Page 13 - Telebrasil - Maio/Junho 1982
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No seu en ten d er, o s siste m a s telem áti-
cos com preendem q u atro se g m e n to s: a
produção e a e stru tu ra çã o d e in fo rm a "Não se deve
ções para torn á-las co m p re e n sív e is ao s
comprar
com putadores; o p ro c e s s a m e n to , c o n
tecnologia pela
trole e arm azen am en to d e d a d o s; a co
municação e o tra n sp o rte d as in fo rm a tecnologia, mas
ções; e o segm ento d e a ce sso ao sistem a. sim para atender
às expectativas
Mr. Jacques de F o u cau lt, do P T T fran cês, N e ls o n l m íz d e C a n > a lh o
vê três m o tiv o s q u e im p u ls io n a m a S o u t o . f o r g e de um segmento
telem ática: o p ro g re sso te c n o ló g ic o (a de mercado" —
m icroeletrônica, as fibras ó p tica s, e tc ...),
Nelson Luiz
a necessidade d os u su á rio s e o d esafio
Souto Jorge, da
internacional. V ê , ta m b é m , trê s co n d i
ções de co n to rn o : d ev e se r u m serv iço Telerj.
p ú b lico e b a n a l; a c e s s í v e l a t o d o s
(aplicações gerais a p reço s m o d erad o s); e
padronizado (c o m p o lític a in d u s tr ia l
sunto é objeto da IO.4 diretriz da SE I, san
definida). E dá trê s d ire triz e s p ara su a
cionada pelo Presidente da R epública.
implantação: p rag m atism o (d ev e-se p ar
d ão m u ito b em . A m áqu in a é algo de
tir das n e ce ssid a d e s d o m e rca d o ); e m
m u ito p a cie n te e para C lu tterb u ck " é
presarial (orientad a p ara o p ro d u to ) e ex
um a m aneira m aravilhosa para que a cri Uma experiência em m archa:
p erim e n ta l ( v is a n d o s e u c o n s t a n t e
ança en tre na era do com p u tad or". O V ideotexto
a p e rfe iço a m e n to ). N a su a o p in iã o , a
atuação da iniciativa p riv ad a n ão é su fi
A p riv a cid a d e d as p esso a s n atu rais e Muito se falou no videotexto, um proces
ciente para d esen v o lv er a telem ática p ú
ju ríd icas d eve ser respeitada com o ad so interativo e telem ático, via rede telefô
blica e o G ov ern o é n e ce ssá rio para via
v en to da telem ática, sendo um assunto nica. Conduziu-se uma d em onstração ao
bilizar o p rocesso.
•tratado a n ív el d e g o v ern o , d isse M r. vivo, diretam ente da França, do sistem a
F o u c a u lt, d o P T T fra n c ê s. Para L. S. Teletel. Num televisor e sob com ando do
Segundo o rep re se n ta n te da S E I, " o S is
Sam p aio, vice-presidente da Em bratel co n fe re n cista a p a re ce ra m s u c e s s iv a
tema Telebrás tem u m p ap el ativ o na ex
um a das em p resas pioneiras em telem á m ente na tela colorida: notícias, h orósco
ploração d e se rv iço s d e te le m á tica , in
tica n o B rasil — o co n ceito de privaci pos, horários de viagens, cinem as e até
centivando tam b ém to d o aq u ele q u e d e
d ad e resid e "n ã o em se conhecer um a in com pras via videotexto, com o d em on s
sejar participar d e sse d e se n v o lv im e n to
form ação isolada, m as no conhecim ento tração das possibilidades da nova m ídia.
como em p resário ".
d e um co n ju n to de inform ações articula
d as sobre um m esm o ind ivíd u o". O as- Para o PTT francês o videotexto é um a re
Como diretrizes, p reco n iz a a SE I: a p ro
alid ad e. D everão ser im p lan tad o s 100
teção ao u su ário (ta rifa s b a ra ta s, term i
mil term inais em 82, alcan çan d o 1 m i
nais acessíveis); a d issem in a çã o d o se r
lhão em 85, e já se oferece aos 3 m il u su á
viço ao grande p ú b lico e a p ro teção ao s rios de Vellizy um a escolha de 160 servi
segm entos e c o n o m ic a m e n te m a is frá "A chave da ços. O telepagam ento está send o experi
geis (os e s tru tu ra d o re s d e d a d o s e os mudança que se
m entado em quatro localidad es, en vol
centros de so ftw a re). espera no Sistema vendo um total de 100 m il cartões de cré
está nos seus dito m agnetizados.
O asp ecto sócio-cu ltu ral recursos humanos"
As m ídias tradicionais, disse o P ro f. Pier-
---- Arthur P. re A lbert, da U niversidade de Paris, de
As novas te c n o lo g ia s s e m p re in tro d u
Oliveira, da verão aceitar o surgim ento de novas m í
ziram m u d a n ç a s s o c ia is , d is s e D a v id dias e se especializarem naquilo que lhes
Clutterbuck, ed ito r se n io r da R ev ista In Telebrás.
é c a r a c t e r ís t i c o : v id e o t e x t o (p a r a
ternational M a n a g e m e n t. A telem á tica
serviços); rádio (pela instantaneid ad e da
não foge à regra e v erifica -se co m su a im
inform ação); jo rn a l (pela an álise e im
plantação um a te n d ê n cia p ara a d e sce n
pacto do noticiário) e TV (pela im agem e
tralização do trab alh o . pelo im pacto em otivo). O videotexto d e
verá com p lem en tar as m íd ias trad icio
Clutterbuck n ão v ê d e se m p re g o co m a n ais e, para C lu tterb u ck , o se g m en to
utilização de n o v as técn ica s, m as sim a provedor de inform ações não será afe
necessidade d as p e s s o a s se recicla re m tado.
várias vezes na vid a. N o fu tu ro , o d iálo
go h o m e m -c o m p u ta d o r se rá s im p lifi Uma experiência que o vid eotexto pro
cado e o m ito da u tilização da m áqu in a piciou é o do caixa p ostal eletrônico: A
por um fechado g ru p o d e esp ecia lista s — deixa um recado para B, que ao chegar
tal com o faziam o s escrib as da Id ad e M é em casa lê todos os recados. C om isto,
dia — deverá cair. observou-se o extraordinário d esenvol
vim ento de verdadeiros clubes d e p es
N ovas te c n o lo g ia s , n o v o s e n fo q u e s soas trocando inform ações esp ecializa
gerenciais. O g e re n te d e u m a fo rça de das, caracterizando todo um novo com
trabalho d escen tralizad a via telem ática portam ento social.
deverá ap ren d er a co o rd en a r e m otiv ar
p esso as q u e n ã o e s tã o p e r m a n e n te O Brasil já conta com um serviço experi
mente em co n tato físico . N o cam p o da m ental de videotexto com técnica fran- %
educação, a crian ça e o co m p u ta d o r se