Page 16 - Telebrasil - Setembro/Outubro de 1963
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to u um preço inferior ao da em prêsa es­              jada, livrem ente, e que só poderia to rn a r
tra n g e ira . Êsse fato, aliás, foi reconhecido      a sua existência conhecida atrav és do re­
pelos conselheiros da CRT, no seu relató­              gistro do seu produto, m as sim de um a
rio, d e n tro do processo.                            realização sem i-oficial, d iscip lin ad a pelo
                                                       próprio Govêrno Federal, atra v é s de um
       No que diz respeito à derradeira ob­            plano progressivo cuja execução vem se n ­
jeção da CRT, prazo de financiam ento, é               do acom panhada e fiscalizada rigorosa-
claro que a in d ú stria nacional não pode­            m ente pelas autoridades com petentes. E
ria oferecer os m esm os prazos de finan­              isso, evidentem ente to rn a o re g istro sen ão
ciam en to , visto que operam com moeda                dispensável, pelo m enos secundário, m era
n a c io n a l e em nosso m eio não existe um a        form alidade. N inguém m elhor do que o
rêde b an cária que possa suportar finan­              Govêrno no caso, p ara saber de ciência
ciam en to s do p o rte que as organizações            própria da existência do produto sim ilar
cred iticias do exterior estão habilitadas             nacional.
a conceder.
                                                             Esperam os, sinceram ente, não ter que
       R e sta ria um a p alav ra m ais, apenas        voltar a debater públicam ente o assunto.
p a ra reb ater o pueril argum ento da CRT             A opinão pública já estará suficientem ente
de que n ão existe produto nacional sim i­             esclarecida. Às autoridades não tem os que
la r ao que p reten d e im portar, só porque           fazer nenhum apêlo, porque, defendendo
                                                       a indústria nacional, estarão elas sendo
não está até agora registrado.                         coerentes consigo m esm as, estarão d efen ­
                                                       dendo um a obra que é tam bém do Govêr
       O ra , o p ro d u to aí está , ao vivo, p a ra  no e que interessa profundam ente a eco­
os que q u iserem vê-lo. Se os observadores            nom ia nacional e aos nossos legítim os a n ­
da CRT houvessem visitado as fábricas                  seios de em ancipação tecnológica.
n acio n ais, tê-lo-iam conhecido, indepen­
d en tem en te da pesquisa perfeitam ente dis­               R io de J a n e iro , 21 de ju lh o de 1963
p en sáv el acêrca da existência ou inexis­
tên cia do registro.                                                        A DIRETORIA”

       A dem ais, é preciso considerar que não
se tra ta de um a in d ú stria com um , plane­

INSTALAÇÃO DE MAIS QUATRO MIL TELEFONES
                               EM CAMPINAS

                                  A G azeta — S. Paulo — 8-8-63

        — O problem a dos telefones em Cam ­            clu a em 15 m eses e não em 24, com o e s ­
 pinas foi solucionado graças à iniciativa              tipula o contrato.
 do poder público e à colaboração da em ­
 presa con cession ária, tendo sido instalados                Podem os inform ar agora que os servi­
 a té dezem bro últim o cerca de 5 m il apa­            ços de am pliação da rede externa de cabos
 relhos, abrindo-se logo inscrições para a             terá o seu início na próxima sem ana, com
 segu n d a etap a, com preendendo 4 mil apa­          a abertura de valas para a colocação de
 relhos. A encom en da do equipam ento para            dutos subterrâneos. Ésses trabalhos deve­
a segunda etapa foi feito em dezembro                  rão estar concluídos a té m arço de 1964.
de 1962 e, em ofício dirigido ao chefe do              Entretanto, terão êles que ser execu ta­
e x e c u tiv o cam p in eiro, a Cia. Telefônica       dos no decorrer da estação de chuvas, o
B rasileira fez essa com unicação para os              que, naturalm ente, ocasiona contratem ­
e fe ito s do d isp o sto no item 7, da clá u ­        pos e atrasos.
su la X V I, do contrato que estabelece um
prazo de 24 m eses para a execução das                       A emprêsa concessionária, porém, de­
ob ras a p artir da data da contratação do
forn ecim en to de equipam ento.                       senvolverá todos os esforços quanto ao
                                                       térm ino dos trabalhos até abril de 1964.
       P ortanto, o prazo contratual prevê a
con clu são das obras da segunda etapa em                    Aliás, para a execução dêsses traba­
dezem bro de 1964. E ntretanto, tudo leva              lhos de am pliação da rede externa, a Com­
a crer na possibilidade de serem concluí­              panhia já está providenciando a m obili­
dos os trab alh os no início do segundo tri­           zação de emendadores e ajudantes, uma
m estre de 1964 e, assim , salvo imprevisto,           vez que o serviço de em enda de cabos é
a con clu são dos serviços se dará cêrca de            altam ente especializado, exigindo pessoal
nove m eses an tes da data contratual. É               preparado. Entretanto, para êsse mister
p ossível que o em preendim ento se con­               a emprêsa já dispõe de escola onde êsses

                                                       elem entos são devidam ente instruídos e
                                                       especializados.
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