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Mônica Cotta Piercenti

Tudo começou num sobrado, instalado •

na antiga Rua 13 de Maio (hoje Rua Can­

cioneiro de Evora), Alto da Boa Vista. Fun­

dada em 30 de março de 1965, com razão

social de Ameia) Ltda., a empresa alugou

o primeiro galpão no ano seguinte, na Rua

Américo Brasiliense 1863, Chácara Sto.

António. Em 1967, incorporou a Naitel,

tornando-se sociedade anónima com capi­

tal inicial de CR$ (novos) 90.000,00. Sua

aparição no mercado de eletro-eletrónicos

ocorreu com um conversor de ondas cur­

tas DX-l 1, para tran&formar qualquer auto-

rádio em eficiente receptor de 11 faixas. Até

hoje, muitos clientes pedem que o produto

volte a ser comercializado, principalmente

rádio-amadores e moradores do interior.

Animada pelo sucesso e não dispondo,

os auto-rádios da época, de faixa em PM,

para eles a Anielco desenvolveu outro con­

versor: novo sucesso, a despeito de então

somente existir, em São Paulo, uma estaáo

com FM (Eldorado). Desde o início de suas

atividades, a Amelco já demonstrava sua

vocação para o crescimento, preferindo

arriscar-se em “novidades . Acrescentando,

a cada ano. novos produtos, desde o início

a empresa apresentou crescimento seguro As noms tnstalaçõn fabris da Amelco. m> município paulista do Embu

e constante.

Originalidade, marca cio sucesso tusiasmados com sua utilidade. Inicialmen­ de caixas “sem fio”, com boa qualidade de

te, o intercomunicador “sem fio” utilizava som para música ambiental em residências,

Segundo Hans Belck, os produtos de apenas um canal e foi vendido em pares escritórios, hotéis e clubes.

qualidade Amelco são frutos de absoluta visando o uso doméstico. Foram os próprios O mais recente produto da linha ‘‘sem

autonomia tecnológica e com originalidades clientes que começaram a usá-lo nos seus fio” é um porteiro eletrônico que aproveita

técnicas sempre patenteadas. Cada equipa­ escritórios, obrigando a Amelco a desenvol­ a fiação da campainha existente na residên­

mento desenvolvido tem sua história, como ver modelos com até 11 canais. cia e permite comunicação instantânea e

o intercomunicador sem fio, utilizável co­ Os primeiros aparelhos usavam modu­ duplex entre qualquer ponto da casa (onde

mo “babá eletrônica”. Este produto fora lação em amplitude (AM). Para melhorar existir tomada elétrica) e a unidade exter­

criado anteriormente, para uso próprio, em o desempenho, passou-se a usar FM. O de­ na. Da linha “sem fio”, a Amelco fabrica no-

1960, ano em que nasceu o primeiro filho senvolvimento subseqüente e natural foi um je mais de 40.000 aparelhos/ano.

de Hans: Andreas, hoje com 23 anos. (Ele sistema de transmissão de música “sem

tem outros filhos, Mônica e Alexander, nas­ fio”. Caixas acústicas, compostas de recep­ Produtos diversificados e exclusi'°s

cidos em 62 e 64). tor em FM, amplificador e alto-falante, cap­

A “babá eletrônica” funciona através de tam a portadora vinda pela rede elétrica, Para não ficar na dependência de ape­

onda portadora, lançada na rede elétrica re­ solução prática pois transforma qualquer to­ nas uma linha de produtos, a Amelco m

sidencial, assim dispensando fiação. Ami­ mada elétrica numa fonte de captação do cuidou de diversificar. Para clientes Que 1

gos de 1 lans viram a inovação e ficaram en­ sinal. Um emissor pode alimentar dezenas podiam utilizar o sistema sem fio Pü!

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