Page 7 - Telebrasil - Agosto/Setembro 1961

seu prim eiro ano £e e x is tê n c ia ,
o problema comum as grandes c i ­
dades: f a lt a de te le fo n e s .
,Em alguns seto res da cid ad e,
so se consegue te le fo n e ,atraves
de "p rio rid a d e " com p o lít ic o s -
in flu e n te s . Caso c o n tra rio , t e r
se-a de in screver e ,aguardar. -
numa longa f i l a , Aate que o De­
partamento TeleÇonico de B rasí­
l i a toce providencias para "des
congestionar" os cabos.
M3 ap essoas que estão aguardan
do há uã ano o seu te le fo n e
con fe3Sou o chefe da D ivisão Co
m ercial daquele departamento, ã
crescentando qug nao sabe quan­
do essas providen cias poderão -
aer tomadas.
De acordo coa ex p lica çõ es dês
se cn efe, o a n tigo DTDI não prê
viu eratamente as necessidades'*
de te le fo n e s nas super-quadras,
não teve en conta, §obretudo,as
necessidades do comercio que -
cccfcra e constava do Plano P ilo
to de Lúcio Costa - se in s ta la ­
r ia aàs super-quadras.
Coe a in sta la çã o das c§sas co
a e r c ia is , esgotou-se o numero -
de cabes subterrâneos, nãc po -
dende a coapannla, agora, aten­
der acs p articu lares*.
ÀlaCMuduOCrnS SãCURACIDCS
0 'E s ta le de 5ào P ^ u lo", em sua e-
dicão de 3 de setencro ú ltim o, pu blica
a íntegra dos Decretes faixados pelos -
P r e fe ito s de Santo Ânlre (D ecreto no -
1*320, de 23-6-61), Sãc Bernardo do Can
po Decreto n* 3 * 7 ;, São Caetano do §u l
(Decreto n= 1.232, de 21-6-61) e Maua -
(Decreto n= 213, de 22-6-61) fixan d o o
v a lo r dc autcfinançiamento a ser e x i g l -
dq dos fu tu ros -su a rio s pela C ia. ? e le -
fcn ica de Bcrda do Campo, no momento em
Pfnnad* em ampliar a capacidade de suai
redes para o dobro da b o je e x is te n t e , -
de so rte a atender ao eleyado numero de
pretendentes in s c r it o s e a demanda re -
g ls tra d e .
Xas ;- a tr o lo c a lid a d e s , de acordo
ccm os re s p e c tiv o s D ecretes assinados -
pelos P r e fe ito s Csvalco Cimener. Lauro
Somes, Anacietc Caa^anella e a l i o Ber-
a a rd i, a p a rtic ip a ç a o do in teressa d o no
te le fo n e , por lin h a a ser in s ta la d a , se
ra de 90. 000,00 (noventa a i l cru r e i -
r o s ).
Digna de r e g is t r o a e s c la re c id a de
te ra 4n a 'ã c daquelas a u torid a d es, em de^
correncia, a região servida pqla T elefô
nica de Borda do Campo, que ja dispõe -
de ex celen te s e r v iç o (contando, mesmo,-
coa o serviço,d e discagem d ire ta para -
as cidades preximas e São ra u lo , in c lu ­
s i v e ) . poder ser apontada como a melhor
aparelhada, qc p a is , no s e to r de coaunl
cações t e le fô n ic a s , fa t o que não o c o r r i
em outras r e g iõ e s , ainda não tem havido
a mesma compreensão e boa vontade por -
parte dos adm inistradores.
S2RVIC0 DE TgLEFOKSS PARA 0
PCRTC DE RECIFE
("D iá r io de fernanbuco" 6-9-61)
A Administração do Porto de .Reçir-
f e publicou, ontem e d ita l no‘ "D iário -
O f i c i a l " do Estado de Pernambuco, a-
brindo a concorrência para instalação
de yta centro te le fô n ic o ligando seus -
diversos departamentos.
,As propostas, serão recebidas até
o proximo dia 2^ de outubro, as 15 ho­
ra s, quando serão abertas na'presença
dos concorrentes e interessados.
De acordo coa o e d it a l, as empre­
sas proponentes deverão es p ecifica r -
condições de pagamento, prazo de garan
ia de funcionamento e va rios outros -
tens lig a d o s a conclusão dos serviços.
Os esclarecim entos julgados neces
s á rio s por parte dos interessados pode
rão ser procurados na Administração dõ
Porto de R e c ife - Divisão de Obras e
Aparelhaaento.
COMO FPMCIOKAM OS CORREIOS NA
ALEHAHHA
("D iá r io de Minas" 10-9-61)
A^acentuada f a l t a de mão de obra
na Republica Federal da.Alemanha tam­
bém se fa z s e n tir no domínio dos cor­
r e io s , obrigando a execução de um gran
de programa de ra çio q a liza çã q . Esta rã
c io n a liz a c ã o tambçm e necessária por
outro m otivo: o numero das remessas -
p o s ta is aumentou espontaneamente. Em -
1950 os c o rre io s alemães transportaram
3 ,5 b ilh õ e s de cartas;
A ENGRENAGEM
"Os sacos coa_o conteúdo das caí
xas c o r r e io são despejados na no
va in sta la çã o . Percorrem primei­
r o a seção da separação de forma
to s que e x c lu i envelopes demasia
do pequenos, demasiado graqdes ã
demasiado grossos. Estes tem de
ser selecionados e distribuidos
manualmente. As cartas normais e
os caçtões p o sta is são colocados
por maquinas esp ecia is na devida
posição para seremAcarimbadas e
d is tr ib u íd a s automaticamente. A-
dotou -se um novo ^sistema de sele­
ção por flu o re s c ê n c ia . Todos os
s e lo s alemães terão uma parte da
impressão em corante fluorescen­
te de maneira a reagirem a raios
u ltra v io le ta s . Dispositivos eie-
tço n ico s v e r ific a m a posição do
se lo no p o s ta l ou na carta e a-
cionaa as ca rta s e os p ostais na
devida posição.
,A próxima fa s e do trabalho e a
maquina de c o d ific a ç ã o . Funciona
r io s e s p e c ia li zadqs transformam**
os endereços em numeros de a
quatço c ifr a s . Esta codificação
e_a unica parte do processo que
não pode ser automatizada. Como