Page 20 - Telebrasil - Julho/Agosto 1975
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— Controle mais eficiente e cen nas para o mercado controlado — A Geração de Tecnologia própria
tralizado pela Administração do pelo órgão normalizador. (por exemplo em Aparelhos Te
desenvolvimento tecnológico, in lefônicos, Técnicas digitais para
troduzindo nos produtos as al Alternativas possíveis Transmissão e Comutação, Te
terações necessárias quando do leinformática) permitirá no futu
seu interesse, ou substituindo ro uma padronização nacional
determinados produtos por ou A solução ao problema pode ser de tipos de equipamentos nos
tros de concepção mais avan gradativa, num processo de vários setores desenvolvidos e requer
çada, ou ainda determinando anos e abrange um conjunto de me a intervenção de um centro
por motivos econômicos, a per didas tais como: tecnológico especializado em
manência de uma determinada Telecomunicações conveniente
tecnologia mesmo que outra já a) Normas Nacionais mente equipado com recursos
estiver disponível. b) Padronização regional financeiros e humanos, bem co
c) Geração de Tecnologia própria mo a coordenação dos esforços
Por outro lado a padronização de de pesquisa e desenvolvimento
equipamentos pode acarretar al — As Normas' Nacionais visam empreendidos por várias univer
guns inconvenientes, tais como: compatibilizar os diferentes equi sidades e indústrias brasileiras.
pamentos entre si enquadrando-
— Caso o órgão normalizador não os dentro de um Plano Integral.
seja suficientemente dinâmico e Esta Geração de Tecnologia própria
qualificado corre-se o risco de Várias medidas já foram toma deveria ter em nossa opinião, como
que determinados produtos de das a este respeito ou estão ain um de seus objetivos prioritários,
concepção mais avançada do da em curso. o da Padronização nacional de
que outros não sejam conside equipamentos, conseguida inicial
rados nos estudos de normali O Ministério das Comunicações mente mediante adaptações de
zação por ocasião da implanta e antes dele o CONTEL desen adequação nas tecnologias impor
tadas e levada a cabo gradativa
ção de um novo sistema. volveram grandes esforços nes mente. Associamos por este motivo
te sentido, conseguindo intro no título deste artigo, as palavras
— Corre-se também, o risco do duzir, por exemplo, a Norma Na “ Padronização” e “ Desenvolvimen
órgão normalizador estagnar cional de Sinalização Telefôni to Tecnológico” .
num determinado estágio da ca, e o Plano Nacional de Trans
tecnologia e não acompanhar missão.
com suficiente rapidez a evo A padronização de equipamentos
lução da técnica, deixando assim deveria ser mantida num conceito
de determinar em tempo hábil A TELEBRÁS está atualmente de equilíbrio dinâmico, justamente
as necessárias alterações ou empenhada na elaboração de mediante esta associação proposta
substituições de produtos. propostas para detalhamento e com o Desenvolvimento Tecnológi
atualização de várias normas
nacionais, tais como: de Enca co, a fim de não entravar a evolu
• Caso não haja um sistema ção tecnológica e os benefícios
adequado de incentivos, torna- minhamento e Numeração, Nor dela advindos.
se menor a concorrência tecno mas de Tarifação, “ In-Dialling”
lógica entre os vários fabrican para PABX’s e outras.
tes e conseqüentemente uma Este equilíbrio dinâmico permite a
menor ambição para desenvol — A Padronização regional de ti países como os Estados Unidos, a
vimento e aperfeiçoamento de pos de equipamentos tem sido Suécia, a França e o Japão de se
produtos por parte destas in alvo de estudos e diretrizes por manterem na ponta do desenvolvi
dústrias. parte do Ministério das Comu mento tecnológico e de conseguir,
nicações e tem sua execução ao mesmo tempo, o mínimo de pa
Tal fato pode acontecer mais fa coordenada pela TELEBRÁS dronização necessária à otimização
cilmente quando estas indús (Cartas de Intenção a fornece dos custos de operação de siste
trias fabricarem o produto ape- dores). mas.