em geral E ntre os acessórios, a empresa turn
fabricação dos módulos, seja pro de automação de escritórios. Estes mó bém fabrica equipam entos de testes e
duzido em escala, no Brasil. dulos têm a configuração interna ade módulos de continuidade, que permitem
quada para cada tipo de proteção que se testar, inclusive, a continuidade da li
deseja”. nha enquanto o assinante náo esta efe
W alter Medeiros faz questão de fri tuando um a ligação. Sediada em Sa
Paulo, a Proteico ocupa uma área total
A P ro teico In d ú s tria e C om ércio sar que o mercado privado nesta área de de 3.500 metros, sendo que de área m
Ltda. (náo confundir com Proteico
linhas integradas é novo, atuando com
Eletrônica Indústria e Comércio Ltda , m ais força de três anos pra cá, "quando d u stria l sào 2 m il metros. De capital
do mesmo grupo, m as dissociada juridi os em presários com eçaram a se cons 100r/< nacional, a empresa não importa
camente) fabrica equipam entos de pro cientizar de que necessitavam de prote componentes eletrónicos, mas necessita
teçáo de centrais telefónicas, m ais pre ção em seus próprios equipam entos e ad q u irir dois tipos de insumos: o poli
cisam ente equipam entos para o distri sistem as telefónicos. Até dois anos atrás carbonato, plástico para fabricação dc
buidor geral da central telefônica. o mercado era só Telebrás e as conces bases e placas dos produtos, pois náo
O que isto significa? Na central tele sionárias do serviço publico telefónico. existe sim ilar no Brasil que obedeça as
fónica, os cabos que chegam dos assi Eu diria que hoje o mercado de um modo especificações da Telebrás, e o centelha-
n an tes vão se acum ulando na rua. Ao geral, no caso da Proteico, se divide nas dor a carvão dos módulos de proteção e
en trarem na central o prim eiro lugar seguintes proporções: uma fatia de 40*# os tubos de gás dos módulos de proteção
onde são conectados é no denom inado com a Telebrás, 30G com o mercado pri a gás. No caso do centelhador a carvão
distribuidor geral. Neste dispositivo vai vado e os re sta n te s 30*7 p ara expor náo existe fabricante nacional, e no do
um bloco de term inais, ou m elhor, cen tação. tubo a gás náo existe fabricante confiá
te n a s de m ilhares de blocos, cada um A P roteico exporta seus produtos vel, m as sim de péssima qualidade
com cem pares. N estes blocos é que se para a A rgentina como fornecedora ofi
ad m in istra a proteçáo elétrica das li cial da Entel, em presa de telecom unica Dificuldades
nhas telefónicas. Como é feita? Com mó ções daquele país. através de um a em
dulos de proteçáo, naturalm ente. presa consorciada em Buenos Aires, o E m p re sa de m édio porte possui
Segundo W alter M edeiros, diretor grupo Meger, com o qual possui contrato a tu a lm e n te 170 funcionários, masja
superintendente da Proteico, se cair um de tran sferên cia de tecnologia, o que chegou a te r 250. "A redução de pes
raio na rede telefó n ica, a ten d ên cia significa que o mesmo recebe tecnologia so a l', esclarece W alter Medeiros, foi
deste raio seria p en etrar na central e e m aterial da Proteico. objeto de um a política de racionalizaça
destruir tudo "Mas nosso equipam ento O utro novo produto da Proteico — dentro da em presa, devido à difícil si-
impede que isto ocorra porque a tensão lançado recentem ente no mercado e que tuaçáo atu al da economia. Com o con
causada pela descarga elétrica, ao che tam bém atende à área de CPAs — foi gelam ento dos preços fomos obrigados a
g ar no nosso módulo de proteçáo, é des desenvolvido em conjunto com a Tele ter um funcionário que fazia o serviço de
viada autom aticam ente para terra.” brás, atrav és de contrato de pesquisa dois. Tivemos que racionalizar ao m ¦
B asicam ente, existem trés grandes feito com o CPqD (Centro de Pesquisa e ximo, senão não conseguiriamos man
linhas que exigem proteçáo, explica o Desenvolvimento da Telebrás): trata-se te r os preços congelados, ia quebrar tod '
executivo: a de assinantes, a de tran s do bloco BLU-100, que serve basica m undo. A T eleb rás tem um procç'-
m issão de dados e as novas linhas que m ente para duas funções: a prim eira, próprio de controle de preços que se ch i
vào interligar computadores. co m p actar a á re a de d istrib u id o re s m a Sigm a P, através do qual todas s*