Page 49 - Telebrasil - Março/Abril 1983

mercadores, movidos pelas dificuldades sentidas na troca de

suas mercadorias (escambo), criaram o mais rudimentar den­

tre os instrumentos monetários conhecidos: as mercado­

rias-moeda.

A moeda é um instrumento básico para a organização eco­

nômica de um país, sendo necessário, entretanto, que o sis­

tema monetário seja bem conduzido, para que impulsione os

fluxos da produção e da renda. Caso contrário, um sistema mo­

A m o e d a é u m i n s t r u m e n t o netário mal dirigido pode conduzir o país a graves flutuações e

b á s i c o p a r a a o r g a n i z a ç ã o mesmo à total destruição da ordem econômica.

0 estudo dos fenômenos monetários constitui, portanto, um
e c o n ô m i c a , s e n d o e n t r e t a n t o dos segmentos mais importantes da teoria econômica mo­

n e c e s s á r i o q u e o s i s t e m a derna, razão pela qual concluímos este trabalho com a magis­

tral assertiva de Campbell R. McConnel:
m o n e t á r i o s e j a b e m c o n d u z i d o .
"A moeda — uma das invenções verdadeiramente grandes

C a s o c o n t r á r i o , u m s i s t e m a do homem — constitui o mais fascinante e um dos mais cru­

m o n e t á r i o m a l d i r i g i d o p o d e ciais elementos da Ciência Econômica. A moeda enfeitiça, é

um enigma que cativa. É muito mais do que um componente
c o n d u z i r a g r a v e s f l u t u a ç õ e s e

passivo da organização econômica”.

m e s m o a t o t a l d e s t r u i ç ã o d a

o r d e m e c o n ô m i c a e s o c i a l . U m a

d a s i n v e n ç õ e s v e r d a d e i r a m e n t e X III. B ibliografia

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