Page 30 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1961
P. 30
MAIS 500 TELEFO N ES EM ARAÇATUBA, " R ecentem ente a C â m a ra dos D eputados
ESTADO DE SAP PAULO
em substituüvo que apresentou a projeto*
("E stado de S. Paulo, 12-10-61 )
oriundo do Senado F e d e ra l, aprovou um Co
A C âm ara M unicipal rejeitou o veto do
P re fe ito à le i 727, de 23 de se te m b ro , que digo de T eleco m u n icaçõ es. “
a u to riz a a Com panhia T elefonica de Rio P re
to a in sta la r 500 aparelhos em A raçatuba- Não há que duvidar da n ecessid ad e d a
e a m ajorar suas tarifas. adoção de um código, pelo qual p assem a
De acordo com a lei, as novas tarifas - se reg er os serviços radiotelegráficos, te
sao as seguintes: residências e casas de ca lefônicos, de radiodifusão e telev isão , de
rid ad e, 390 c ru z e iro s; com ércio, 570 c ru form a a que os v ário s sistem as, já ex is
z e iro s. A em presa fica obrigada a colocar ten tes, e o u tro s que, no fu tu ro , se ja m ina-
dois telefones públicos, sem cobrança de - talados, se intercom uniquem com a p erfei
m ensalidades, nos B airros do P araíso e San ção desejada e p o ssibilitem com unicações
ta na. entre as v árias regiões do p aís.
A T elefônica foi ainda autorizada a a l O B rasil está desprovido de com unica
te ra r as tabelas de serviço nas seg u in tes ções telefônicas e, sendo as teleg ráficas, -
b ases: taxa de instalação, dois m il cru zei em in ú m ero s c a so s, p r e c a r ís s im a s , é fá
ro s, transferência de assinatura, m il cru cil aquilatar as vantagens,que advirão se
zeiro s; taxa de mudança externa, m il c ru o "código" e sta b e le c e r condições ad eq u a--
z e iro s; taxa de m udança interna, 500 cruzei das a um bom desenvolvim ento dos serv i
ro s; m ensalidade de extensão interna, duzm ços, estipulações técnicas que visem criar
tos e cincoenta cruzeiros; taxa de religaç® um sistem a eficieiite.
trezentos cruzeiros.
E ntretanto, o substitutivo aprovado pe
INICIADA A CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO la C âm ara dos D eputados d irig e -s e para
DESTINADO A CENTRAL TELEFÕNICÁ a estatização dos serv iço s, pois que, em
D E OLINDA um dos seus a rtig o s, da a União o m ono
pólio dos cham ados "tro n co s p rin c ip a is".
("Jo rn al do C om ércio" de Recife -
U-10-61") Em teleco m u n icaçõ es m uito ha a fazer,
como dissem os. T em , p o r isso , o poder
D urante o lançam ento da pedra fundamen público um vasto cam po p a ra desenvolver
ta l do edificio da cen tral telefônica de O lin os se rv iç o s de te le g rá fo s e te le fo n e s. Vol
da, o v ice-p resid en te da Com panhia T elefô te o govêrno fed eral su as v is ta s p a ra as
nica de Pernam buco, revelou que dentro de regiões ainda d esprovidas d e sse s m eios -
"poucos d ia s , todo o m a te ria l d estin ad o à s no de com unicações, execute-os ou incenti
v as c e n tra is telefônicas do Recife e Olinda 7 ve sua execução onde se fizer n ecessária
chegara ao porto desta capítal,assegurando Na realização de novas o b ra s , que liguem
o term ino dos serviços nos prazos já fixa o norte - tão desprovido de telefones —
dos". ao centro e ao sul do p aís, o govêrno fede
ra l poderá v ir a a d q u irir a ex p eriên cia ne
 solenidade de ontem , em Olinda, e s t i cessária para, se conveniente,, um dia, -
v eram p resen tes, além de d ireto res da Com pensar, então, em d e sa p ro p ria r e adm i -
panhia Telefônica de Pernam buco, o prefei n istra r o que existe e foi realizad o p e la
to B a rre to G uim arães, veread o res olínden- iniciativa privada que o executa fora das
s e s e o engenheiro responsável pela cons injunções p o líticas.
tru ção do novo edifício da central telefônica.
O direito.de fazer e, até, o de encam
Já com suas e stru tu ra s concluídas, o pré par os serviços que, porventura, não es
d io d a c e n tr a l te le fô n ic a de O linda t e r á , ago* tiverem servindo satisfato riam en te, já é
ra , iniciada a construção das suas paredes e inerente ao poder público. R etenha o go
su b -so lo onde ficarão localizadas as m áqui verno êsse d ireito , m as deixe que a Inicia
nas. tiva p a rtic u lar ajude o p ais, já que o m es
mo poder público tem in ú m eras o u tras -
TEL E C O M U N IC A Ç Õ E S responsabilidades e um cam po v a stíssi
mo, inexplorado, abandonado m esm o, co
P u b lic a o jo rn a l "A G azeta", de S. P a u mo e o norte do país, com p recaríssim o s
lo , e m s u a e d iç ã o d e 18 do c o r r e n te , o s e m eios de com unicações telefô n icas ou te
guinte: le g rá fic a s.
Um outro ponto que se recom enda sej a
retirado do projeto da C âm ara é o que o-
briga as P re fe itu ra s a ad q u iriem a ç o e s