Page 59 - Telebrasil - Julho/Agosto 1983
P. 59
mil term inais, representando os in pamento de telecomunicações rurais e perm itam m aior atendim ento à de
teressados uma média de 25% do nú m ateriais afins, assim como construções manda do sistema dentro dos escassos
mero de associados atuantes nas coo civis para pequenas centrais. Isto é que recursos disponíveis. As concessio
perativas. Esse trabalho prossegue para o país fez até agora para o desenvolvi nárias do Sistema Telebrás pedimos que
que cada uma das 2.140 cooperativas de mento da telefonia rural. Reconhece procurem aproveitar o poder congrega-
produção e eletrificação rural, existen- mos que é pouco em relação às necessi dor e o grande potencial presente no sis
tes no país, indique suas necessidades. dades de comunicações do homem do tema cooperativista. Somente o traba
Ao mesmo tempo trabalham os com o campo, a quem o Brasil tanto deve. Aos lho conjunto com as cooperativas permi
Ministério das Comunicações para de em presários privados solicitam os o tirá a implantação e a operação de siste
terminar a atuação das cooperativas no apoio no sentido de uma participação mas de telefonia mais econômicos, pos
desenvolvimento da telefonia rural. efetiva no desenvolvimento de sistemas sibilitando o atendimento de maior nú
0 programa pretende financiar equi de telefonia rural de baixo custo, que mero de produtores.
D e b a t e I
"O Minicom tem feito m uito pela telefonia rural náo havendo mais municípios m udos”— afirmou
Paulo Marinho, assessor de TCs do Ministério da Agricultura. Na mesa (E-D), Ubirajara Timm,
Secretário Geral do M.A.; Douglas de Macedo de Mesquita, presidente da Telesc; e Gildarte
Giambastiani, presidente da Telpe.
Em seguida à palestra do represen vista, desejando que o mesmo seja im
tante do Ministro Amaury Stábile teve plantado ao programa de telefonia ru
início o l.° Debate dentro do tema "As ral. Para ele, esta é uma das formas de
Telecomunicações e a Agricultura”. Fi fixação do homem ao campo.
zeram parte da mesa Douglas de Ma
cedo de Mesquita, presidente d°. Telesc; Retrato dramático
Gildart Giambastiani da Silva, presi
dente da Telpe; e Ubirajara Timm, Se O jornalista Ethevaldo Siqueira, da
cretário Geral do Ministério da Agricul RNT, disse que não esperava ouvir do
tura. As perguntas foram dirigidas ao representante do Ministro da Agricul
conferencista Paulo Marinho. tura um retrato tão dramático das ocor
rências da telefonia rural, tendo em
FNT para a telefonia rural vista que o setor agrícola dá crédito sub
t e l e b r k s i l sidiado para eletrificação, armazena
O industrial Antonio Carreira, da In- mento, transporte, seguro ou combate
duco, sugeriu que parte do FNT seja des as pragas e endemias rurais. E pergun
tinado à telefonia rural, uma vez que to tou: Por que o Brasil não conferiu o mí
das as cidades brasileiras já foram aten nimo de prioridades no setor agrícola às
didas pelo Fundo. telecomunicações rurais?
Paulo Marinho acolheu a idéia com Apesar de achar a intervenção de
"Por que náo destinar parte do FN T à agrado, prometendo encaminhá-la ao Ethevaldo muito oportuna, Paulo Mari
telefonia rural?”— sugeriu Antônio M inistro Amaury Stábile. Lembrou nho recorreu ao presidente da Telesc,
Carreira, presidente da Induco e ainda o sucesso do programa de eletrifi Douglas de Macedo de Mesquita, para
diretor da Telebrasil. cação rural usando o sistema cooperati responder ao jornalista. Douglas fez umfr