Page 25 - Telebrasil - Julho/Agosto 1975

conectados é realmente removido
do DG.
Vários fatores influenciam os parâ­
metros K e y. Os que afetam K são
principalmente definidos pelas ca­
racterísticas físicas das ferragens e
o uso do DG.
Aqui estão incluídos itens tais co­
mo o número de verticais, o núme­
ro de prateleiras, as distribuições
das várias densidades de terminais
nos lados verticais e horizontais e
a existência de ângulos na fer­
ragem.
Outro fator afetando K é o proce­
dimento adotado na consignação
dos jumpers. Este último estabele­
ce bem fortemente o bom aspecto
do DG. Uma consignação preferen­
cial em lugar de uma aleatória
causará um alto valor de K, i.e, o
DG consegue agüentar um maior
número de jumpers inativos até que
a remoção de jumpers desligados
se torne impossível.
Por sua vez y é afetado por fatores
diretamente relacionados ao com­
portamento humano. Um desses fa­
tores é a qualidade dos arquivos.
Um técnico do DG que tenta remo­
ver um jumper desligado, baseado
em informação errada fornecida
pelo cadastro do DG, acabará de­
sistindo e o jumper, agora inativo,
permanecerá na ferragem. Outros
fatores influenciando y são o nú­
mero de operadores do DG, o su­
pervisor encarregado, suas habili­
dades e motivações.
Um ângulo interessante a ser obser­
vado nesse modelo é que todas as
características físicas, operacionais
e administrativas do DG são englo­
badas e descritas pelo conjunto
dos dois parâmetros K e y.
Introduzindo a forma (II) de a (t)
na equação (I) resulta:
J(t+1) = J(t) +
cuja solução pode ser obtida por
integração direta. Para J(0) = O
r temos:
(ui)
J(t)
J(t+1) = J(t) + — [1 + G] s 1 — G
* 2 - S | G ( 1 - G )
,t ^ t
Observamos que K e y controlam . K 2
o comportamento do DG até t \ o Essa é a forma do crescimento do
ponto a partir do qual a remoção de número de jumpers, até t = t \ i.e.,
jumpers inativos torna-se impossí­ até o número K ser alcançado. Daí
vel. Daí para frente o crescimento para frente o crescimento é linear
do número de jumpers, i.e. de J(t), com
ó independente de K e y. 1
O sistema (III) permite-nos, dados coeficiente angular — [ 1 G] S
G, S, K e y, calcular iterativamente 2
o crescimento do número de jum­ como se deduz de (III).
pers no DG ao correr do tempo,
partindo de um valor inicial J(0), Um exemplo numérico: S = 300
ou de qualquer outro ponto J(t). ordens de serviço diariamente,
Um programa para computador po­ G = 0,05 e y = 2, Valor típico de
de facilmente ser escrito, para uma K seria de 50 a 100% maior do que
solução numérica de (III). a capacidade final da ferragem.
Em particular, se y ó um inteiro não Essa capacidade C é uma caracte­
negativo, o problema torna-se pas­ rística do projeto da ferragem, que
sível de solução analítica, aquela indica o número máximo de jum­
de uma equação diferencial não li­ pers ativos que a ferragem pode
near de primeira ordqm. acomodar. Por exemplo, C pode ser
Assim, para y = 2 e t ^ t* a igual ao número de terminais do
equação a ser resolvida, oriunda lado horizontal do DG (influencian­
de (III), é do, entre outras coisas, por exem­
plo, o diâmetro dos anéis de jum­
dJ(t) 1 pers etc.). Para esse exemplo assu-
------------ - G S H------[1 — G] me-se C zz 80.000 jumpers e K
dt 2 = 120.000.
S O resultado para esse exemplo é
------ J2 (t) mostrado na Figura a seguir.
K2
GS +