Page 39 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1982
P. 39
T E C N O L O G I A
( " I n t e r n a t i o n a l S ta n d a r d s DTE
Organization") e um subconjunto C(B)
Primário Secundário
de suas funções de controle de en (B) (B)
laces.
RIBI
c) Nível de controle da rede (nível do R(A) DTE DCE
pacote): define a forma com que as Primário IB) CIB), RIA) Primário IA)
mensagens do nível 4 sáo configura Secundário Primário
IA) (A) CIA). RIB)
das em pacotes, controlando o seu CIA) Secundano IA) Secundário (B)
fluxo na rede. Além disto, tem a fun
a) Configuração simétrica (LAP) b) Configuração balanceada (LAPB)
ção de gerenciar os denominados
circuitos virtuais, nome dado à co Fig. 6 - Configurações X.25, nível 2
nexão lógica, bidirecional, que é efe
tuada entre um par de DTEs, através 01111110), sendo permitido o encadea para colocar y enlace em estados co
da qual se dá o fluxo de pacotes. De mento de quadros (utilizando apenas nhecidos, efetuando funções como o
fato, como veremos adiante, no nível
um flag). O restante da mensagem é re estabelecimento, cancelamento e
3 pode-se definir uma série de canais
configurada de forma a inserir um bit 0 reinicialização do mesmo.
lógicos, os quais podem ser utiliza após cada conjunto de 5 bits 1, asse
dos no estabelecimento de circuitos gurando assim o reconhecimento uní
virtuais. Assim, o X.25 nível 3 exe
voco do delimitador e a transparência O campo de endereço cuja função no
cuta uma função de concentrador de da mensagem. HDLC é permitir a operação em um es
pacotes, multiplexando uma sérei de A diferença básica entre as duas confi quema multiponto, é utilizado pelo
canais lógicos em um único canal gurações reside na forma de estabeleci X.25 com o único intuito de diferenciar
nível 2.
mento do enlace, sendo que a última comandos de respostas, ou seja, as-
Dada a necessidade de armazenagem resolve os problemas acima mencio sum e a p e n a s d o is v a lo re s
temporária de mensagens, tanto no ní nados. (representados ainda na figura 6):
vel 2 como no nível 3, os protocolos as O campo de controle do cabeçalho
sociados incluem ainda funções de con HDLC permite a distinção entre três ti A = 11000000 : comandos DCE-DTE
trole de fluxo, a fim de evitar congestio pos de quadros: ou respostas DTE-DCE
namento na rede. Cabe comentar ainda
que, como veremos, o conceito de cir Tipo I (informação): sáo quadros que B = 10000000 : comandos DTE-DCE ou
cuito virtual de fato implementa algu contêm um pacote nível 3 em seu respostas DCE-DTE
mas funções de nível 4 (transporte campo de informação. Além disto,
ponto a ponto) no nível 3, sendo esta sáo comandos, no sentido em que re O campo de controle será comentado
uma das críticas apresentadas à reco querem uma resposta do secundário, adiante; o campo de informação, op
mendação, em virtude da independên podendo ainda englobar uma res cional, pode conter um pacote nível 3,
cia requerida entre os diversos níveis. posta ao primário, indicando a aceita enquanto o campo FCS ("Frame Check
ção de quadros recebidos. Cabe ob Sequence") é o valor do CRC calculado
4. O protocolo X.25 nível 2 servar que esta é uma "anomalia" do sobre a mensagem para a detecção de
modelo, visto que se inclui uma res erros de transmissão.
Conforme mencionado, a recomenda posta a um primário, em uma mensa
ção X .25 esp ecifica para o nível 2 gem enviada a um secundário. Estes Considera-se que um DTE está conec
(controle de enlace), a estrutura de qua quadros são numerados (módulo 8), tado a um DCE através de dois canais
dros e um subconjunto das funções de para o controle da seqüência de re "simplex", cada um ligando um pri
controle de enlaces do HDLC, cujas cepção, que deve ser idêntica à de mário (gerador de comandos) a um se
principais características são a orienta transmissão. cundário (gerador de respostas) na ou
ção a bit (e não a caracter), a trans Tipo S (supervisão): são quadros nu tra extremidade, conforme represen
parência de código, controle de erros merados, utilizados para indicar a tado na figura 6. A recomendação ini
através da numeração de quadros e aceitação de quadros recebidos, re cial do CCITT (outubro/76) definia um
geração de CRC ("Cyclic Redundancy quisitar uma retransmissão ou uma procedimento de acesso denominado
Check"), recuperação de erros através suspensão temporária de transmis configuração simétrica (LAP-"Link
de retransmissão (requisitada ou por são de quadros tipo I (indicando Access Procedure", vide figura 6.a),
decurso de tempo) e operação "full congestionamento), além de poder em que cada extremidade do enlace é
duplex" nos modos primário e secun ser utilizado pelo DTE para pedir o considerada como constando de duas
dário. Na figura 5 apresentamos o for estado atual do DCE. estações distintas (primário e secundá
mato de um quadro HDLC. rio). No entanto, detectaram-se proble
Todo quadro é precedido e terminado T ip o U ("u n n u m b e re d ", não mas com esta configuração, no que se
por um delimitador ("flag", seqüência numerados): são quadros utilizados refere à reinicialização do enlace em
caso de erro, identificando-se a possi
bilidade de se criar uma condição de
impasse ("deadlock"). Em outubro de
oits 8 0
1977 a CCITT revisou a recomendação,
Informação FLAG especificando uma configuração alter
(CRC)
nativa (e preferencial), denominada
configuração balanceada (LAPB - "Bal-
Cabeçalho
anced Link Access Procedure", vide fi
Mensagem gura 6.b), em que cada extremidade do
enlace é considerada como um primá-
Fig. 5 - Formato de um quadro HDLC rio/secundário integrado.