Page 32 - Telebrasil - Março/Abril 1985

João Carlos Fonseca

Análise

de Teona do

algoritmos controlo

Teoria da Exploração

Programação y S computação espacial

de sistemas

Lógica
PROGRAMAÇAO R080TICA Automação

AUTOMÁTICA industrial

Psicologia
DEMONSTRAÇÃO
VISÁO
Matemática AUTOMATIC A COMPUTACIONAL Compulaçâo
DE Gráfica

TEOREMAS
Reconhecimento

Computação de formas

Gráfica

Matematica PscotaHi
e Ciências ENGENHARIA ENGENHARIA

Manipulação DO Investigação f MODELAGEM I l in g u a t jo r v . c io DA

simbólica CONHECIMENTO Operacional REPRESENTAÇÃO I p r o ijií im . iç . ln LINGUAGEM

Ciência w CONHECIMENTO

da gestão

SISTEMAS Psicologia
Teoria i PROCURA
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Controlo E LINGUAGEM

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DO SENSO COMUM DO controlo
JOGOS DEDUÇÃOE PROCESSAMENTO
Teoria dos Programação DA mguisbca
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Gratos V PROBLEMAS de sistemas INFORMAÇÃO

LOgica Psicologia

PRINCIPAIS ÁREAS DE APLICAÇÃO METODOLOGIAS E TÉCNICAS BASHCAS DE IA PRINCIPAIS AREAS DE APLICAÇAO

A ciência da computação con­ tante? O que constitui afinal a Inteli­ tada a capacidade da percepção de sua

tinua progredindo não só quanto gência Artificial? própria consciência.

ao desempenho físico das máqui­ Um enfoque esclarecedor é dado pela

Impacto filosófico bacheral em letras, Clarisse Siecke-
nas, mas também na lógica de nius, que desenvolve experiências de IA

sua operação, no que procura re­ De acordo com o português Heider na Embratel, ao dizer que "conversar

produzir a ação da mente hu­ Coelho, que há mais de uma década vem sobre o que é inteligência depende do fio

mana. se dedicando ao estudo da IA a nível de da meada pela qual envereda a discus­

doutorado, existem duas escolas de pen­ são. Se for no rumo da psicologia, a

samento a que se filiam os pesquisa­ gente náo termina mais de falar. Se pro­

dores. Uns achando que a inteligência curarm os, ao contrário, um enfoque

Se há tema que desperta a imagina­ humana pode ser reproduzida de forma mais etimológico, no sentido de que a in­

ção popular é o da inteligência artificial. exata por uma "metáfora computacio­ teligência é ter a compreensão de algo,

Sugere de imediato visões mais ou me­ nal” (i.e. substituindo por semelhança o nos aproximamos mais do que seja IA,

nos fantasmagóricas de hipercomputa- homem) ao passo que outros afirmam que é dotar o computador da capacidade

dores dominando um plantei de servi­ que as máquinas podem apenas simular de apreensão de um conjunto de conhe­

dores humanos. E necessário contudo (aparentar) e não reproduzir a inteli­ cimentos específicos”.

para o leitor esclarecido distinguir en­ gência. Em que pese a discussão entre cien­

tre ficção e as investigações que vêm Os dotes intelectuais do homem a tistas e pensadores, a mesma reflete

sendo conduzidas numa corrida comer­ que se refere Heider Coelho em suas ob­ sem dúvida uma desestabilização na

cial e acadêmica envolvendo cientistas, servações são: capacidade e raciocinar, m aneira com que o homem se vê no

empresários e governos nos países alta­ planejar, aprender, sentir, form ular mundo, numa versão moderna das con­

mente industrializados. Por que este as­ conceitos, usar linguagens e pensar com vulsões dos tempos de Galileu Galilei.

sunto é considerado assim tão impor- criatividade, a que poderia ser acrescen­ Sem aprofundar demais a discussão,