Page 7 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1964
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técnicas para comunicações interurba telecomunicações, verá que todos os re
nas, rápidas e eficientes” . cursos financeiros e técnicos necessá
rios ao empreendimento poderão ser
Segurança Nacional mobilizados, dentro e fora do País;, sem
prejuízo do controle acionário da em-
“ Ufcia eficiente rêde de telecomuni prêsa por cidadãos brasileiros. A mo
cações instalada pela iniciativa priva- bilização dêsses recursos depende, na
da, que funcione sob a supervisão do turalmente, de um planejamento ade
Governo, favorece mais à segurança quado.
nacional que um sistema deficiente em
mãos do Govérno. Pcrisso, não vejo Apêlo
por que invocar problemas de seguran
ça nacional para desencorajar uma Concluindo sua palestra, o Sr. Alber
união dos próprios usuários de telefo to Byington Jr. exortou os dirigentes
nes em tôrno de uma companhia tele cristãos de emprèsa a que estuaem o
fónica de âmbito nacional. O Estado problema das telecomunicações e mos
é que não dispõe de recursos nem da trem ao Govérno e á opinião pública
experiência para levar a cabo essa ta que só a iniciativa privada está em
refa tão urgente quanto importante. Os condições de dar rapidamente ao Bra
Estados Unidos, que contam com o sil êsse instrumento de prcgresso que é
mais perfeito serviço telefônico do o telefone.
mundo, são um bom exemplo do que
pode fazer neste campo a iniciativa ‘‘Temos de eliminar èsse ponto de es
privada, protegendo, inclusive, a segu trangulamento do progresso para que
rança nacional. a economia nacional retome o seu
ritmo de crescimento e absorva o m i
Finamcia mento lhão de jovens que anualmente pro
curam novos emprêgos” , disse o Sr.
momento em que o Governo se Byington depois de recordar que so
cispuser a encarar objetivamente as mente as fábricas de equipamentos te
soluções que a livre emprèsa tem a lefônicos se trabalhassem em sua ple
oferecer para os nossos problemas de na capacidade, poderiam oferecer ___
250.000 novos empregos*.
INTERVENÇÃO F E D E R A L N A CIA. TELEFÔNICA
DE JUIZ DE FORA
“ Estado de Minas” — B. Horizonte — 13-11-64
Desce algum tempo, a Prefeitura de sultantes da encampação, pela Prefei
Juiz de Fera, em litigio com a Cia. T e tura, dos serviços Telefônicos de Juiz
lefónica na referida cidade, vem amea
çando encampar o acervo da emprèsa. de Fora.
No dia 5 último, o cel. Benjamin La
Tendo em vista as providências ado
tadas pela sociedade que é permissio- marão baixou portaria, estendendo a
nária do serviço telefónico local, que intervenção ao serviço da Cia. Telefô
opera ainda serviço interurbano de nica de Juiz de Fora, tendo em vista
Juiz de Fera para várias localidades
vizinhas, no sentido do recebimento de as atribuições que lhe são outorgadas
vultoso débito da Municipalidade, a pelo artigo 3.° ao decreto 881. de 10 de
Câmara votou projeto de lei. sancio abril de 1962. medida essa que impediu
nado mais tarde pelo prefeito, autori tivesse prosseguimento a providência a
zando desapropriação de 51Vc das ações ser intentada pela Prefeitura visando
que constituem c capital da Compa à encampaçao do acervo da concessio
nhia . nária dos serviços telefónicos.
Em julho do corrente ano. tão lego A fim de efetivar as providências
publicada a lei em questão, o Coman
do da 4.a Dl. sediada em Juiz de Fora. relacionadas com a intervenção Fede
ctmunicou a ocorrência ao cel. Benja- ral nos serviços Telefônicos de Juiz de
min Lamarão, Interventor Federal na Fera, estêve* nesta cidade, no dia 10
CT5 dando-lhe ciência dos perigos re do corrente, o cel. Benjamin Lamarão,
que manteve demorados entendimen
tos, não so com a diretoria da empre
sa, como ccm o Prefeito e Comandante
ca 4.a regiãc militar.