Page 12 - Telebrasil - Maio/Junho 1979
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Como usar o DDR
Para usar tal serviço e chamar dire
tamente um ramal em uma empre
sa, o assinante externo ao PABX
K . deverá discar um prefixo e a seguir
o número do ramal desejado, sendo
U -
que a quantidade de cifras discadas
fc'i
t * • será a mesma de um número de te
f - % ,
M i
k-*' lefone comum daquela região.
t;.
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Tomemos como exemplo uma cen
tral telefônica PABX com capacida
de superior a 1.000 ramais (ou com
previsão futura para tal), equipada
com a facilidade do DDR e localiza-
da na cidade de São Paulo, onde a
numeração usual é composta de se
te cifras. Fig. 2 — Centra/ Telefônica PABX com DDR
Neste caso, o assinante externo dis jado? Neste caso, o assinante da re Desta forma, após a introdução do
cará um número do tipo P, P2 P3 de pública deverá discar o número serviço DDR, a carga de trabalho
í Rj R2 R3 R4i onde: normal da empresa desejada, publi nas mesas de atendimento vai sendo
cado na lista telefônica, sendo en sucessiva mente reduzida, tão logo
— Pj P2 P3 compõem o prefixo que
tão atendido pela telefonista. os assinantes tomem conhecimento
identifica o PABX e, conseqüente-
da conveniência daquele serviço.
mente, a empresa.
A mesma questão poderá ser formu
— R, R2 R3 R4 compõem o núme
lada de outro modo pela empresa: Numeração -
ro do ramal e, portanto, identificam
como fazer com que o número dos
o assinante desejado.
ramais com DDR sejam conhecidos São possíveis, dentro dos conceitos
H
pelo público? gerais do DDR, dois tipos de nume
Se a ligação for interurbana do tipo
ração:
DDD (Discagem Direta á Distância), Dado ò quantidade de empresas
logicamente o número acima deverá com centrais PABX e prevendo-se j
ser precedido pelo prefixo da cida que em breve futuro, a exemplo de — Numeração com comprimento
de (011 — São Paulo, no nosso outros países, a maior parte destas variável.
exemplo). centrais contarão com o serviço j
Neste tipo de numeração (não
DDR, seria ingênuo pensar em pu
Caso o ramal desejado esteja ocupa adotado no Brasil), 0 assinante
blicar os números de todos os ra
do, a ligação será automaticamente urbano disca o número chave do
mais atendidos por aquele serviço
transferida à telefonista, o mesmo PABX, publicado na lista telefó
na Lista Telefônica.
ocorrendo quando o ramal desejado nica, e após isto, disca 0 número
não atender dentro do prazo de A prática mostrou que a solução do ramal desejado.
aproximadamente meio minuto. deste problema é mais rápida e sim
ples do que possa parecer. Se voltássemos a nosso exemplo
Nas centrais PABX é possível dar-se no subtítulo "o uso do DDR",
categoria aos ramais, de forma que O método normalmente adotado é o número a ser discado pelo as
apenas alguns destes ramais tenham a distribuição de listas telefônicas sinante externo ao PABX seria
possibilidade de comunicar-se com internas entre empresas com grande Pl P2 ^3
a rede pública, sendo os demais res volume de comunicações telefôni R4 onde:
tritos. cas. Este processo é ainda auxiliado
pela impressão, no papel de cartas — Pi P2 P3 P4 P5 P$ P7 tem a
Quando, através do serviço DDR, da empresa, do número a ser disca quantidade de cifras de um nú
for discado o número de um destes do para cada assunto a ser tratado mero telefônico comum da regi
ramais restritos, a ligação também (por exemplo: setor de vendas do ão e identifica o PABX.
será transferida para a telefonista, a produto X, setor de compras, infor
qual informará tal situação. mações, etc.). — Ri R2 R3 R4 identifica0 ra
mal desejado, podendo ser redu
Surge agora a primeira aparente di Para leia mente, o pessoal de "staff" zida para R, R2 R3 ou para Ri
ficuldade: o que fazer quando não da empresa é incentivado a divulgar R2, dependendo da quantidade
se conhece o número do ramal dese- seu número DDR ao público. de ramais do PABX.