Page 50 - Telebrasil - Março/Abril 1982
P. 50

P L A N E J A M                                                      E N T O











            e que, do ponto de vista de mercado oferecem produtos diver­

                                                                                                                                                                                                            H O B B S ,  J o h n   M .  e   H E A N Y ,  D o n a ld   F .,  1 9 7 8 ,  " A   In te g r a ç ã o  da  Estratégia com
            sos,  como,  por exemplo,  telefonia,  transmissão  de  dados,                                                                                                                                  o s   P la n o s   O p e r a c i o n a is "   ( T r a d u ç ã o   —   R e v is t a   E X A M E ,  2 6 .0 4 .7 8 )


            transmissão de fac-símile, etc., os quais são, na verdade, alter­


            nativas de utilização de uma tecnologia comum.                                                                                                                                                  A N S O F F ,  I g o r   H .,  D E C L E R C K ,  R o g e r   P .  e   H A Y E S ,  R o b e r t  "F ro m  Strategic
                                                                                                                                                                                                            P la n n in g   to   S t r a t e g ic   M a n a g e m e n t "




            Ao implantar seus  sistemas  de  planejamento  e  controle  for­                                                                                                                                A R T H U R   D .  L I T T L E ,  I N C .,  1 9 7 4   " A   S y s t e m   fo r   M a n a g in g   D iversity"


            mais,  tais companhias poderiam considerar como centros de

                                                                                                                                                                                                            B I G G A D I K E ,  R a lp h   " T h e  R is k y  B u s i n e s s  o f  D iv e r s if ic a t io n " ,  1979 (Haward Bu­
            lucro as diversas unidades regionais de sua organização, res­
                                                                                                                                                                                                            s in e s s   R e v ie w ,  M a y - J u n e ,  1 9 7 9 )
             ponsáveis pela venda e operação dos serviços.  Um primeiro


             problema  diz respeito à  apropriação dos custos,  já  que  cada                                                                                                                               H A N A N ,  M a r k ,  1 9 7 6   " U m a   E s t r a t é g i a   p a r a   a   D iv e r s ific a ç ã o   d e  Negócios"


             cliente utiliza, potencialmente, qualquer parte da rede, opera­                                                                                                                                ( T r a d u ç ã o —   R e v is ta   E X A M E ,  2 3 .0 2 .7 7 )



             da em todas as unidades.                                                                                                                                                                       V A N D E S T R I C K ,  M ic h e l  " S t r a t e g i c   P la n n in g  a s   C o m m u n ic a tio n  and  Participa-



                                                                                                                                                                                                             tio n   P r o c e s s "

             A questão mais interessante, no entanto, surge no caso de cli­

                                                                                                                                                                                                             V A N C IL ,  R ic h a r d   F .  e   L O R A N G E ,  P e t e r   " O   P la n e ja m e n t o  Estratégico em Em­
             entes com atividades em diversos pontos do país, sendo aten-.
                                                                                                                                                                                                             p r e s a s   D iv e r s if ic a d a s " ,  1 9 7 7  ( B ib lio t e c a   H a r w a r d   d e   A d m in istra çã o  de Empre­
             didos por diversas unidades regionais (que, portanto,  supor­
                                                                                                                                                                                                            s a s ,  A r tig o   3 ,  v o lu m e   q u a r t o ,  A b r il —  T e c   E d ito r a )
             tam os custos correspondentes), enquanto que a responsabili­


             dade pela conta é atribuída à unidade regional onde se encon­                                                                                                                                  M O T T A ,  P a u lo   C e s a r   " R e s p o n s a b i l i d a d e   S o c ia l  d a s   E m p re s a s :  Uma  Visão

                                                                                                                                                                                                            O p e r a c io n a l"   D o c u m e n t o   d e   T r a b a lh o  —   V e r s ã o   P re lim in a r —   PUC-RJ
              tra a sede do cliente.  Alternativas como repartição de receita,


              concentração dos custos na unidade da conta, costumam não


              ser satisfatórias, enquanto que é possível se esperar uma ten­


              dência de comportamento disfuncional das unidades — que

                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Plínio Guilherme da Silva Filho
              não o centro de lucro —,  que tendem a relegar a importância


              de tais clientes.  E justamente estes costumam ser os clientes                                                                                                                                                                                                                            A tualm ente  Chefe do Departamento


              de  maior  porte  e que  representam  os  maiores  faturamentos                                                                                                                                                                                                                           de Administração Financeira (AFI) da

                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Embratel. Foi Chefe da Divisão de Sis­
              para empresa.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        t e m     a s   d a   T e l e s p              e ,  n a   T e l e b r é s

                                                                                                                                                                                                                                                                                                        (Brasília),  Chefe da Divisão de Opera­


              R E F E R Ê N C I A S                                                                                                                                                                                                                                                                     ção de Sistemas e,  posteriormente,
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Chefe do Departamento de Sistemas


              B A N K S ,  R o b e r t   L .  e   W H E E L W R 1 G H T ,  S t e v e n   C ,   1 9 7 9 ,  " O p e r a t i o n s   v s .                                                                                                                                                                 É pós-graduado pela  COPPE-UFRJ,

              S tr a te g y :  tr a d in g   to m o r r o w   fo r   to d a y "   (H a r w a r d   B u s in e s s   R e v ie w ,  M a y -Ju n e ,                                                                                                                                                       com Curso de Especialização em Enge­

              1 9 7 9 )                                                                                                                                                                                                                                                                                  nharia da Produção.



















































                                                                                                                                                                                                                                                                       Em   18  de  m arço  de  1882,  um Decreto


                                                                                                                                                                                                                                                        de  D.  Pedro  II  era  m arco  inicial  da  história


                                                                                                                                                                                                                                                        da  telefonia  no  Paraná.


                                                                                                                                                                                                                                                                       Pelo  D ecreto  8 4 6 0 ,  Sua  Alteza


                                                                                                                                                                                                                                                        perm itia  ao  Engenheiro  da  Corte,  Morris
                                                                                                                                                              C E N T E N Á R IO   D A  T E L E F O N IA                                                K o h n ,  instalar  linhas  telefônicas  em

                                                                                                                                                                                    NO PARANA
                                                                                                                                                                                                                                                        Curitiba.



                                                                                                                                                                                                                                                                        Assim  reportava  um jornal  da época a

                                                                                                                                                     “admirável  conquista  científica  do  portátil  telephone  calligráfico”:


                                                                                                                                                                              causou  admiração  e  foi  geralm ente  apreciado  o  resultado da  aplicação


                                                                                                                                                     do  telefone,  pois  fazendo-se  a  alguém  um a  pergunta  em   distância  de  18  léguas,


                                                                                                                                                     ouve  im ediatam ente  a  resposta,  com o  se  as  duas  pessoas  estivessem  ali


                                                                                                                                                     conversando  a  vinte  passos  de  distância,  graças  às  duas  espécies  de  tubos,  um


                                                                                                                                                     por onde  se  fala  e  outro  que  se  aplica  ao  ouvido,  para  receber a  resposta”.


                                                                                                                                                                    Nestes  cem   anos,  o  telefone  encurtou  cam inhos,  aproximou  pessoas.


                                                                                                                                                                    São  570  mil  aparelhos.  E m   todos  os  M unicípios.  Em   todos  os Distritos.

                                                                                                                                                     Todos.  Agora  o  telefone  está  chegando  ao  m eio  rural,  nos  sítios  e  nas  fazendas,


                                                                                                                                                     com o  instrum ento  de  trabalho  e  desenvolvim ento.


                                                                                                                                                                    E   a  Telepar  assume  liderança  nacional  em   telecom unicações  por sua


                                                                                                                                                     produtividade,  penetração  dos  serviços  e  avanço  técnico.


                                                                                                                                                                    O   telefone  faz  história.


                                                                                                                                                                    É  a  voz  paranaense chegando  onde  deve  ser  ouvida.


                                                                                                                                                                    Falando  forte  por  todos  nós
                                                                                                                                                                                                                                                                                  TELEPAR












                                                                                                                                                                                                                                                     GOVERNO  DO PARANA -  SECRETARIA DO INTERIOR



                                                                                                                                                                                                                                                     Telepar. O caminho mais curto,
   45   46   47   48   49   50   51   52   53   54   55