Page 40 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1967
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to da instalação de uma centra) neste trabalho. O simples exame
automática interurbana, se n&o ti do anexo 1 1 nos dá uma imagem
véssemos considerado, em têrmos do avanço que Minas Gerais al
de telefonia, Belo Horizonte, como cançou no Setor dos Telecomuni
a <Grande Belo Horizonto, pela cações, com a solução encontrada
sua especial condição de serviço para Belo Horizonte, exatamenlc
público de longo alcance. N&o nos na hora em que o Estado cria t
baseamos nos demais, como os de seu Conselho órgão Estadual dos
água, esgôto, calçamento, trans Telecomunicações — para ajudar
porte urbano, cujo uso nasce e a disciplinar o assunto. Em boa
morre dentro do próprio Municí hora, as cidades vizinhas terão do
pio. O telefone foi criado para pensar em transformar suas pio
vencer as distâncias; isto posto, neiras instalações telefônicas cm
era óbvio que a jovem equipe que organismos capazes de atender ao
tão inteligentemente se habituara principal objetivo dos telefones,
a trabalhar, decidisse introduzir que é o de falar para tõda parte
novo plano de numeração, que e de partir para se incorporarem
também fóra adotado em outras às Emprêsas Regionais.
cidades brasileiras e que constitui.
sem dúvida, o ponto de partida pa Concluindo éste relato sôbre o Plano
ra o Plano Nacional de Numera de Expansão da Rêde Telefônica de Belo
ção. Existindo em Belo Horizonte, Horizonte e suas implicações na telefonia,
atualmente, apenas 20.000 termi em seu amplo sentido, não poderiamos
nais, devendo a expansão cm an deixar de dirigir um caloroso apélo ao
damento chegar a 50.000 termi Presidente da EMBRATEL, no sentido
nais, fica claro que nos térxnos do de que seja retificado tópico divulgado
antigo plano de 5 algarismos, o receiitemente pela imprensa, registrando,
máximo que se poderia atingir, em por certo sem muita fidelidade, declara
expansão futura, seria, com 5 al ção atribuída ao então entrevistado, se
garismos, 80.000 terminais. Se se gundo a qual não dispomos, no Brasil, de
deixasse de adotar o sistema de Técnicos em telefonia, sendo, pois, neces
6 algarismos nesta fase de expan. sária a importação da mão de obra es.
pecializada.
s&o — o que equivale a ampliar a
possibilidade de se conectar Como prova do contrário, e aqui de
800.000 terminais, sera a necessi mos noticia, em linhas gerais, um exce
dade de troca do número dos as lente trabalho de equipe da Engenharia
sinantes — teríamos que enfren Nacional foi realizado em Belo Horizonte.
tar, no futuro, dificuldades de tô-
Não acreditamos que os dirigentes do
da ordem, pois a troca de núme órgão responsável pelos destinos da tele
ros haveria de envolver não 20.000
fonia brasileira, tenham afirmado que ne
assinantes, mas, pelo m e n o s cessitamos de técnicos estrangeiros. Sò-
50.000; e isto traria problemas im
mente os técnicos estrangeiros conserva
previsíveis, que afetariam não só
dores que, pelo avanço da técnologia, fo
aos usuários como ao próprio trá
ram afastados e substituídos pelos vi
fego telefônico. A par disso, outra
brantes e novos engenheiros, haverão de
excepcional vitória se alcançou: as
estar disponíveis no mercado de emprêgo,
cidades visinhas, cinturão verde da ro exterio**, razão porque a nossa jovem
capital mineira, poderão integrar-
nação não teria condições de atrair os
se dentro do Plano de Numeração
mais capazes, pois, seus países de ori
de Belo Horizonte, tão logo pos
gem cada dia mais dependem dêles.
sam se equipar com equipamento
telefônico de Barras Cruzadas — - Talvez fôsse prudente divulgar uma
hoje aprovado como a comutação palavra oficial a respeito, partida da pró
obrigatória para interligação no pria EMBRATEL, capaz de esclarecer o
Sistema Nacional de TelecomunL assunto e colocar as cousas nos seus de.
cações. Aliás, foi assim decidindo vidos têrmos: os técnicos brasileiros — e
a EMBRATEL conta com tantos em seu
que o CONTEL, mais uma vez,
seio — têm, hoje, condições bastantes
soube preservar os interêsses na
para dar solução aos problemas nacio
cionais, no que concerne às tele
nais, valendo-se da técnica nacional, da
comunicações, através das resolu indústria nacional e de nossos próprios re
ções 2 » e 30 de 1966, já citadas cursos.
