Page 20 - Telebrasil - Junho 1962

CURSO DE TELECOMUNICA­
ÇÕES N A ESCOLA DE ENGE­
N H A R IA DO ESTADO DO RIO
— "Correio da Manhã” —
— de 6/5/62 — Pará Telefônica. Depois, em pra­
A Escola Fluminense de Enge­
nharia iniciou, êste ano, um Cur­
so de Aperfeiçoamento em Tele­
comunicações, obedecendo ao se­
guinte programa: a ) projeto de
sistemas; b ) planejamento e pro­
jeto de obras civis; c) estudo
econômico de sistemas; d) equi-
*??men^os comunicações e de
força; e) tráfego; f ) operações;
g ) administração de sistema; h)
exploração comercial dos siste­
mas; i ) aspectos jurídicos dos
sistemas de telecomunicações.
O curso, aberto a cem alunos
(dependendo de concurso de ha­
bilitação), durará 24 semanas,
vinte de aulas ministradas na
sede da Escola Fluminense de
Engenharia e quatro de estágio
no Instituto Tecnológico de Aero­
náutica, em São José dos Cam­
pos, São Paulo.»
A IN D A O SERVIÇO TELEFÔ­
NICO DO PA R Á
— "O Jornal” — 25/5/62 —
«O governador paraense e o
prefeito de Belém, estiveram, on­
tem, com os diretores da Erics­
son do Brasil, mantendo palestra
sobre a instalação de dez mil te­
lefones na Capital do Pará. A ci­
dade de Belém, com mais de qua­
trocentos mil habitantes, possui,
atualmente, apenas quatro mil
telefones, isso é, 1%. Dessa per­
centagem, cêrca de 0,2% é de
telefones utilizados por reparti­
ções públicas. Em declarações à
imprensa o Governador afirmou
que pretende instalar imediata­
mente, 1.800 telefones em Be­
lém, contratando esse serviço
com a própria emprêsa local, a
zo mais longo, instalará dez mil
aparelhos, para isso já tendo
mantido entendimentos necessá­
rios com a Ericsson do Brasil.»
O INVESTIMENTO HUMANO
: Publica o jornal carioca «O
Globo», em sua edição de l 9 de
junho último, o seguinte artigo,
assinado pelo Professor Eugênio
Gudin:
«Duas vozes de homens emi­
nentes voltaram a pôr em foco
o grande — o maior — proble­
ma nacional: o problema do ele­
mento humano.
Em recente discurso pronun­
ciado em São Paulo, o Embaixa­
dor Lincoln Gordon, referindo-se
à melhoria da produtividade e
à melhor distribuição da renda,
acentuou a necessidade
«de ênfase no investimento so­
cial ao lado do econômico, por­
que SEM M ELH O RIA DO CA­
P IT A L HUMANO, especialmen­
te das condições de saúde, edu­
cação, etc., as estradas, a ener­
gia e a água não atingem todo
o seu potencial».
De outro lado, falando à So­
ciedade Americana de Diretores
de Jornais em Nova Orleans, dis­
se o Sr. Carlos Lacerda, referin­
do-se à premência do problema
humano na América Latina:
«Não me refiro ao processo,
naturalmente lento, da pasagem
de várias gerações pela escola.
Refiro-me à imediata concentra­
ção, dentro de um ano ou dois,
de facilidades para a educação