Page 20 - Telebrasil - Maio/Junho 1979
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A partir de uma estação superviso análise e discussão nos círculos Te- da região metropolitana da Grande
ra, pode-se selecionar a caixa de re- lebrás, que sentem hoje a necessida São Paulo (Telesp), onde já existem,
generadores e o RPL desta a ser tes- de de ter, nesse sistema, uma fer- em números redondos, 60.000 (ses-
tado. A unidade de controle, na es- ramenta precisa e abrangente. senta mil) canais-ponta instalados
tação supervisora, gera os sinais de ou a instalar a curto e médio pra
Como exemplo desta prática, pode
endereçamento de caixa e de RPL e zos (já contratados). Este número
h ser citada a especial atenção que
transmite-os ao equipamento de li corresponde a 1.000 sistemas PCM
vem sendo dada ao desenvolvimen-
nha por um par auxiliar pupinizado. distribuídos em 36 estações, coo
to da supervisão de regeneradores
forme pode ser visto na figura 9.
Na caixa repetidora, uma única uni do sistema PCM—30 em desenvolvi-
dade de localização detalhas identi Em redes de tal porte, nemtodasas
V' mento pela Telebrás. Este projeto,
fica o regenerador desejado e, atra em colaboração com o CPqD, Uni- estações sao constantemente atendi
y
f c . vés de uma derivação da saída des camp e Pladen, preve uma sofistica
' r das, ou seja, não mantêm equipes
F
te, mede a taxa de erro do sinal re da supervisão de regeneradores pelo
4 * de operação/manutenção em perío
generado e transmite esta informa- método de Medição de Taxa de
do integral. As equipes de técnicos
ção â estação supervisora pelo par Erro. ] ,
K de rede normalmente são centralize
B (
auxiliar. 1
Para exemplificar a importância de das em algumas estações-chave,
r:
Os sinais de endereçamento e de in- uma supervisão apropriada de rotas, que poderiam ser designadas como
r a Estações de Controle de Rede"
formação de taxa de erro são em pode-se tomar o caso da rede PCM
freqüência de voz e podem ser tra
tados por modulação de pulsos ou
ainda por FSK.
t
A unidade de controle mantém a in-
ff:
dica ção da taxa de erro por meio de
LED's, sendo ainda que normal
mente possui saídas para registrado
res, o que possibilita uma análise da
rota a longo prazo.
Em grandes e complexas redes tele
fônicas digitais, a supervisão do
equipamento de linha pode ser feito
a partir de um pequeno número de
estações. Uma vez que todas as in
formações trocadas pelos equipa
mentos de supervisão são em fre
qüência de voz, estas podem ser alo
cadas em canais PCM no caso de ne-
cessidade da centralização de infor-
mações relativas a pontos de regene
ração muito distantes.
Por outro lado, o equipamento de
supervisão é completamente inde-
pendente dos equipamentos mul-
tiplex e de linha, não comprome
tendo assim o MTBF do sistema
PCM com sofisticação adicional das
unidades deste. Além disto, esta in
dependência torna o equipamento
básico de supervisão comum aos
sistemas PCM de primeira (2 Mbps),
segunda (8 Mbps) e terceira hierar
quia (34 Mbps).
5. Resumo
Sistemas de Supervisão de rotas
PCM têm sido um assunto de muita Fig. 9 - Rede PCM 30 Canais - T E L ESP.