Page 37 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1967

em boa hora tomada, no caso, con­ Venezuela, Costa Rica e El Sal­

form e passamos a m ostrar: vador. O México usa o MFC idên­

A Indiscutível vantagem da moder­ tico no seu tráfego nacional e o

nização total, observando os óti­ sistema não compulsório américa,

mos resultados obtidos por procedi­ no, no tráfego para os E E .U U . e

mentos iguais em outras grandes Canadá. Note-se que todos os

cidades brasileiras, como R ecife e países citados adotaram equipa­

P ôrto A legre, com a vantagem de mentos ERICSSON e sòmente na

poder desenvolver com técnicas Venezuela, Costa Rica e El Sal­

mais modernas; - vador a Ericsson fabricou o esque­

A introdução do serviço medido, ma europeu.

único caminho que tornará possí­ O Brasil já tem grande parte de

vel a tarifaçâo justa e a volta do sua atual rêde, baseada no esque­

uso do telefone como serviço so­ ma Ericsson de sinalização, já ado­

cial, com a adoção de técnicas tado em Belo Horizonte, São Pau­

modernas de m edição; lo, Pôrto Alegre, Goiânia, Vitória,

N ôvo Hamburgo, Santa Cruz do
A introdução do moderno sistem a de

chamadas interurbanas oferecidas, Sul, Passo Fundo, Ponta Grossa,

mesmo quando dois telefones se P a r a n a g u á, Blumenau, Campo

encontram em comunicações locais. Grande, Caratinga, Sete Lagoas,

£ de tal im portância és te fa to que Campina Grande num total de

exige que destaquemos dois pontos, 184.800 terminais. Para o Sistema

pelo menos: o prim eiro — o absur­ - Nacional de Telecomunicações, já

do e improcedente argum ento con­ conta o país com 960 troncos en­

servador de possível quebra de si­ comendados, dentro da mesma si­

gilo, pois o equipamento interur­ nalização, sendo que Belo Horizon­

bano. antes que a telefonista se te vai dispor de 800 dêles, pelo

apresente, em ite um sinal de cha­ grande avanço que deu com sua

mada característico e. em seguida, solução.

liga o assinante <A> procurado e £ fóra de dúvida, que, toda a área

oferece a ligação, bloqueando o da CTB. CTMG, CTES, além da

assinante <B>. tu e fica fora da es- CRT, CTBC e Brasil Central, terão

w m
cu ta; o segundo, o aumento do vantagens em adotar o mesmo sis­

rendim ento dos troncos interurba­ tema de sinalização de Belo Hori­

no«. assegurando *• m elhoria de zonte e demais cidades citadas, o

sua rentabilidade e queda do custo que tom ará mais económica e prá­

por chamada e. consequentemente, tica a integração de tôdas as áreas

tarifas mais baixas; do sistema nacional.

A não adoção desta sinalização
A nadroniração da frinn! fração por

como padrão nacional, para um
M F C - MultifreqDên^ial Comi uí-

*o::a - que adota a mais moderna País que teve que lançar mão dos

tec de Sinalização de regi sir aderes recursos populares para expandir

uii * tias centrais telrf. autom áti­ seus serviços telefónicos, seria ex­

cas p~rm íte aos diferentes órgãos travagância, pois obrigaria, segun­

se intercomunicarem, m em orizar !o do estudos elaborados por técnicos

e tro.iancio inform ações. ftste n 'v o brasileiros de nomeada, a inversões

s s te n u de sinalização veio substi­ de capital, para alterações do que

tuir. com grandes vantagens, as já existe, de cêrca de Cr$ 12 bi­

sinal:/ações por corrente continua lhões, assim distribuídos:

que só podiam u tilizar circuitos
Plano B H ......................Cr$ 1.9 bilhões
m etálicos e será, sem dúvida, o
São Paulo e rêde in­

grande passo que se deu para a
terurbana ............. Cr$ 6 9 bilhões
eletronizaçáo dos sistem as com o
V itória (área) ..............Cr$ 0.25 bilhões
grande aproveitam ento dos atuais
Pórto A legre (área) . Cr$ 1.00 bilhões

equipamentos era uso. providos
Diversas localidades . - Cr$ 1.95 bilhões
dessa sinalização. O sistem a M FC.

tal como irá funcionar, também foi
Total ............Cr$ 12 bilhões
adotado na Austrália, Dinam arca,

Finlândia, Fidji, Itália, Irlanda,

E gito, Holanda, Islândia, T ailân ­ Isto porque, seria necessário, quan­

dia, e A m érica Latina, exclusive do não modificações das sinaliza-