Page 84 - Telebrasil - Março/Abril 1983
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e a uma baixa receita por term inal. 3 . 2 I n v e s t i m e n t o
Quanto à primeira causa não há o que
discutir, mas se os dados do quadro n.° 1 O valor do investimento a ser reali
forem trabalhados na procura de uma zado para atender a uma dada locali
correlação entre as quantidades de ter dade é, no Espírito Santo, função quase
minais em serviço e receita por termi que exclusiva de quantidade de termi
nal, chega-se aos seguintes índices de nais. O total de terminais determina os
correlação: custos de comutação, infra-estrutura e
em grande parte os de rede.
O investimento em transmissão é evi
dentemente dependente da distância a
centrais pequenas — 0,16
ser coberta com enlaces rádio e é, nesta
centrais grandes — 0,0 7
parte, que se tira, no Espírito Santo pelo
todas as centrais — 0,14
menos, grande vantagem. O Estado pos
sui uma infra-estrutura de microondas
que permite atingir qualquer outro
Os bons e maus assinantes, do ponto ponto com apenas um enlace. O uso in
de vista de receita, estão, portanto, es tensivo de soluções pioneiras como re
palhados por todo o Estado, não sendo fletores de UHF, cabo coaxial fino, ante
justo estabelecer-se segregação geográ nas fora da cidade, evitando a aplicação
fica de tipo de atendimento. Por outro de recursos em linhas de energia, estra
lado, a receita média por terminal apre das, etc. Os reflexos desta possibilidade
senta os resultados abaixo, em cruzeiros estendem-se, evidentemente, aos custos
de jun/82: de operação que passam a ser menores.
Outro ponto de destaque é a elimina
ção de investimentos em obras civis. As
Cr$
prefeituras diretamente e, às vezes com
centrais pequenas — 4.204,13
contribuição da comunidade, têm ofere
centrais grandes — 5.007,55
cido local preparado ou construído espe
todas as centrais — 4.409,65
cialmente para a instalação dos equipa
mentos e para o funcionamento do Posto
Telefônico.
Isto é, um terminal de uma central pe
quena gera 84% da receita de um termi Os fabricantes de comutação estão ho
nal de uma grande, o que em si não é um je fornecendo centrais de baixa capaci
mal resultado. dade aos mesmos preços por terminal de
RECLAMAÇÕES RECLAMAÇÕES PROCEDENTES
LOCALIDADE PROCEDENTES POR 100 TERMINAIS
Fundão 2 2 ,0 0 0
m m
Nova Almeida 5 3,546
Rio Novo do Sul 2 1,117 *
Apiacá 7 3,763
S. José do Calçado 3 1,744
Conceição da Barra 2 0,881
1
Alfredo Chaves m m 0,555
Muniz Freire 2 0,892
Venda Nova 12 4,819
5
Viana m m m 1,628
lúna 10 2,583 centrais de grande porte e, por outro la
Ibiraçu 6 1,780 do, a simplificação das especificações de ;
Mimoso do Sul 6 1,630 energia, para centrais pequenas, leva
m m
8
Muqui m m m m 2,185 das a efeito pela Telebrás, permitiram
Coqueiral 23 4.466
m m substancial redução de custo (30% de
Domingos Martins 6 3 0,641 redução no valor do contrato para fome- ’
Serra 21 5,000
Santa Tereza 2 0,436 cimento de comutação e energia).
João Neiva 5 1 ,2 2 2 Outro procedimento que tem se mos
Cariacica 20 3,875 trado eficaz na redução do investimento
S. Gabriel da Palha 7 1,228 necessário à implantação de serviço
Aracruz 30 4,231 telefônico em pequenas localidades é a
Baixo Guandu 7 1,065
São Francisco 7 1,063 instalação e testes de todos os equipa
Castelo 16 1,696 mentos através de mão-de-obra própria.
Alegre 21 2,267 Todos os fatores acima menciona-
Guaçuí 9 0,908 dos permitem que a preços de outu- I
Marataízes 18 1,902
Jacaraipe 37 4,228 bro/82 seja possível atender a uma lo
Nova Venócia 22 2,505 calidade do interior do Estado com 100
Aimorés 0 0 term inais ao custo de investimento
São Mateus 31 2.467 de Cr$ 490.000,00 por terminal, valor
este inferior à média atual do Siste- I
Quadro n.° 2 — Reclamações procedentes de assinantes no mês de junho/82, para pequenas ma T eleb rás que fica em torno de 1
centrais. Cr$ 600.000,00. !
8 2 f e i e b r a s í lj M a r ç c v * v o <