Page 32 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1986

posição e altura para aeronaves; e) — tosa (Cingapura), Goonhilly Dows (Rei­

comunicações de voz e dados para passa­ no Unido), Southbury e Santa Paula

geiros. (EUA) e duas estações em Odessa e duas

em Nakhodka (URSS). Mais 20 estações

Operação costeiras estão planejadas para entrar

em operação, em breve.

São cerca de 4.700 embarcações e As 1." comunicações marítimas, via

plataformas marítimas (dados de se­ satélite tiverem início em 9 de julho de

tembro de 86) que hoje estão equipados 66, através do Marisat, com um navio

com terminais móveis que lhes permi­ tan q u e da Esso, o W ilhem shaven.

tem comunicarem-se entre si ou com Atualmente, os usuários do Inmarsat

usuários das redes terrestres. O sistema empregam um terminal Padrão-A (giro

Inmarsat compreende 6 satélites, dois estabilizado) que opera na faixa L (1.5

em cada oceano. A Inmarsat aluga não GHz satélite-usuário e 1.6 GHz usuário-

só os satélites Marees A e B2 da Agência satélite), ao passo que as comunicações

Européia Espacial, bem como subsiste­ satélite-estação costeira se dão na faixa

mas em diversos satélites Intelsat e fa­ de 4 GHz e, na direção oposta, a 6 GHz

cilidades do satélite Marisat (da Com- (Faixa C).

sat-USA). O centro de controle do sistema fica

Atualmente, o Inmarsat desenvolve em Londres onde se coordenam as ativi­

sua segunda geração de artefatos espa­ dades técnicas do Inmarsat. A Inmarsat

ciais destinados a triplicar a atual capa­ possui um sistema sofisticado de opera­

cidade dos satélites em uso. A série ção, permitindo o envio de mensagens

Inmarsat-2, a ser lançado por foguete seletivas de qualquer ponto, via esta­

Ariane, deverá entrar em operação a ções costeiras e satélites, apenas para

partir de 1988. determinadas áreas, grupo ou frota de

A ligação entre os satélites e as redes navios, a sem elh an ça do sistem a

terrestres é efetuada através de 16 esta­ Navtex.

ções costeiras, localizadas nas Termó- Com larga extensão de costas maríti­

Maquete de uma possível configuração ido pilas (Grécia), Tanguá (Brasil), Ple- mas, rios navegáveis e grandes plata­

tamanho de uma caixa de sapatos) meur Bodou (França), Fucino (Itália), formas continentais, as atividades da

para comunicações móveis, em qualquer Ibarakai e Yanaguchi (Japão), Umm — Inmarsat só podem interessar ao País.

parte do mundo, via satélite. Al-Aish (Kuwait), Eik (Noruega), Sen- iJCF) nr

P l a n o s e m r e d e n ã o s e v i a b i l i z a

Os empreiteiros de rede estão preo­ cado temos perdido cabistas ate para a e aqui mesmo no Brasil já foi, em 78, de

cupados com os planos das operadoras construção civil, onde as oportunidades 17 dólares.

para uma nova expansão de 1 milhão de e os salários são mais altos”, disse Mau­ De acordo com o dirigente da Abecor­

terminais. São cerca de 102 empresas de ro Vil lar Furtado, da Telerede e presi­ tel, atualmente 4 0 r/c do custos da expan­

rede que respondem por cerca de 80r/< dente do Conselho Fiscal da Abecortel. são são de rede (e os custos tendem a su­

das instalações e um quinto da manu­ Na base da reclamação encontra-se a bir) e \ W / c são custos de comutação (que

tenção das redes externas de telecomu­ remuneração hoje sendo paga pela Tele- tendem a baixar, por causa da utilização

nicações. brás para remuneração da mão-de-obra. intensiva da microeletrônica). A Asso­

Um dos motivos que está sendo visto Queixam-se os empreiteiros que o ser­ ciação Brasileira de Empresas Constru­

como possível gargalo para o futuro é o viço classe C (um dos padrões emprega­ toras de Redes Telefônicas está em en­

da formação da mão-de-obra especiali­ dos nos contratos de redes) esta orçado tendimentos com a Telebrás para tentar

zada. "Um bom cabista não se forma pela Telebrás em 4 dólares, enquanto solucionar estes problemas.

num dia e com o reaquecimento do mer­ que o preço internacional é de 20 dólares Uma das sugestões que está sendo

feita é as operadoras participarem de al­

guma maneira no treinamento da mão-

de-obra, quer emprestando facilidade*

(que são excelentes, como as da Telerj .

quer pagando os homens-hora de treina­

mento, como faz a Telesp. Mas não é so o

problema da mão-de-obra que preocupa

os empresários. Os implementos de rede

também devem sei- considerados. Para

M. Mateus, da Cook Eletric. o custo-

base dos conectores de 70 dólares é três

vezes inferior ao que ocorre nos Estados

A equação Unidos, o que mostra a desigualdade de

é simples: remuneração, a nível internacional

sem rede Somando todas as preocupações, náo

externa, há dúvida que os empresários do setor

não há estão felizes pela retomada da expansão

comunicação.
telefônica, por parte da Telebrás. <