Page 55 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1978
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para instituir imposto sobre-telecomunica sentenças, essa controvérsia —- já na alça oriundo de São Paulo — a sombra de mais
ções, o que, por si só, enseja a impetração da do Supremo, presentemente, onde está essa pesada carga tributária a onerar as ta
do ‘‘writ'\ no que fazemos causa comum sendo julgado Mandado de Segurança rifas telefônicas desaparecerá.
com Hely Lopes Meirelles: “Desde que falta
competência constitucional aos municipios . . - - - - - — - - - - - - - i - -
para tributar os serviços de telefonia pú
blica, ainda que realizados em seu território, Listas Telefônicas e Privilégio
ilegais e ofensivos de direito liquido e cer
to da concessionária são os lançamentos Acaba de ser decidida pela Justiça a mo Em grau de recurso, o Tribuna! de Justiça
efetuados pela Prefeitura... sobre os pre mentosa questão do privilégio que têm as de Santa Catarina, por sua 3.a Câmara Cível,
tensos “serviços urbanos” da TELESP, e, concessionárias para editarem listas telefô entretanto, louvando-se na tese do advoga
neste caso, cabe mandado de segurança nicas. do Helio Estrella, publicada nesta Revista
para invalidar tais procedimentos adminis (Ano XVIII, vol. 1, JAN/FEV/77, págs. 50/54),
trativos de natureza fiscal” (“Parecer” cita Um assinante de Florianópolis, Santa Cata decidiu pela constituclonalidade do supra-
do, pág. 19). rina, contratara com a LTB anúncio no veí referido Decreto n.° 73.380/73.
culo “Opções”. Ao saber,’porém, que a LTB
Idêntica opinião vamos buscar em Aliomar r * . contestou o privilégio das concessionárias, Assim registrou o acórdão: “Válida, por con
Baleeiro: “Penso que o mandado de segu argüindo inconstitucionalidade do art. 23 seguinte, a tese sustentada pelo especialis
rança, no caso, constitui meio idôneo de re do Decreto Federal n.° 57.611, com a nova ta na matéria, Dr. Helio Estrella, douto Pro
pulsa judicial a uma tributação que se afas redação dada pelo Decreto n? 73.380/73, de curador do Grupo TELEBRÁS - Telecomuni
ta da Emenda n.° 1, de 1969, e das leis com 27/12/73, que o instituiu. cações Brasileiras S/A. “O Estado tem o po
plementares sobre o assunto ("Parecer” ci der de transferir a produção e distribuição
tado, pág. 40). Em apoio de sua tese em juízo, a LTB apre de listas telefônicas em regime de privilégio
sentou os conhecidos pareceres de Pontes exclusivo às concessionárias, porque man
Por isto, acreditamos que dentro em pouco, de Miranda e outros eminentes juristas a tém o monopólio dessa atividade”.
à medida em que o Judiciário esclareça, nas respeito da matéria. A decisão foi unânime. _
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Administradores %
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Realizadores LM Ericson presente num dos • • ¦\
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O tema da administração continua sem maiores contratos do século
pre muito atual. Assim, a Revista BANAS,
em seu número de Julho/77, publica as
funções do administrador, o que nunca
será demais registrar: O governo da Arábia Saudita acaba de con minlstração oficial sueca de telecomunica
í fiar a expansão, a modernização e a admi ções, tomaram importante decisão: a cria
— A função do administrador è, a par de nistração da rede telefônica do pais a um ção, em partes Iguais, de uma empresa ex
uma visão global da realidade, fixar obje consórcio formado pelas empresa LM Eric clusivamente dedicada ao desenvolvimen
tivos e estabelecer políticas; sson, Philips e Bell Canada. O custo total do to de sistemas de telecomunicações, atra
projeto está estimado em 2 bilhões de dó vés da utilização das mais recentes con
lares e grande parte desta quantia será in quistas no campo da tecnologia eletrônica.
— A função do administrador é educar;
vestida na própria Arábia Saudita para a • • ••
•
— A função do adm inistrador é co criação de Infra-estrutura exigida pelo pro Surgia, assim, a Ellemtel Development Com
municar; grama de expansão. pany, com uma tarefa inicial de desenvolver
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novo sistema de comutação telefônica com
— A ftinção do administrador é manter, À LM Ericsson caberá o fornecimento de base na técnica de controle a programa ar
em níveis harmoniosos, as relações in equipamentos telefônicos, cabos, equipa mazenado. Apôs 4 anos de trabalho surgi
terpessoais e intergrupais; mentos para rede externa e aparelhos tele ram os resultados com o desenvolvimento
fônicos, em valor aproximado de 450 mi de uma família de sistemas telefônicos corri
— A função do administrador è inovar e lhões de dólares. No que diz respeito a no a designação genérica de AXE: centrais te- <
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despertar a criatividade; vas centrais telefônicas, a parte que caberá lefônicas (locais, tandem, trânsito e combi
a LM Ericsson será composta pelo forneci nadas), AXE-10, centrais telex AXB-20 e cerr- ¦
r.
—¦ A função do administrador é delegar, mento e instalação das centrais locais de trais para transmissão de dadosÂXB-30. -S!
como motivação à iniciativa, à responsa grande porte totalizando 161.000 terminais
bilidade e ao autodesenvolvimento; e em nove centrais, e por todas as centrais E já no ano de 1976 çhegava-se á aplicação I •
de trânsito, ou seja, 48.000 troncos em se industrial do novo èistema, entrando em
— A função do administrador è conduzir te centrais, sendo que todas estas centrais, operação comercial a 1? centrai telefônica
mudanças inteiigentemente e, para tan locais e de trânsito, pertencem ao sistema na cidade de Soedertaeije, na Suécia,- $
to, buscar a expansão como meio de so AXE, com seletor de grupo digital. * ; -i. -, “ C. {
brevivência e garantia de sucesso. m . * 1 .* . A partir de então, a LM Ericsson voltou-se
Outrossim, a Revista de Administração Caberá ainda á LM Ericsson a modernização para o mercado mundial. E o sucesso tem
de Empresas da Universidade de Har- de 199.000 terminais e 22.100 troncos dos sido impressionante. Na França, por exem- J
vard, no n.° de nov./dez.-77} dá os traços sistemas eletromecânicos ARF e ARM, res pio, o sistema AXE foi escolhido, com ou
que seriam característicos dos grandes pectivamente. Tal modernização se consti tro sistema-de oricjem francesa, para proA
realizadores: tui na adoção, nos equipamentos existen dução no país. Na Austrália, o sistema foi
tes, de subsistema de controle que utiliza selecionado como equipamento padrão para
— os grandes realizadores obtém suces a tecnologia de programa armazenado, des rede nacional. Na Iugoslávia a LM Ericsson
so na motivação dos subordinados, si tinando-se a substituir o equipamento de concluiu seu acordo de licenciamento pa
multaneamente contentando seus su comando convencional existente. ra a fabricação locai do sistema. E agora,
periores; foi a vez da Arábia Saudita, onde o consór
Na verdade, a participação da LM Ericsson cio LM Ericsson, Philips e Bell Canada ven
— os grandes realizadores se auto-ge- nada mais veio que provar e consagrar mun ceu concorrência entre ITT, United Utilities,
renciam; dialmente um produto ímpar, que represen em consórcio, Western Eletric, Plessey e
ta uma nova geração de sistemas telefôni Cable and Wireless, em consórcio, Siemens
— os grandes realizadores se concen e Nec. E é este mesmo produto, a família
tram em uma tarefa importante de cada cos, destinados a liderar o mercado mun de sistemas telefônicos AXE, que a Ericsson
vez; dial durante a década de 80: o sistema AXE.
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9 » — . * L * I ’ • do Brasil se propõe a fabricar no país, impul
— os grandes realizadores utilizam o en Tudo começou no inicio da década de 70, sionando a rede nacional de telecomunica
foque analítico com grandes resultados. quando a LM Ericsson e a Televerket,ad- ções e o parque fabril do setor. v
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