Page 34 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1961

n*nte primitivo.
Em sua opinião, o Sr. Alfredo Pereira
da Silva isolou o d isp ositivo daquele a que
estava sujeito, segundo o qual a transferen
cia de telefone de negócio é admitida desde
que para-outro negócio, nas condiçoes pre­
v ista s. Com isso , o impetrante chegou à
conclusões "im compativeis com a integrida
de da autorização”
”Nao ex iste, in casu . a sucessividade
de negocios m as a mudança da d estin a ça o
do telefone de negócio para residencial” —
concluiu o m agistrado.
SERVIÇO TELEFÔNICO DA BAÍA
('‘Estado da Baía" - 17-11-61)
* Ate 7 de abril de 1961 estarã concluída
a lig a çã o da estacão telefônica da TEB-àS a ,
com o funcionamento dos aparelhos dc bsir-
ro co m ercia l — declarou o presidam», da
em presa.
Grande parte do ^aterxdi qu^ seio. u.—lí.
zado para a ligação do novo e moderno s is -
tem a telefón ico Salvador ia " es
ta Çapitai, estancio montagem aepen-
dendo da conclusão das diversas estações.
O prédio central, que vem sendo cons -
truído na Fonte Novaydeverá ficar concluído
n e ste s próxim os 30 d ias, dentro das pror­
rogações ja* concedidas à firm a encarre­
gada da sua construção.
O S r . Erwin Mongeroth, informou à r<^
portagem , que a cidade de Salvador contará
com o seu novo sistem a de telefones ate 31
de dezem bro de 1962, estando para tanto a
em p resa tomando todas as providencias no
sentido de que tal objetivo seja alcançado, -
principalm ente, com o financiamento, agora,
conseguido pelo Governo do Es tado,para fa­
zer face às desp esas de montagem do equi­
pamento e funcionamento.
Os prédios das estações intermediárias,
uma das quais em Amaralina, estão s e n d o
construídos, sendo que este tem conclu s ã o
prevista até abril do próximo ano.*
TSFNÇÃO DE TRIBUTOS PARA IMPORTA­
ÇÃO DE EQUIPAMENTO t e l e f ô n i c o
Publica o "Diário Oficial", seção I, de
22 de setem bro de 1961 a L ei n9 3.956 - de
1 1- 9 - 1961, que concede isenção dos im pos­
tos de importação e de consumo para os equi­
pamentos telefónicos a serem importados pe­
la s C ias. T elefónicas de Rio Preto (licenças
nç D. G .5 8 -4 . 361-4.402, D .G . 58-4.365-4.406 públicos, seja sob a fórma de sinecuxas, -
e D . G . 5 8 - 4 . 366-4.407, Telefónica P iraci
c a b a S . A. (lic . n9 D. G. 5 8 -4 6 5 -4 .5 5 2 ), Em
presa T elefónica P aulista (lic . n9 D .G .58-
4 . 3 6 7 - 4 . 4 0 8 ) , Companhia T elefónica de -
Borda do Campo (lic , n9 D. G. 58-11. 348-
13.721), Sociedade Telefónica do Paraná,
S . A. (lic . n? D . G . - 5 8 - 4 . 3 7 2 - 4 . 4 1 3 ) , d e s ­
tinados ao serviço urbano de São Jose do
Rio Preto, P iracicaba, P resid en te Pruden
te, Santo André, no E stado de^ Sao Paulo e
Maringá, no Estado do Parana.
É também,concedida, isenção dos im ­
postos de importação e de consumo e da s
demais taxas aduaneiras, exceto a de Pre
vidência Social, à importação de um con -
junto telefónico autom ático, constante da
licen ça n9 D . G. - 5 6 - 4 7 . 6 6 3 - 4 6 . 895,^ e m i­
tida pela CACEX, destinada à T elefónica
de Lim eira S . A . , na cidade de L im eira,E s
tado de "São P au lo, e a L ei n$ 3 . 9 6 4 - de
de setem b re j.ô >.961, que con ced e isen -
áo dos im postos de im portação e de consu
mo, excetuada a taxa de despacho aduane^
ro de 5% (cinco por cento), para o equipa
+o constante da licen ça n9 D . G . -58 -
d h õ - I l E 1 ? *• * * * Hf* T o
7' Exterior a ser importado pela O r-
_^ução T elefónica do Paraná S . A . pa -
* a ina^^^..^ iíeiv-yw uc icicíuuba,.
cida de de Apucarana, Estado do Parana.
"INIMIGO DO GOVÊRNO NÃO PRECISA
FALAR EM TELEFONE"
O Deputado José Joffily, em d iscu rso
pronunciado recentem ente na Camara dos -
Deputados, abordou o problema relacionado
com a estatização do serv iço telefónico, ce
mentando, inclusive, fatos ocorrid os em Co
rumbá e Campo Grande, onde a política che
gou a fazer do telfone arm a de p ressã o .
D isse, muito judiciosam ente o oractor,
em seu discurso:
É preciso que a opinião pública se m obi-
lise para dar combate ao "nacional em pre -
guismo"-, sob pena de verm os o Estado lan­
çar seus tentáculos sobre todas as ativida -
des económ icas, exigindo do contribuinte um
esforço brutal para pagar os "déficits" das
em presas governam entais. Será que já não
bastam os 72 bilhões de cru zeiro s consum i­
dos pelas em presas portuárias, ferroviá —
rias e de navegação exploradas pela União ?
Só a livre iniciativa pode assegu rar o'
progresso real das nações. A socialização
so interessa aos exploradores dos cofres -
quer a base de empreitadas e fornecim en -
tos."