Page 21 - Telebrasil - Junho/Julho 1961

- os futuros^adquirentes, in scritos pos
terlorinepte a sanção da primitiva l e i , -
pagarão a empresa 1 60. 000.00 por te le ­
fone instalado; - as mensalidades e ta­
xas do serviço serão as seguintes:
a) - Telefone res id e n c ia l^ -^ 380,0Q;
b) - Telefones p arao comércio, indus­
tria e profissões liberais -
?» 520, 00;
c) - Telefones rurais, quando d iretos,
^ 500,00; quando indiretos, 'A -
600, 00.
TELEVI3&0 INTERCONTINENTAL EM 1962
("Correio da Manhã" de 7-7-61)
As Américas poderão in ter -
cambiar programas de televisão e comu­
nicações telefônicas com a Europa por
meio de s a te lite s , em meados de 1962.
Trata-se apenas de um seryiçç experi -
mental, porem, chegar-se-a rapidamente
a estabelecer ligações permanentes en­
tre os dois continentes.
Representantes do B rasil, -
Estados Unidos, Alemanha Ocidental,
França e Grã-Bretanha decidiram, no de
correr de reuniões que acabam de r e a ll
zar em Paris, tomar parte em ta is prõ
vas.
0 s a te lite a ser construído tar a in iç ia tiv a p a rticu la ro s recursos
pela "Ameçican Telephone and Telegraph
C o."x sera lançado pela JíASA (Adminis­
tração Nacional de Aeronáutica e do Es
paço) e pesara 60 Kgs., evçlucionando-
a 8 mil Km. de,altura. Sqra do tipq -
"a tiv o ", is tq é, recebera, ampliara e
retransmitira as ngnsagens ou imagens
que receber, , contrariamente ao Eco I ,
primeiro s a te lite desta natureza lan­
çado ao espaço, que se lim ita a r e f le ­
t i r e ampliar os sinais recebidos.
TELEFONES AUTOMÁTICOS BC BRASIL (ATS)
DMA SMPRÊSA ZuZ SS DZSKIíVOLVE
das a Telebrasil pelo Sr. K. Finnex, ~
Diretor-Gerente da Telefones Automati­
cos do Brasil S.A. (A .T .E .)X aquela fá
brlca de equipamentos telefô n ico s, já
estabelecida em São Paulo, se apresen­
ta d o momento nas seguintes condições:
ate o fim do corrente ano seu in v e s ti­
mento no Brasil sera de ua milhão e,se
tecentas mil lib ra s ; o terreno da fá-~
brica mede 56.620 metros quadrados; os
e d ifíc io s ja constçuido§ tem 6.743 me­
tros quadrados de area u t il e ate fins
de Julho do corrente ano haverá mais -
4*059 metros quadrados disponíveis; a
fabrica produjira exclusivamente equi­
pamento telefô n ico ; no momento, a fá ­
brica qmprega apenas 100 empregados, -
mas ate meados de 1962 mais 900 opera-
rio s estarão,trabalhando; a capacidad«
in ic ia l da fabrica sera de 30. 0Q0 te r­
minais e 44.000 aparelhos telefôn icos
por ano, podendo a capacidade de prodi
çao ser çlevada para 80,mil linhas po:
ano; a fabrica produzira equipamento
automático do sistema Strowgor (passo a
passo) Q do sistema Cross-Bar A.T.E. -
5005; a nova fábrica está preparada pa­
ra ,produzir equipamento com $0% de con­
teúdo nacional no corrente ano o com -
85* em 1962.
A A.T.E., alem das 11 fabçi -
cas que possui na In glaterra, tem fabçi
cas em Portugal, A frica do Sul, Austra­
l i a , índia, Nova Zelandia e agora no -
Brasil.
Logo que "T eleb ra sil N oticiá ­
r io " reçeba informações semelhantes
quanÇo as demais fabricas de equipamen­
to Ja estabelecidas no B ra sil, sera com
o maior prazer que divulgaremos ta is da
dos.
INSTALADAS EH CAMPO GRANDE MIL NOVAS
LINHAS AUTOMÁTICAS
Falando em Campo Grande, no -
Estado de Mato Grosso, no dia 1Q do
maio, por,ocasião da inauguração do cen
tro automático lo c a l, o Dr. Humbeçto -
Neder, D iretor da Companhia Jelefonica
lo c a l, teceu considerações sobre o pro­
blema nacional de telecomunicações, de­
monstrando que a crise pode ser re s o lv i
da, a contento gera l, sempre que seja -
possível obter-se das autoridades a ne-
oessaria compreensão para o atendimento
de condições mínimas capazes de f a c i l i ­
indispensavefs que a situação venha a -
recomendar. Disse, naquela oportunidade,
o Dr. Humberto Neáer:
, "Pela segunda vez, no curso dos -
últimos quatro anos, reunimo-nos -
autoridades, acion istas, pessças
gradas e d ireto res desta empresa
neste salão, para proceder a inaugu
ração de mais m il novos aparelhos,"
grande parte dos quais Ja em pleno
funcionamento"
Finda-se assim, uma lu ta i n i ­
ciada em 1956, quando solicitam os à
SUMOC a licen ça para a importação, is to ,
um ano antes de inaugurarmos os nossos
serviços, o que ocorreu a 26 de agosto
de 1957.
Termina, também, para esta
Companhia a era dos equipamentos impor­
tados para Centrais T elefôn ica s, v is to
que, por decisão das^autoridades supe -
r io r § s , nao mais sera permitida a entra
da d e s s e ja a te ria l, devendo d'ora por -
diante todas as ampliações u t i l i z a r/ I 1 C l4* ^^a^^a_____ ^iA**
t e r ia l fabricado no Pai
pesar de onerar senslv
custo, merece de todos o mais incondi -
cion al aplauso, e is que s ig n ific a lib e r
tar a Naeao da necessidade de tra zer dê
fora um dos elementos v it a is para o seu
desenvolvimento e segurança, que é o e-
quipamento para telecomunlcaçoes.
0 que hoje entregamos ao pú­
b lic o e se inòorpora ao seu patrimônio,
com as demais partes componentes do sis
tema, ta is como cabos subterrâneos ê